Divinas Tretas #40
Newsletter carioca sobre maternidade, mulheres e muito mais. Com dicas do peito para fazer com as crias e sem elas.
Oi pessoal, como estão nesse janeiro eterno? Por aqui chegamos com a segunda edição do ano.
Hoje viemos falar mais uma vez de como as garras do patriarcado influenciam a maneira como expomos (ou não) partes do nosso corpo e o que isso nos custa mental e emocionalmente. Refletimos sobre questões da primeiríssima infância, memórias que as crianças não tem (mas a gente sim e faz chegar nelas) e conceitos que ainda não alcançam (como a morte e tudo que isso implica). E por fim, pra fechar com chave de muita emoção, um texto cheio de saudade. Prepara seu lencinho, quem avisa amiga é.
Mais uma vez, esperamos que essa cartinha encontrem um lugar quentinho no seu coração e que você nos conte o que achou. A gente tem curtido muito as trocas que tem rolado por aqui.
Beijo nas crianças!
Copacabanenses
Quando eu falo a minha filha sobre nossas vivências em Copacabana ela assume essa expressão curiosa de quem se espanta por ter vivido alguma coisa da qual não se lembra nada - ou lembra muito pouco, sendo grande parte desse muito pouco constituída por memórias absorvidas de videozinhos e fotos da época. Saímos do apartamento de Copa quando ela tinha pouco mais de 2 anos e isso já faz mais de 3. Ou seja, ela já viveu mais tempo depois disso do que o tempo que morou naquele apartamento.
Para mim, no entanto, o cenário é oposto: aqueles foram os meus primeiros anos como mãe. Anos fundamentais. Anos que moldaram o início da nossa relação mãe e filha. Era eu e o meu bebê todos os dias vivenciando as idiossincrasias de um bairro turístico um tanto depredado e superpopulado. O amplo parque com entrada para uma mata, escondido em meio aos prédios, foi cenário de muitas manhãs. Tantas manhãs que se tornou parte da nossa rotina e acabou sendo eleito como o cenário da sua festinha de um ano. Não voltamos a esse parque desde que nos mudamos de Copacabana, visto que na nossa nova região os parques são maiores e melhores que aquele, e acaba que quando vamos pras bandas de lá ele não é prioridade.
Tudo aquilo que vivemos, parte tão fundamental dos primeiros anos de vida da minha filha, parte intrínseca de quem sou, para ela não existem mais. Ela não reconhece as ruas que passávamos todos os dias, os arbustos em que ela colhia florezinhas, os nossos parcos refúgios ao ar livre da época da pandemia. Não lembra mais, passou.
Assim como eu só tenho flashes do que foram meus primeiros anos de vida. Aqueles curtos 3 anos que vivi sob o mesmo teto que meu pai e minha mãe ao mesmo tempo, antes deles se separarem. Lembro de algumas coisas esparsas. Memórias nutridas por fotos e pelos registros de VHS. Lembro da janela do apartamento que dava para o rio, onde eu observava o vai e vem das canoas, que eu chamava de “canoias”. Essa informação, por exemplo, sei via meus pais, que me contaram tantas vezes que introjetei.
O que fica num ser em formação dos anos que se passam sem deixar memórias, me pergunto. Quanto daquela época está na personalidade da minha filha? Quais coisas moldaram sua forma de se relacionar com o mundo? O quanto da pandemia em casa ela leva para si que meu filho mais novo, que já nasceu pós-vacina, não vai levar? Essas são perguntas que me faço e que sei que nunca vou ter respostas. Minha curiosidade certamente vai buscar captar nas ações, nas decisões, nos trejeitos da minha filha alguma correspondência dos seus cuidados iniciais. Talvez eu veja numa escolha profissional, num hobbie, numa habilidade especial alguma particularidade que me remeta a algo - eureca, aí está o fruto daquilo que vivemos! Pode ser que seja só especulação. Pode ser que tudo aquilo não tenha mesmo nenhum reflexo nela e seja só grãos de areia numa praia enorme cheia de mar e conchas. Uma pedrinha num enorme muro de tijolos mais significativos. Mas em mim aqueles anos ainda ressoam e são pilares fundamentais da estrutura que me mantém de pé todos os dias.
Quando a endorfina bater, nada disso importará.
Esse mês, eu completo 6 meses de academia. Não sou a primeira nem a última millenial a começar a malhar (vejo um movimento maneiro de mulheres 35+ entrando na onda da musculação) mas tenho aqui meus 2 centavos sobre o mundinho fitness e minhas experiências nele.
