Divinas Tretas #37
Newsletter carioca sobre maternidade, mulheres e muito mais. Com dicas do peito para fazer com as crias e sem
Olá diviners! Fim de ano chegando e a gente pensando no que fez ou deixou de fazer com o corpo do verão, com a preguiça, com as memórias afetivas e com a capacidade de pesquisar autonomamente, sempre tentando equilibrar melhor as emoções, tarefa complicadíssima no pós maternidade. Para isso, pensamos em lugares, livros e séries para relaxar e conhecer com as crias ou não, além de compras com desconto pra começar uma boa skincare e ferramentas para aprimorar pesquisas, com dicas de perfis sobre maquiagem para iniciantes (ou nem tanto assim). Para o mês de dezembro, ideias sobre o calendário do advento serão bem vindas e seriam de grande valia ter facilidades eletrodomésticas para aproveitar a companhia das crias.
Boa leitura!
O corpo do verão
E aí, qual será o seu corpo do verão esse ano? O meu é esse. Ele estará vivendo seu 36⁰ verão comigo. Ele adentrará e viverá esse verão, com fé nos deuses. Então esse será meu corpo do verão, ou melhor, meu corpo no verão.
Esse corpo, em outros verões, gerou duas crianças. Na primeira gravidez não fez nenhuma estria na barriga, mas na segunda, contrariou todas as crenças de que se não deu estria na primeira vez que esticou, não dará na segunda, que ele já está acostumado. Então o danado foi lá e rasgou-se em vias permanentes. Foi a exceção que comprova a regra.
E o corpo nada mais é do que a própria pessoa, né. Temos essa mania de dizer “meu corpo é assim, é assado”, como se o corpo fosse algo externo a nós que nos pertence. E ele não me pertence. Esse tal meu corpo sou eu.
Meu corpo do verão nada mais é do que eu no verão. Como eu vou viver esse verão. Mais um verão que tenho o prazer de viver.
Eu nunca passei a amar essas novas estrias, nem o novo formato da minha barriga pós segunda gestação, mesmo dando valor a esse corpo que gerou dois seres humanos completos, perfeitos, sadios, pensantes. Mesmo problematizando os rigorosos padrões de beleza que a nossa sociedade impõe às mulheres. Não, não passei a amar essas estrias nem essa barriga. Valorizo, mas não amo.
Bom, é fato que esse corpo que vos fala andou bem cansado e cheio de dores. Convenhamos, a rotina não estava exatamente voltada pro seu bem-estar. Ano passado cansei de reclamar de todas suas mazelas: dores e questões estéticas. Comecei uma rotina de exercícios que pela primeira vez desde que fui mãe consegui manter e aprimorar com o passar dos meses. E chegando ao final desse ano, devo dizer que o saldo foi muito positivo, principalmente para a minha relação comigo mesma, ou com essa parte de mim que posso chamar de meu corpo.
É difícil se encontrar nessa linha que comporta dois extremos que por vezes parecem ser as únicas opções existentes: ou você se aceita e se ama e se acha linda e usa todo tipo de roupa se sentindo bem ou você é totalmente refém dos padrões inalcançáveis de beleza ditados pelo patriarcado e vive se impondo tratamentos severos e isentos de qualquer amor próprio para tentar se encaixar.
Mas algumas pessoas - e eu me incluo nelas - se situam no meio disso aí, nem oito nem oitenta.
Nem amo minhas estrias incondicionalmente nem me desrespeito para ter corpo de modelo.
E nesse meio termo, trabalho para melhorar meu corpo, tanto em termos de saúde quanto em termos estéticos; ao mesmo tempo que trabalho para quebrar parâmetros internos e aceitar coisas que foram construídas em mim ao longo de anos de péssimas influências da vida.
Termino esse ano e começo esse verão, portanto, fazendo uma ode ao meu corpo. Um orgulho imenso de todas suas capacidades. Um respeito pelas conquistas pós-maternidade. E um salve pras melhorias que ainda virão.
