Divinas Tretas #36
Newsletter carioca sobre maternidade, mulheres e muito mais. Com dicas do peito para fazer com as crias e sem.
Olá pra quem chega pra esse dedo de prosa quinzenal sobre maternidade e otras cositas más. Essa cartinha tem muitas coisas mais, na verdade. Ela traz o tópico da sobrecarga materna, saber parar, culpabilização, perda de memória (alô, time das avoadas!) e consciência racial, tema central desse mês em que temos o Dia Nacional da Consciência Racial dia 20.
Muitos papos relevantes aqui dessa vez. Às vezes sinto que saio reflexiva depois de ler uma newsletter de ensaios assim. Você também? Compartilha suas reflexões conosco nos comentários! Essa troca enriquece muito o debate!
Pegou o café? Bora lá então.
Quando a pior é você
Pegamos uma virose em família- mais uma, a segunda em coisa de um mês e meio - e dessa vez quem ficou pior fui eu. Ainda estou bem baqueada. Isso significa que tive dias e dias de febre, falta de ar, muita tosse, até desmaiar desmaiei. E me vi nessa condição péssima que é ser adulta e ficar doente, e, mais especificamente, ser uma adulta mãe e estar doente.
As demandas não param porque você precisou parar.
O trabalho continua demandando, as crianças estão doentes. Sorte que conto com uma ajuda e tanto da minha mãe para sobreviver a esse caos, e meu marido consegue horários flexíveis na nossa empresa. Ainda assim, é difícil demais se colocar nesse lugar de se permitir parar e ser cuidada. Além da dificuldade logística de ser uma mão a menos fazendo girar a roda viva do dia a dia, parece que perdemos o costume de ficar em repouso. E olha que não estamos falando de um repouso para finalidade de descanso apenas, mas aquele descanso de sobrevivência, que você precisa saber parar para melhorar.
Como mãe de dois e dona de empresa própria, parece que temos que viver em função, não desligar nunca. Mas chega uma hora que o desligamento vem, nem que seja sozinho. Alguém puxa esse plug da tomada e vai.
A reflexão dessa vez não vai para lugares mais profundos que isso, que ainda tô grogue demais pra me adentrar nisso. Mas deixo aqui meu convite a você para sua reflexão: você se permite desligar? Ser cuidada ao invés de cuidar?
Vale o escrito
Dia desses, estava fazendo alguma das 1689 tarefas mundanas e necessárias pra manutenção de uma casa com criança pequena e me veio, praticamente pronto, um parágrafo inteiro de um texto pra essa news. Trabalhei nele ainda por uns segundos mas como estava sem o celular perto, não anotei mas pensei: “tudo bem, com certeza vou lembrar, tô bem acordada, nem tô perto de dormir” (outra hora em que é bem frequente de ter ideias de textos). A essa altura você já sabe né? Esqueci completamente. Não faço ideia nem de qual era o assunto, simplesmente PUF, sumiu.
E, como esse, tenho outros mil exemplos de pensamentos, fatos, compromissos, eventos, nomes, consultas e ideias que, se não forem anotadas imediatamente, se esvaem da minha mente pra nunca mais voltar.
Tenho pensado bastante sobre isso, pois sempre me achei uma pessoa esquecida e desmemoriada, mas sinto que alguns marcos da vida vêm me tirando ainda mais essa já ínfima capacidade. O mais potente, imagino, foi a maternidade. Você provavelmente já escutou alguém falar que a memória foi embora com a placenta. Tem uma galera científica que diz que é fato, outra galera diz que é mito, mas o que posso falar de mim é que sim, o que já era fraco, quase desapareceu. Já na gestação pude perceber e no pós parto imediato foi comprovado pra mim: os neurônios realmente saíram com a placenta. Comigo rolou tanto aquela amnésia depois que os primeiros anos passaram quanto a falta de memória enquanto as coisas estavam acontecendo, tipo esquecer qual peito mamou, onde deixei o celular pela casa enquanto estava ali ninando o bebê insone (insones, ele e eu). E falando nisso, uma das causas de que eu desconfio é realmente a falta de sono. A gente, mãe de bebê, segue simplesmente sobrevivendo mesmo, a natureza é muito doida.
