Newsletter sobre comparações, guiar um ser humano em puberdade, comemorar uma data especial, regular as expectativas e a lista infinita de tarefas. E mais dicas do peito, com as crias e sem as crias.
Todos os textos me fizeram pensar que o assunto geral era sobre as expectativas, fiquei pensando que é engraçado que a gente use a expressão “criar expectativa” porque criar é um verbo tão lindo né, a gente cria crianças, cria plantas, animais, textos, desenhos, receitas e cria também expectativa, a espera, o desejo de que algo venha a ser, acho que quando a gente começa a criar algo realmente não tem como ter muita coisa além da expectativa, mas no criar a gente age, não tem como criar algo apenas na espera porque aí a coisa se cria sozinha, sem nossa ação. Tem aquela frase de que “a expectativa é a mãe da frustração”, mas acho que tem beleza até no frustar a espera daquilo que se desejou, no fim das contas frustar é só um contratempo no criar: as listas, os planos de viagem, as crianças, os 20 anos juntos, as redes de apoio. Esperar que as coisas saiam do jeito que se imaginou é confortável, acho que precisamos disso em certa maneira, mas também é bom ver que as ações que vamos tomando vão criando novos cenários.
Obrigada pelos textos meninas, vou passar um tempo aqui ainda refletindo sobre essas coisas.
Adorei a sua reflexão, Carol! Faz muito sentido mesmo pensar sobre o frustrar e a importância de não estarmos sempre na nossa zona de conforto. Fiz esse texto com esse vies de evitar frustrações porque, nesse caso, acho que recair na zona de conforto também tem sua importância. Muitas amigas já me relataram que preferem deixar de viajar do que o trampo de viajar com as crias. O mesmo com sair pra comer fora. Entao foi mais num incentivo mesmo, viaje sim, saia pra comer sim, com menos frustrações do que parece ser... mas de qualquer forma, muito bom ver por outro vies isso também! 🤍
Complementando o texto da Catarina aqui.. tenho meus privilegios na maternidade, como ter minha mae morando no meu prédio e podendo passar grande parte das manhãs comigo. E tambem uma ajuda paga para arrumar a casa e dar uma geral na limpeza. Mas as vezes me pego pensando o que é privilegio... se isso não seria uma condição muito básica que todas as mães deveriam ter. Sei lá, chamar de privilegio de algum modo me faz me sentir reclamando de barriga cheia:olha ela, privilegiada, e ainda reclamando. Acho que o texto trata justamente disso. Mas acho que é algo que precisamos falar mais, pensar mais sobre. Me contem o que acham disso tudo!
Seguindo o pedido da Cat, aqui têm dificuldades no meu maternar sim, mas tem muita facilidade também. O ape que a gente mora é da avó do meu filho, então não pagamos aluguel. Eu tenho um emprego público que me garantiu licença de 6 meses e mais 1 mês de férias, além de uma chefia super compreensiva com questões da maternidade e estabilidade salarial durante a pandemia. Avós que moram perto e com certa disponibilidade de participar e ajudar.
Todos os textos me fizeram pensar que o assunto geral era sobre as expectativas, fiquei pensando que é engraçado que a gente use a expressão “criar expectativa” porque criar é um verbo tão lindo né, a gente cria crianças, cria plantas, animais, textos, desenhos, receitas e cria também expectativa, a espera, o desejo de que algo venha a ser, acho que quando a gente começa a criar algo realmente não tem como ter muita coisa além da expectativa, mas no criar a gente age, não tem como criar algo apenas na espera porque aí a coisa se cria sozinha, sem nossa ação. Tem aquela frase de que “a expectativa é a mãe da frustração”, mas acho que tem beleza até no frustar a espera daquilo que se desejou, no fim das contas frustar é só um contratempo no criar: as listas, os planos de viagem, as crianças, os 20 anos juntos, as redes de apoio. Esperar que as coisas saiam do jeito que se imaginou é confortável, acho que precisamos disso em certa maneira, mas também é bom ver que as ações que vamos tomando vão criando novos cenários.
Obrigada pelos textos meninas, vou passar um tempo aqui ainda refletindo sobre essas coisas.
Adorei a sua reflexão, Carol! Faz muito sentido mesmo pensar sobre o frustrar e a importância de não estarmos sempre na nossa zona de conforto. Fiz esse texto com esse vies de evitar frustrações porque, nesse caso, acho que recair na zona de conforto também tem sua importância. Muitas amigas já me relataram que preferem deixar de viajar do que o trampo de viajar com as crias. O mesmo com sair pra comer fora. Entao foi mais num incentivo mesmo, viaje sim, saia pra comer sim, com menos frustrações do que parece ser... mas de qualquer forma, muito bom ver por outro vies isso também! 🤍
Ai que delícia te ler nos seus pensamentos, elaborações… brigada!
Complementando o texto da Catarina aqui.. tenho meus privilegios na maternidade, como ter minha mae morando no meu prédio e podendo passar grande parte das manhãs comigo. E tambem uma ajuda paga para arrumar a casa e dar uma geral na limpeza. Mas as vezes me pego pensando o que é privilegio... se isso não seria uma condição muito básica que todas as mães deveriam ter. Sei lá, chamar de privilegio de algum modo me faz me sentir reclamando de barriga cheia:olha ela, privilegiada, e ainda reclamando. Acho que o texto trata justamente disso. Mas acho que é algo que precisamos falar mais, pensar mais sobre. Me contem o que acham disso tudo!
Seguindo o pedido da Cat, aqui têm dificuldades no meu maternar sim, mas tem muita facilidade também. O ape que a gente mora é da avó do meu filho, então não pagamos aluguel. Eu tenho um emprego público que me garantiu licença de 6 meses e mais 1 mês de férias, além de uma chefia super compreensiva com questões da maternidade e estabilidade salarial durante a pandemia. Avós que moram perto e com certa disponibilidade de participar e ajudar.