A arte perdida da pesquisa
Se você “frequenta” qualquer grupo com mais pessoas no whatsapp já deve ter percebido uma tendência de comportamento (que eu vou chamar aqui de “folga”): uma pessoa comenta sobre o assunto X, aí vem uma segunda pessoa e pergunta: “X? o que é isso?”.
Ou ainda: alguém pergunta no grupo “alguém sabe onde tem eventos pra crianças no bairro tal?”, “alguém tem receita de bolo de laranja?”, e por aí vai.
Debatemos esse comportamento entre nós, Divinas, pois em algum momento já estivemos tanto de um lado (de quem pergunta) quanto do outro (de quem está no grupo recebendo a questão). Concordamos e discordamos em certos graus do quanto esses pedidos deveriam ser feitos ali no grupo ou para o Pai-dos-Burros moderno, o Google.
Num geral, entendemos que existem situações em que uma indicação certeira se faz muito mais valiosa, como recomendação de médico ou outro profissional, um relato mais pessoal com certo produto, situações em que ter aquela indicação vai te poupar um tantão de tempo e/ou dinheiro e/ou estresse.
Mas temos visto quase diariamente pessoas perguntando no grupo sobre termos, itens, nomes, que levariam os mesmos 5 segundos pra pesquisar no google, resolveria a dúvida delas e não encheria o grupo de mensagem.
“Ah, mas logo você, que AMA grupos de zap, reclamando disso? A dúvida de um pode ser a dúvida de outro…”. Tá, eu sei disso, mas a gente não tá mais na escola pra estar dando respostas facilmente encontráveis de mão beijada pra adulto. Desculpa gente, mas é verdade.
Onde foi que a gente como sociedade se perdeu na arte de pesquisar? A maioria de nós, millenials, em algum momento da infância aprendeu a usar o índice de uma enciclopédia, a ler, a buscar palavras relacionadas com os assuntos que a gente tinha curiosidade. Onde isso ficou, visto que agora que temos acesso à toda a informação do mundo em questão de segundos a gente não usa mais essa habilidade?
Crianças são naturalmente curiosas e saber pesquisar é uma habilidade que pode ser desenvolvida e servir pra tudo na vida delas. Me preocupa que as pessoas responsáveis pelas próximas gerações estejam perdendo isso de vista e deixando de usar essa competência tanto pra si quanto pra ensinar como fazer uma boa (ou mínima) pesquisa.
E sim, eu vou continuar respondendo nos grupos, porque é mais forte do que eu. Não posso ver uma pergunta sendo feita que já quero pesquisar e colocar lá o link pr@ folgad@ que perguntou. Mas prometo melhorar. Risos.
A caixinha
Eu sempre fui daquelas pessoas que amam comemorar. Família portuguesa, enorme, onde até fazer uma novena era motivo de reunião cheia de comida e muita fofoca.
Cresci assim, com casa cheia, muita confusão, uma verdadeira família, com suas dores e delícias, mas sempre com muita comemoração.
As datas comemorativas eram aguardadas ansiosamente por mim. O Natal então, que delícia era toda a organização antes, durante e depois: a gente dividia o que ia fazer antes e já preparava a casa da minha avó com enfeites pra todo lado e uma árvore bem grande que levava um tempão montando. Tinha o presépio, onde a manjedoura ficava vazia e o menino Jesus só ocupava depois da meia noite.
Essas memórias fizeram parte da minha vida e sempre valorizei tanto e achei super importante para aquela caixinha que fica na nossa cabeça com a etiquetinha: memórias afetivas.
Desde que me tornei mãe tenho cultivado essas memórias nos meus filhos: faço piqueniques na sala e nos lugares, escrevemos cartas para Papai Noel, cozinhamos juntos, montamos árvore de natal e fazemos enfeites, fazemos calendário do advento.
Sempre achei importante preencher essa caixinha com coisas legais que eles pudessem lembrar, assim como eu, de algumas datas e momentos da infância.
Mais uma vez volto a discutir o que sempre escrevemos por aqui, mas às vezes eu penso: o que acontece quando a mãe não tem mais tanta vontade de comemorar? Não que os pais não façam, mas num sistema de amostragem eles são poucos, não?