A partir do momento em que comecei a seguir 2 ou 3 perfis dessa temática, o algoritmo do Instagram entendeu esse meu novo interesse e pronto: dá-lhe anúncios de leggings que escondem celulites e calcinhas (o negócio é gastar dinheiro pra parecer que a gente não tem tudo isso, o que pra mim não faz sentido algum), suplementos (alguns importantes mas a maioria dispensáveis) e profissionais da área, desde personal que abomina exercício que isola o músculo a nutri raiz e nutella. Bem como diz o meme, academia é um esquema de pirâmide: vc paga a mensalidade e em instantes se vê rodeada de ofertas e necessidades que não tinha antes. Algumas podem sim ter impacto no seu resultado, como uma orientação nutricional direcionada, um tênis que vai dar suporte pro seu pé na corrida, a famigerada luvinha de maromba que vai evitar calos e dores se você for, como eu, inventar de querer fazer barra, mas muita muita muita coisa é supérfluo pra caramba e nem todo mundo se dá conta disso. aí fica caro malhar mesmo…
Muita gente diz que não vai pra academia porque tem vergonha do corpo, que lá só tem gente sarada e que fica julgando quem tá fora do padrão mas nesse meio ano eu percebi que não é bem assim que funciona na prática (não pelo menos no horário de “psicopata” das 5h40 da manhã e nem no de “herdeira/home officer/mãe que deixa o filho na escola” das 13h30). O que mais tem é gente fora do padrão, que tá buscando ter um mínimo de saúde física pra suportar o mínimo de saúde mental. E que o julgamento tá muito na cabeça de quem fala isso, um auto-julgamento muito forte, que acaba por impedir a pessoa de se permitir estar ali.
Eu vivi (estou vivendo) essa própria jornada de vencer o auto-julgamento. Comecei indo malhar de legging até o tornozelo e camisetão (ao estilo anos 90, como dizem por aí) mas aos poucos fui vendo algumas mulheres (que estão mais pro corpo escultural da Vênus de Willendorf que a de Milo) aproveitando as possibilidades de seus corpos de short e top e isso me motivou a “ousar” (na minha cabeça isso era uma ousadia) a colocar um pouco mais de pele pra fora. Fui primeiro de short e camiseta, depois lancei uma regata no dia de superiores, até que num belo dia de 40+ graus do Rildi mandei um short e top. Nem levei a camiseta pra não ter chance de voltar atrás. Queria viver esse momento, entender o que tanto me impedia. E nada de mal me aconteceu. Não fui mais ou menos alvo de olhares, nem de homens nem de mulheres. A vida seguiu como sempre foi ali naquele espaço. E mais uma vez eu me vi vencendo uma barreira.
São barreiras que a gente mesma se coloca, muitas vezes por suposições que criamos do que esperam da gente, sendo que, sinceramente, ninguém tá nem aí. Na verdade, o que mais percebi depois que comecei a falar disso nas minhas redes sociais, online e offline, é que as pessoas ficam felizes por você. Se empolgam com a sua empolgação. Por vezes se sentem motivadas por ver mais uma mulher 35+ indo pra academia ficando musculosa ou pelo menos um pouco menos ansiosa.
Se você tá sentindo um comichãozinho de começar a malhar (ou dançar, ou correr, ou qualquer atividade que mexa com seu corpinho), apenas vai! Deixa a vergonha de lado e vai! Porque, como eu costumo dizer aqui, vergonha é bater na mãe ou roubar e não conseguir levar. De resto, quando a endorfina bater, nada disso importará.
A treta do corpo
Um dia uma amiga viu uma foto minha com a Sofia e mandou uma mensagem dizendo que achava ótimo ela não ligar de ficar com a barriga, que tava gordinha, de fora.
Entendi a mensagem da amiga, mas minha resposta foi simplesmente dizer que eu não falo do corpo da minha filha porque realmente essa não deve ser uma questão para mim, e muito menos para uma criança.
Impressionante como somos condicionados desde cedo a ter “um corpo para nossa roupa”, não é mesmo?
Atire a primeira pedra quem não julgou a vestimenta de alguém por conta do seu corpo, assim como a si mesmo. Nesse último mês algumas amigas colocaram no Instagram sobre roupa da academia: Todas declararam que não se sentiam à vontade de ir à academia somente de top.
Eu mesma não tenho segurança em ficar somente de top, nem mesmo nos dias em que eu estava bem mais à vontade com meu corpo.A sociedade tá aí o tempo todo para falar sobre como deve ser seu corpo e como você deve se vestir de acordo com seu corpo.
