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Minha trajetória me faz não apresentar nenhuma religião específica e até ter certo nervoso de um dia eles terem uma fé que seja cheia de regras, que não sejam tolerantes, que achem que só existe um caminho para sei lá onde... Aqui um pouco do que fazemos é por demanda espontânea, de explicar o que pergunta. Acho que minha religião mesmo é a pachamama rs. Bom tema pra um texto, mas já falei um cado sobre isso aqui, especialmente na temática sobre a morte.

Eu implico com o termo gatilho também, mas não consigo não falar, ele resume muito muita coisa.

Preguiça eterna de tudo, mas estou tentando escolher mais quando ter e quando vence-la. Rs

Nomes não posso falar muito pq escolhi um bem antigo mas que acabou voltando a moda (na minha perspectiva depois de eu ter escolhido rs) e um outro que gera um tanto de preguiça de corrigir as pessoas. Espero que ele goste do nome dele quando crescer.

Amei a dica do show. Assim que organizar rede de apoio vou tentar ir. Poderíamos fazer um bonde das divinas hein?

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Meus sogros insistiram muito pra batizar as crianças, bati o pé; tenho traumas ligados à igreja, odiava a obrigação de ir aos domingos, repeti a catequese tantas vezes que em algum momento meus pais aceitaram que não ia adiantar, eu perguntava com frequência o que precisava fazer pra ser excomungada (já que já tinha sido batizada), fazíamos reuniões familiares semanais pra conversar sobre Deus, sobre como estávamos e ler trechos de uma séries de livros “a Bíblia ilustrada para crianças”, quando adolescente eu decidi que conheceria o máximo de religiões pra decidir qual era a minha, frequentei templo budista, universal do reino de Deus, centros espíritas, terreiro de umbanda, até um grupo de filosofia à maneira clássica (que durante um tempo encarei de maneira religiosa mesmo) e nada disso me trouxe o conforto e as respostas que eu buscava. Hoje em dia gosto de entrar em igreja católica (teve um tempo que abominei), acho graça em saber tanto sobre santos, passagens da bíblia e toda sorte de rituais que aprendi com minha avó, mas ainda não senti a menor necessidade de falar sobre religião com as crianças, volta e meia solto “pelo amor de Deus” “minha nossa senhora da penha e do perpétuo socorro” ou “Jesus Maria e José” mas as crianças acham graça e devem pensar que são só mais coisas que a mamãe fala como “uai” e “trem” haha. Mas não falar de religião não significa que não fale sobre fé, sobre as coisas que eu acredito, pra além dos credos e espaços religiosos, também falo quando perguntam algo específico que cada pessoa acredita numa coisa, por enquanto tô salvando elas do trauma de conviver com o Deus do antigo testamento, que durante muitos anos achei que ficasse me vigiando até dentro do banheiro e julgando tudo que eu pensava, vamos deixar que elas construam novos traumas, talvez por não terem sido batizadas, ou não terem tido as orelhas furadas.

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Me reconheci muito no seu relato, carol!

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Eu penso se essa necessidade minha de falar sobre religião, não seja na verdade a sementinha que foi plantada em mim durante anos e que deixei morrer, querendo voltar a viver. O meu inception particular. Por outro lado tbm penso que posso estar privando minha filha de algo que ela pode vir a gostar. De estar em inserida em uma comunidade, algo que sinto falta. Enfim é um assunto q rende demais. Adorei saber a sua opinião e trajetória nesse tema. Obrigada por compartilhar 🫂😘

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Muitíssimo atrasada por aqui, mas por motivos nobres rs.

Catarina, eu ri demais com "o que minha filha vai cantar ou pensar quando estiver em uma situação de total descontrole, quando não sobra nada além de rezar?". Eu fui batizada na igreja católica, mas não fiz primeira comunhão por escolha e meus pais não me pressionaram em nada. Também fui apresentada a diversas outras religiões pela minha família. Não me senti desrespeitada pelo batismo ainda bebê, rs.

Pri, me identifiquei! Eu só do time: lápis e rímel (de vez em quando um blush e cada vez mais raro um batom). Quando tenho uma ocasião especial, eu simplesmente não sei o que fazer!

Marcelinha, sabe um nome que nunca vai voltar à moda??? SOLANGE. Não sei se você já acessou, mas o IBGE tem esse link com um censo de 2010 (já bem antigo), que dá para ter uma ideia da popularidade desses nomes nas décadas passadas. Solange teve seu auge entre os anos 60 e 70 - deve ser por isso que só conheço idosas com o meu nome haha. O link é este: https://censo2010.ibge.gov.br/nomes/#/search

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