Em uma sociedade que tem se discutido cada vez mais a sobrecarga da mulher com relação ao cuidado, eu pergunto a vocês: uma mãe pode se permitir não fazer todo um ritual do Natal e deixar seus filhos sem tais memórias? Nesse lugar de criadoras de memórias e preenchedoras de memórias afetivas, quanto cabe da nossa vontade como pessoa?
Se não for as mães para assar os biscoitinhos e contar os dias no calendário de advento, quem será?
Vício em drama
Estava assistindo ao terceiro episódio da temporada final de The Crown, quando logo no começo Lady Di aparece conversando pelo telefone com sua terapeuta. Diana fala um pouco sobre Dodi e seu relacionamento com ele, demonstrando que ela não estava super apaixonada e se mostra entediada e preocupada. E aí a terapeuta sugere a ela voltar para casa, para manter o que elas tinham combinado sobre superar o apego infantil causado pelo seu vício em drama. Uma parte totalmente fictícia e uma análise livre que os roteiristas da série fizeram sobre a princesa. Porém, o que mais me chamou a atenção foi o termo "vício em drama". Eu não sabia que isso existia e fiquei super curiosa sobre.
Fui atrás de mais informações e encontrei pouca coisa. Tem essa entrevista aqui do autor Scott Lyonsum que escreveu um livro sobre o tema, mas ainda não foi publicado no Brasil. Ele fala também sobre como as redes sociais são o palco perfeito para toda uma sociedade viciada em likes e em sentir fortes emoções, mesmo que elas sejam negativas.
Bateu forte para mim, consegui identificar claramente um momento da minha vida quando eu era uma jovem viciada em drama que vivia arrumando confusão com todo mundo. Sempre brava, altamente treteira e também muito imatura.
Felizmente o tempo passa, a terapia, mesmo que não pareça, surte algum efeito, e quando um conceito tão simples passa a fazer tanto sentido, o drama dá lugar à calmaria, respostas encontram perguntas antigas. E sinto que hoje já não sou tão dramática assim. Como todo vício, o primeiro passo para a recuperação é reconhecer que ele existe. Esse passo está dado.
Mas ser mãe é viver em uma montanha-russa de drama. Crianças são seres dramáticos, é parte do desenvolvimento delas. O fato desse drama todo tirar os adultos dos eixos é mais um motivo para entender como esse adulto, na verdade, queria fazer o mesmo. Aquela vontade de jogar tudo pro alto, sabe? Eu sempre tenho, e culpo o tripé da falta de paciência, maturidade e rede de apoio. O que dizer da adolescência? A fase que é pura afetação, sinônimo de exageração de sentimentos.
Para nós mães, o caminho talvez seja encontrar algum equilíbrio no meio dessa novela pastelão que é criar filhos.
Finalizo com um trecho da entrevista do autor que citei acima: "O psicólogo afirma que as redes sociais estão criando uma epidemia de viciados em drama, e que afeta tanto os usuários quanto a mídia, em uma escalada para chamar sua atenção. E avisa: todos nós conhecemos alguém que se encaixa nesse perfil, mas praticamente ninguém se colocaria ali."
Então é isso, todos somos, mas ninguém é.
A treta do autocuidado
Essa semana minha lombar tá doendo. Não é comum pra mim essa dor. De vez em quando eu esqueço que ela tá lá, mas num momento bem inoportuno ela me dá um grito pra eu lembrar de senti-la ali, cutucando um pouco acima daquele orifício que é uma das palavras que mais falo. Até vi um meme esses dias, enviado por uma amiga minha (exatamente porque me conhece) que resumia bem como eu o utilizo.