Claro que isso tem um recorte de gênero e sabemos muito bem que essa cobrança e esses olhares são muito mais atentos aos corpos femininos. São os olhares dos outros e os nossos que vigiam nossas formas e nosso jeito de se enformar e desenformar.
A danada da cobrança interna e externa, que se entrecruzam de maneira tão natural e sorrateira, que a gente nem sabe o que é, ou de onde, na verdade, vêm todas essas nossas normatizações de vestimentas por corpos.
É uma coisa só! E chega a ser cruel com mulheres que se submetem a calor, desconforto só pra se adaptar aos que disseram o que seus corpos precisam vestir.
É preciso coragem, não só pelos outros, mas uma coragem em si.
Coragem de assumir que não somos todas iguais, que cada uma de nós tem um corpo e que nosso corpo não deve ser nosso inimigo, mas nosso aliado, como escrevi no meu texto sobre os 40 anos.
Essa semana tava um calor danado, academia sem ar e me deu uma dose extra de coragem para ficar de top na academia.
Que delícia foi me sentir desconfortável, porém livre. Livre pra mostrar que infelizmente não estou "photoshopada" e sou uma mulher de 42 anos, mãe de 3 e cheia de estórias.
Ao invés da sociedade me dizer o que eu posso ou não usar com meu corpo, resolvi mostrar pra ela que esse é o meu e eu quero usar o que eu quiser.
Rolê aleatório
Em dezembro, completou um ano do falecimento da minha tia e por conta disso fui com a minha mãe ao cemitério. Como lá no interior não tem muita coisa pra fazer e nessa semana eu estava com a minha pequena (férias) levei ela junto nesse passeio nada corriqueiro.
"O que vamos fazer lá, mamãe?"
"Levar flores."
"Vai ter uma festa?"
"Não."
No trajeto, paramos para comprar flores. A floricultura tinha mil coisas além de flores, e a minha filha começou a pedir chocolate. Eu respondi:
"Não, filha, hoje só vamos comprar flores para levar para a tia Adélia."
"Por quê? Ela mora no 'mitélio' (cemitério)?"
"Mais ou menos."
Voltamos pro carro e comecei a pensar que não tinha me preparado para aquela conversa, já tinha tocado no assunto da morte aqui e ali com ela, mas nunca tinha levado ao cemitério. Daí um vácuo tomou conta da minha cabeça, e não consegui inventar nada lúdico. E fiquei quieta. Chegamos no cemitério e fomos para o túmulo do meu pai.
"Aqui está o seu vovô João, filha."
"Aí embaixo?"
"É só o corpo dele, porque ele morreu."
"Morreu? O que é isso?"
"Ah igual quando você pisa na formiga e ela para de se mexer, é porque ela morreu."
Ela tinha acabado de pisar numa formiga e foi essa analogia ridícula que usei para explicar a complexidade que é perder um ente querido. Ela quis pular em cima do túmulo, a avó falou que não podia, e ela insistiu em perguntar o que o vovô dela estava fazendo lá embaixo e por que ele não saía de lá. Pediu pra ver o corpo dele, eu disse que era impossível. Perguntou quem eram as pessoas nas fotos. Eu falei que era o irmão do avô dela e aí nessa hora ela dispersou e focou em outras coisas. Ufa.
Caminhamos mais um pouco até o túmulo da minha tia, que fica junto dos meus avós maternos. Ao chegarmos lá, expliquei à minha filha que os bisavós dela estavam enterrados ali. Ela, por sua vez, afirmou que seu bisavô estava no Rio de Janeiro (se referindo ao bisa paterno). Mais uma vez deu pra ver que Maya ia ficando mais confusa e eu também. Fazia um calor horrível, eu só pensava em sair logo dali.
Pra minha sorte minha mãe também não quis se alongar muito nas rezas e logo voltamos, andando por um caminho de paralelepípedo por entre os túmulos.
Ao que Maya no colo da minha mãe, vira pra ela e diz:
"Vovó, todo mundo vai morrer?"
"Sim, mas só quando fica beeem velhinha."
"Você tá velha?"
"Eu não, mas o seu biso tá."
Eu não aguentei e comecei a rir, minha mãe riu, e Maya também, sem entender absolutamente nada. Chegando em casa, o pai dela me perguntou:
"E aí, como foi?"
"Foi um desastre."
Não toquei mais no assunto com a minha filha. Depois pensei em mil coisas que poderia ter dito; eu já tinha falado para ela que o avô não estava mais aqui, mas isso nem de longe explicava tudo.