Além dessa nova configuração de vida, outro fator que tem grande parcela dessa desmemoriação foi a Covid, e imagino que com vocês também, né? Outra galera científica também tá estudando e comprovando o que a gente percebe na prática: depois de 2020 ninguém lembra mais de nada. Aqui, se eu não anoto o compromisso ou consulta imediatamente no calendário, aquilo simplesmente some e nunca mais vou lembrar, até ser cobrada pela outra pessoa “e aí? tá de pé amanhã?”.
Mas nem tudo é dificuldade em ser uma pessoa desmemoriada. Uma vantagem não documentada pela ciência é o que eu chamo de “magia”, poder ser novamente encantada por um momento, um fato, um meme, como se fosse a primeira vez (tipo o filme com a Drew Barrymore, sabe?).
Enfim, com esse texto foi assim também: comecei escrevendo num dia, esqueci completamente dele e, dias depois, quando abri minha pasta de textos lá estava ele, já com 2 parágrafos que eu não lembrava de ter escrito.
A treta do mês de novembro
“A ignorância é uma bênção”. Certamente você já ouviu essa frase entoada quando alguém agradece por não conhecer determinado assunto que realmente não vai fazer falta, ou simplesmente deseja ignorar naquele momento pra evitar a fadiga.
Eu mesma sou uma pessoa que prefiro, momentaneamente, ignorar certos assuntos porque o carrossel de emoções do meu cérebro não dá conta de tudo.
Mas, venhamos e convenhamos, que nos dias atuais não dá para ser ignorante sobre determinadas coisas: racismo, homofobia, capacitismo, e todos os assuntos que sejam inclusivos são inegociáveis de serem conhecidos! Você pode até não dominar ou não ter pleno conhecimento sobre o assunto, mas um mínimo de sapiência há de ter sobre esses temas.
Este é o mês em que as questões raciais estão pipocando por aí. Chega novembro e todo mundo resolve falar sobre racismo.
Mas isso é ruim? Não! Desde que as pessoas saibam que não basta não ser racista, mas é preciso ser antirracista. É preciso ter letramento racial.
Há exato um ano eu tive uma briga séria em um grupo de mães, no qual uma estava falando sobre o dia da consciência negra com aquele discurso de “todas as raças são iguais”. Não existe justificativa para em pleno 2023 ainda rolar esse tipo de frase. Não há como ser ignorante sobre a importância do dia 20 e o que ele representa. Esse tipo de cuidado é inegociável!
O que mais me indigna é que o preto tem que ter paciência da ignorância, ser professor e responsável pelo letramento racial do outro, e tudo isso na diplomacia.
MERMÃO NÃO DÁ!
Quem nunca passou por situações como as nossas nunca vai entender o que é preconceito e como nos atinge todos os dias. Acredite, atinge demais.
E ver pessoas que estão perto de nós, que convivem conosco e sabem como o racismo nos atinge ignorarem o tema é um silêncio devastador.
O antirracismo deve ser pauta do ano todo, e não só do mês em que comemoramos o dia da consciência negra. Aproveite o mês para conhecer mais, mas não esqueça dele no seu cotidiano ao longo do ano.
Esse ano eu vou tentar não rebater aos absurdos, eu juro. Mas bem que vocês podiam ajudar, hein!
Desapego
Já escrevi aqui algumas vezes, mas vale reforçar: não tenho rede de apoio familiar. Absolutamente ninguém em nossas famílias representa uma ajuda constante na criação da nossa filha. Eu escolhi voltar a trabalhar e, além disso, optei por voltar a estudar. Passo a semana equilibrando os minutos para dar conta dos compromissos que assumi, além da maternidade. Foram escolhas que tive o privilégio de fazer, porque a realidade é que muitas mães não conseguem escolher po*#a nenhuma.
Outra escolha que fiz foi a tal criação com apego. Eu sabia desde o começo que queria fazer diferente do que tinha recebido. Fui atrás de como fazer e topei com esse conceito que abrange uma infinidade de regras sobre como educar. Só que curiosamente, quanto mais o tempo passa e me encaixo na maternidade, mais me afasto dessas regras.