Voltando, eu até sei como resolver esse problema: alongamento. Confesso, eu tive tempo pra fazer uns 10 minutos que fosse por dia, porque comigo até que funcionou quando em outro momento essa dorzinha surgiu. Contudo, também confesso, tive preguiça. Ponderei que dentre as opções que eu tinha de autocuidado, a mais fácil e possível seria a preguiça. “Aproveitar” aqueles 10 minutos de folga para não me mexer vendo uma série (minha dica de hoje). Uso as aspas porque apesar de não realizar movimentos corporais, muita coisa tava sendo feita, bem ali na minha cabeça: listas do que preciso terminar naquele dia, coisas simples que estão me incomodando na casa e que quero resolver, sentimentos de alívio ao pensar em revisitar meu robô aspirador, que horas estar pronta antes das crianças saírem da escola, qual comida eu vou almoçar, o que vou preparar pra janta dos pequenos que estão mega seletivos… enfim. A carga mental do cuidado é um monstro invisível difícil de aplacar, porque também crescemos achando que é nossa responsabilidade.
Portanto, não fazer nada, ainda que por dentro eu esteja elaborando muita coisa, é a preguiça que eu consigo bancar, é o meu autocuidado possível.
Ainda não estou tão desenvolvida como aqueles que acham que são de fato mais desenvolvidos: os machos. Porque isso eles fazem muito bem, nenhuma mulher pode reclamar: eles são capazes de não pensar em nada por horas. Nada perturba a paz deles a não ser perder o campeonato. E, um dia, quem sabe, alcanço essa paz.
Então, essa preguiça com o autocuidado, que é também um desleixo com minha própria pessoa, permanece. Essa semana mesmo uma das divinas estava com uma crise de tosse bizarra e ainda não tinha ido ao médico. Outra teve uma menstruação fora do comum e não se tocou que poderia ser algo mais grave. Por fim, euzinha aqui e mais uma nunca voltamos a ginecologista após o parto e seguimos as duas (e mais a torcida do time lá que tá na cabeça do macho) soltando pingos de xixi a cada espirro ou tosse. Negligência, preguiça ou falta de tempo?
Ah, mas você precisa se cuidar. Se você não se amar, ninguém vai te amar. Se você não se cuidar, quem vai cuidar das crianças? Mas, gente… por que você que pergunta não vem aqui em casa colocar umas coisas na máquina e depois estender e depois tirar e depois dobrar? Por que você não leva meu filho às 7:45 numa escola e minha filha às 8h na outra? Ah, você poderia buscar o primeiro às 14h e a segunda às 15h e me entregar os dois de banho tomado, barriga cheia (de comida relativamente saudável) e com aquele soninho maroto de bater na cama e dormir? Por que você não passa um café e senta aqui pra gente ver uma série?
Eu acho que sei o motivo de você não fazer isso por mim. Imagino que esteja fazendo tudo isso e mais um pouco aí na sua casa, não é? Pois é, essa coisa da economia do cuidado aí do Enem e que toda hora surge aqui nos nossos textos só vale quando o cuidado é com o outro.
Difícil é a gente conseguir cuidar da gente. Muitas vezes não é uma escolha, ou é? Pelo mínimo do descanso, eu preferi escolher a ladeira da preguiça.
Dicas do Peito!
🐣 Com elas (as crias)
Calendário do advento
Da Marcela
Quando morei e frequentei a Alemanha (ia muito antes de chegar a morar), a coisa que mais amava era o Natal por lá. E uma das partes do Natal alemão que mais me pegavam era o tal do Adventskalender, ou Calendário do Advento. Você já deve conhecer porque entrou na moda por aqui também, mas basicamente trata-se de um calendário do dia 01 de dezembro até dia 24 em que cada dia você ganha alguma coisinha. Tem uns que são só de chocolate (esses lá vendem em qualquer loja de conveniência) e outros que são de pequenos presentes, feitos em casa. Esses são os que mais gosto e ano passado fiz pra minha filha. Esse ano vou fazer pros dois filhos, que o pequeno já entende também.
Pode ser algo bem simples, como um varal de uma fita bonita com saquinhos ou caixinhas penduradas, cada uma com um presentinho dentro, e cada uma com o número do dia escrito.