Faltou explicar cemitérios, túmulos, flores, velas e velórios. A morte é complexa demais para essa idade. Devia ter focado no clássico: foi para o céu e mora lá.
E vocês já passaram por alguma situação parecida? Comente aqui, quero saber de verdade. Também aceito dicas de como lidar.
A treta da saudade inesperada
As estações do trem avançam à medida que minhas lembranças se tornam cada vez mais fortes. Esses lugares nunca serão como antes. Essas memórias continuam aqui. Ver aquela igreja bonita de tijolinhos, onde eu virava todo dia vindo da Linha Amarela para visitá-la quando das internações. Às vezes que me perdia, que almoçava na rua ao lado ou dividia a comida de hospital com ela. Sentadinha no sofá comendo tudo que conseguia e pedindo por favor para parar que já estava cheia. Só esse instante rápido de abrir a porta do trem, pessoas descendo e subindo, é suficiente para lembrar de mais coisas do que desejava. Para sentir forte de um jeito que nem me dou conta e recuperar histórias que já estavam aparentemente distantes. A dor da saudade aperta subitamente, sem pedir licença. Coisas da infância, comprar roupa em Madureira, comer no shopping e ver os peixinhos do aquário. Lembro bem que não entendia esse bairro, para onde andar, qual passarela atravessar e em que direção pegar o ônibus para a casa. A saudade bateu e me fez sentir forte o buraco do tamanho dos cenotes mexicanos que você deixou.
Texto originalmente publicado no livro “As coisas que as mulheres escrevem”, da Editora Desdêmona, em 2019.
Dicas do Peito!
🐣 Com elas (as crias)
Sabia que sua língua muda com o tempo?
Da Ju
Vi nesse reel aqui essa estratégia pra incentivar a criança a provar alimentos que ela ainda não gosta. Segundo a nutricionista, a cada duas semanas as papilas gustativas das crianças pequenas muda e novos sabores podem ser aceitos. Contei isso pro Tutu como uma grande novidade e ele se dispôs a provar novamente o melão (mas disse que ainda não gosta). De acordo com a Superinteressante é real mesmo a mudança de percepção de sabor conforme a gente cresce. Ah! Outra estratégia que adotei (mas não lembro de onde tirei) é a de dizer que ele AINDA não gosta de um alimento. Vou tentando assim que ele entenda que um dia pode gostar e, se tudo der certo, esteja disposto a provar de novo.
Incentive seus filhos a cuidarem do meio ambiente!
Da Dani
Como uma mãe semi-ecochata eu sempre acredito no poder transformador e multiplicador das crias, especialmente no cuidado do meio ambiente.
Na minha casa eu envolvo eles com diversas questões relacionadas a reciclagem, reaproveitamento e cuidado com o planeta e vejo como eles mesmo já trazem soluções para mudar o lugar que vivemos. Algumas dicas são: separar tampinhas, recolher o lixo da praia nosso e em volta, separar anéis de lata, separar roupas para melhor destinação, separar pilhas para reciclagem...Que tal começar por aí?
Protetor solar com pincel de maquiagem
Da Pri
Eu já tinha visto essa dica, mas nunca havia aplicado e amei! Além de não ficar nem uma pontinha branca, o pincel espalhou de um jeito bem homogêneo e sem melecar minha mão. Pinguei primeiro umas gotas no rosto e depois usei o pincel pra espalhar e as crianças amaram a sensação gostosinha que deu. Comprei esse baratinho aqui.
Mini Seres dos Mar
Da Marcela
Saiu na nossa lista na edição passada, mas vou reiterar aqui que é esse fim de semana! Mini Seres do Mar um dos bloquinhos infantis mais legais sai às 8h da manhã desse domingo da Praça General Glicério, em Laranjeiras. O tema do bloco o nome já diz. Arranja sua fantasia de sereia, peixinho, pirata, plâncton, anêmona do mar e vambora!
Cinema - Patos
Da Catarina
Fui pela primeira vez semana passada com a minha filha ao cinema, ela tem 3 anos e amou. Teve alguns momentos de medo e outros de tédio, mas no geral foi um sucesso. A pipoca ajudou demais e o filme também, porque é bem dinâmico e tem poucas cenas de "terror". Acho que ainda está em cartaz e vale muito assistir à história que tem como moral justamente não deixar de fazer as coisas por medo. Valeu demais.