Gosto de colocar como presentes um misto de coisas. Vou deixar aqui algumas ideias:
Chocolates e outros doces
Sementes para plantar juntos
Algo que vocês já estejam precisando, como um apontador de lápis ou uma borracha bonitinha
Um enfeite especial pra árvore de Natal
Pode ser qualquer coisa, mesmo. E ainda dá tempo de fazer - eu mesma tô no time atrasado e vou fazer tudo hoje.
Legenda para as fotos:
Algumas ideias de calendários do advento. Para mais referências visuais, tente jogar “adventskalender” no Pinterest
Bar da Pracinha
Da Dani
Esse é um tipo de dica para as crianças com benefício para mamães e papais! Umas amigas me chamaram para um café da manhã na Tijuca que foi bem bacana. O Bar da Pracinha fica em frente a entrada da Floresta da Tijuca, serve um café da manhã farto e tem no seu quintal uma pracinha ótima para as crias brincarem. O bar fica aberto até bem tarde e é mais uma das opções de programa para toda família bem gostosinho que ainda pode chamar as amigas.
Bar da Pracinha - Pça. Afonso Vizeu 8, Rio de Janeiro, RJ, 20531-580
Lançamento de livro em Ipanema
Da Ju
Nesse sábado a autora ilustradora Clara Gavilan estará na Livraria Pequeno Benjamin, em Ipanema, autografando seu novo livro “Sua Vez!” (Editora Caixote). Tô pensando em ir com o Tutu, vamos?!
Planetário
Da Catarina
Todo mês acontece o planetário mirim, o próximo será Teatro de bonecos com PapaVento. No dia que fomos, fizemos também o passeio do Museu e assistimos ao filme Brincando entre Estrelas. Conta a história das constelações e mesmo que os menores não entendam, eles adoram ver as estrelas, acontece na cúpula do planetário. No insta deles tem todas as informações.
Curtas sul-americanos
Da Pri
A Mercosul Audiovisual lançou uma programação gratuita com filmes produzidos em alguns países aqui do nosso continente. Comece pela adaptação brasileira do livro Meu nome é Maalum, que conta sobre uma menina que pôde aprender mais sobre si mesma através do seu nome.
💃 Sem elas (as crias)
“Detalhe Menor”, de Adania Shibli
Da Marcela
Olha que coincidência estratégica: os dois clubes do livro que participo acabaram elegendo como livro da vez o mesmo livro! E ele é o “Detalhe Menor”, da escritora palestina Adania Shibli. O motivo por trás dessa coincidência não poderia ser mais óbvio: o livro trata da ocupação israelense em territórios palestinos. Além da pertinência e atualidade do tema, a autora iria receber um prêmio na Feira do Livro de Frankfurt, mas cancelaram a entrega do prêmio a ela. O livro é curtinho, porém intenso. Tem duas partes bem divididas, ambas narradas com primor sensorial, sem se tornar pretensioso nem nada do tipo. Vale a leitura!
(Re)aprendendo a pesquisar
Da Ju
Vou deixar aqui alguns caminhos que eu uso pra pesquisar o que eu tô curiosa pra saber:
google.com - é simples, rápido, vai te dar ali uma resposta direta e bem superficial, mas que às vezes resolve.
# no instagram - é ótimo pra encontrar reviews de produtos (uso muito para livros), você vai encontrar postagens de usuários (tem algumas publis, o que atrapalha um pouco, já que só vão falar bem né). Também é interessante encontrar contas que falem de um assunto que você gosta ou quer saber mais e seguir. Aos poucos o algoritmo faz o trabalho por você e passa a te entregar mais conteúdo sobre aquilo. Por exemplo, para a minha amiga que quer aprender sobre maquiagem e cuidados com a pele, indiquei o perfil da Aline Massa e o Bonita de Pele.
Youtube - se você quer se aprofundar mais em um assunto, hoje em dia a quantidade de vídeos na plataforma é gigante e muito certamente vai ter alguém te dando o bizu por lá. É ótimo pra planejar viagens ou ver reviews de produtos também, além de toda a variedade de assuntos (notícias, opiniões, Top 10 melhores de tudo que você imaginar e por aí vai).