💃 Sem elas (as crias)
Especiais de Comédia
Da Ju
Não tenho tido muita paciência pro audiovisual, minhas séries estão todas abandonadas pela metade, pra ver um filme inteiro tenho que estar com muita vontade, mas algo que tem me prendido a atenção são especiais de comédia, especialmente da Netflix. Assisto um pouco, paro, volto depois…
Aqui algumas sugestões (a maioria estadunidense mas tem inglês, australiana e brasileiros também)
Verified Standup - vários comediantes fazem show curtinhos.
Nanette - um pouco comédia, um pouco drama, maravilhoso.
Get on your knees - a Jacqueline Novak fala de genitálias e sexo oral de um jeito muito autêntico (tem piada interna aqui).
Baby Cobra - não é recente mas gostei bem na época das piadas sobre gravidez sob a perspectiva da Ali Wong.
É de mim mesmo - o Whinderson abre o jogo sobre sua saúde mental e fala das suas origens.
Ledo engano - eu já ria muito com o Yuri no Instagram, agora com esse especial foi demais!
Armageddon - o inglês Ricky Gervais está ainda mais polêmico nesse especial. Puro humor inglês.
Compre de uma mae
Da Dani
Conheci um site e achei a ideia sensacional! É uma rede de mães empreendedoras de todo Brasil, onde você pode filtrar por local, serviço e pela mãe.
Compre de uma mãe, é o tipo de site que nós como mães devemos apoiar, consumir e divulgar muitoooo!
Macacos
Da Catarina
A peça é um monólogo que fala sobre racismo e a história do Brasil. É difícil resumir em poucas linhas o que é esse espetáculo, montando, dirigido e protagonizado pelo Clayton Nascimento. Ainda dá pra ver esse final de semana no teatro Léa Garcia (mesmo esgotado, todas as pessoas que estavam lá no dia conseguiram entrar, já que muita gente acaba faltando). E a peça volta em março no teatro Riachuelo. Além de tudo, ela virou livro e está no currículo escolar de São Paulo e Fortaleza. São três horas que passam voando e que você vai sentir de um tudo, tristeza, ódio, raiva, alegria, revolta, vergonha. É muita coisa, só indo pra entender.
Fotos de presente
Da Pri
Construí uma tradição nos aniversários das crianças que é imprimir as fotos do ano (outro dia aprofundo), mas o fato é que muitas vezes elas ficam repetidas, já que minha organização pra impressão não é tão apurada rs. Dessa forma, uso do recurso de presentear os amigos próximos com as fotos mais bonitas e repetidas em que eles estão com as crianças… Um gesto simples, mas que no contexto da vida virtual e digital, se perdeu muito. Costumo escrever atrás o local e a data.
Planner 2024
Da Marcela
Sou do tipo que não vive sem minha agenda do celular, mas que precisa também de uma versão analógica, de papel, para anotações. Para as datas importantes e eventos, a do celular é meu guia central, mas adoro começar a semana abrindo a agenda. Usos que faço:
Crio listas de afazeres, que vou ticando ao longo da semana o que vai sendo cumprido e incluo novas tarefas a medida que vão surgindo;
Monitoro hábitos, como quantas vezes fui à academia, ou quantos dias escrevi;
Anoto pequenas coisas que acontecem comigo, para que no futuro eu possa me lembrar um pouco do que estava acontecendo em determinada época.
Então há alguns anos virei adepta dos “planners”, nome gourmetizado que dão para agendas com divisões semanais. Fui fiel às da Cícero por alguns anos (sigo recomendando as deles, são ótimas e tem mil capas e modelos internos diferentes pra você escolher) e ano passado quebrei esse padrão comprando a da Todavia. Gostei tanto que esse ano repeti a dose. A divisão dos dias com uma folha ao lado para anotações da semana me atende muito bem. Além disso, todo ano um ilustrador e um autor fazem a edição. Esse ano, a ilustradora é a Talita Hoffmann (a mesma de “Jacaré Não” e outros infantis do Antônio Prata) e a autora é a bambambam Natalia Timerman.
Ainda dá tempo de comprar um planner e se organizar, o ano só começa mesmo depois do carnaval!
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→ Para ouvir sem as crias
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Adorei todos os textos e dicas. Ainda não tive "coragem" de ir apenas de top, continuo indo com o famoso camisetão, mas quem sabe na próxima onda de calor eu vou. Marcela a descrição de copa pra mim também é essa, um bairro turístico e lotado demais rsrs Pri que belo trecho sobre saudade, realmente é um sentimento que chega sem avisar.
Amei a edição e acho incrível como os textos se conectam sem a gente conversar sobre. Dá uma lida nas edições anteriores que você vai ver umas dicas de como falar sobre morte pra criança. Até indiquei um podcast sobre kkkk