Dermaclub
Da Dani
Para quem ama cuidar dos paranauês da pele e skincare, vale muito a pena fazer o cadastro no Dermaclub.
É um clube de vantagens que você compra produtos de skincare com descontos ou pontua quando compra produtos de skincare no site ou em lojas parceiras.Vale a pena fazer o cadastro, que é simples e gratuito!
Air Fryer
Da Catarina
Eu sei que a Black Friday já passou e que talvez esse não seja o melhor momento para comprar. Também é provável que alguém já devem ter dado essa dica aqui. Porém, quero reforçar e indicar a minha Air Fryer, que me ajuda a fazer pão de queijo em 12 minutos, batata-frita em 11, batata-doce em 10 e tantas outras coisas. Eu sou simplesmente apaixonada pela praticidade que esse eletrodoméstico trouxe pra minha vida. Se teve uma compra boa que eu fiz em 2023 foi essa.
Itaweon Class
Da Pri
O que você sabe sobre os Doramas? São séries e filmes de drama e comédia produzidos em alguns países asiáticos. A jornalista Joice Berth começou a fazer algumas críticas em seu Instagram e fiquei mais curiosa ainda pra conhecer. O que tem me atraído nas histórias e especialmente nas personagens é que elas fogem do basicão americano da ambiguidade bem vs. mal. Eu me deparei com pessoas mais reais, preocupadas com os outros, fazendo uma merda aqui e ali, mas se corrigindo, se refazendo. Minha primeira escolha foi clássica: Uma advogada extraordinária, que conta sobre o primeiro emprego de uma menina dentro do espectro autista tentando se ajustar em uma grande empresa de advocacia. E a atual foi dica da Joice, que me fez chorar já no primeiro episódio e me apaixonar pelo menino com uma maturidade emocional invejável para sua idade. Itaweon Class é leve, mesmo tratando de temas pesados, e envolvente. Único defeito são seus longos 60 minutos por capítulo. Nunca consigo terminar numa sentada. Mas vai vendo devagarinho, você vai gostar.
🎶 Já conhece as nossas playlist no spotify?
→ Para ouvir sem as crias
→ Para ouvir com as crias
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Adorei todos os textos e dicas. Já tô com o meu calendário do advento pronto!! Valeu pela inspiração e reflexões Divinas!
Lendo tudo agora - dessa vez não consegui ler antes da publicação. E tenho coisa pra falar sobre todos hahaha gostei muito dos textos.
Juliana, adorei seu texto. Acabou que a raiva da pergunta boba te gerou uma reflexão muito interessante e o texto ficou muito bom!
Dani, me pego pensando nisso sempre. Que tema pertinente. Aqui em casa sem sombra de dúvidas eu sou a mais preocupada em criar memórias afetivas. Nunca tinha pensado com esses termos até ler seu texto, mas ja tinha pensado nisso inúmeras vezes. Agora meus pensamentos têm mais forma haha muito bom mesmo.
Catarina, eu sempre fui muito viciada em drama nas minhas relações amorosas. Fui melhorar só com o Rodrigo. Pra mim, namoro tinha que ser cheio de ciúmes, muito sexo, muitas brigas, muita paixão intensa. Eu não conhecia aquilo da música do cazuza de "quero a sorte de um amor tranquilo" hahaha fui entender isso depois. Que tudo isso tinha sido imposto em mim por ter crescido numa família bem latino-americana, de brigas e amores exacerbados, muitas Tretas sempre sustentando tudo que se vivenciava.
Pri, esse seu texto dialoga muito com um que uma vez escrevi aqui que eu citava um post que li muito bom. O post dizia algo tipo: " nunca conheci uma mulher relaxada. Já conheci mulher bem sucedida, mulher triste, mulher estressada, mulher em diversos momentos da vida, mas nunca uma mulher relaxada". E é sobre se permitir simplesmente relaxar, descansar, ter preguiça. E engraçado que isso de mulher relaxada pode soar justamente como mulher descuidada, ne?