Para não me alongar muito, vou tentar explicar aqui, contando uma história que me fez pensar sobre como a considerada melhor alimentação, simplesmente não encaixa na minha realidade.
Numa conversa com outra mãe, ela disse: "A professora da escola veio perguntar se meu filho tem alguma restrição alimentar, uma vez que ele só leva lanches saudáveis, e na maioria das vezes, a lancheira dele volta intocada porque ele quer comer a comida dos outros." Até aqui, tudo bem. É a escolha dela mandar o que quiser na lancheira. O problema é a frase que complementa: "Fico chocada quando vejo as outras crianças com iogurte, bolo e outras guloseimas. Não tem como meu filho escolher uma cenoura quando os amiguinhos não estão comendo assim."
É verdade, uma criança não escolheria uma cenoura no lugar de um bolo, e acho que 99% dos adultos também não. Mas tudo bem, nem é o problema da fala. Para mim, o que desce torto é o julgamento implícito sobre o que está na lancheira das outras crianças.
Eu não disse nada porque sou do tipo que evita tretas (o que nem sempre é bom), e também porque na maioria das conversas que tenho com outros adultos, estou com um ouvido neles e outro na minha filha. Assim, só consigo racionalizar uma resposta digna dias depois da conversa ter acontecido.
O que eu queria dizer para essa mãe é que ela deveria respeitar também as escolhas de outras famílias sobre colocar lanches não naturais na lancheira. É o que dá para elas. Eu mesma, com vários privilégios, muitas vezes não consigo levar uma fruta cortadinha no lanchinho. E tem tantos motivos pra isso, mas o ideal seria eu não ter que falar sobre nenhum deles. Não deveria precisar me desculpar ou dar explicações, sabe?.
Tenho me sentido julgada toda vez que ligo a TV para minha filha, que abro o pacote de biscoito ou coloco a batata-frita na air fryer. Mas apesar de ser um tanto sufocante, estou me libertando deste julgamento aos poucos.
Percebendo e entendendo que a criação com apego precisa se adequar à minha realidade, às minhas possibilidades e não o contrário. Não sou eu que preciso me adaptar a tudo que ditam por aí.
Finalizo elogiando e criticando um post que dizia (mais ou menos) assim: "Pesquisas alertam… mães que deixam seu filho ver desenho conseguem ter tempo para resolver as coisas."
A crítica é: Por que apenas mães? Por que apenas resolver coisas? Dá para usar esse artifício eletrônico também para descansar. E a decisão de dar tela ou não deve ser dos dois cuidadores. O elogio: me senti aliviada ao ver que não sou a única que faz isso, vez ou outra, na verdade, vez e sempre.
A treta do pacto da branquitude
Há uns meses o meu carisma acabou. Falei disso na edição #35 e o principal motivo foi perceber o racismo velado no meu entorno e que envolveu minha família. Foi a partir disso que minha chave virou e que passei a observar as situações sutis do dia a dia e da escola ignorarem as questões raciais. É muito doloroso estar com pessoas que dizem ter consciência racial, mas que na prática pouco se dão conta do seu cotidiano privilegiado. Eu mesma me incluo nisso.
Coisas aparentemente simples passaram a me incomodar de tal forma que me afastei de pessoas, de grupos. Eu precisei pensar. Digerir. Não sou melhor que ninguém, mas descobri que tenho meu lugar de fala, como a Djamila Ribeiro salientou em seu livro “Pequeno manual antirracista”:
Portanto, eu posso assumir sem melindres e recalques, sem me sentir ofendida, que faço parte de um pacto implícito, inconsciente, porém muito real.
A Cida Bento, autora do “O pacto da branquitude” diz: “É evidente que os brancos não promovem reuniões secretas às cinco da manhã para definir como irão manter seus privilégios e excluir os negros. Mas é como se assim fosse” (PROCURAR PAGINA). Ela argumenta que
na essência do racismo está a ideia de que existe uma cor “normal” e “universal” — a branca —, uma lógica que atravessa gerações e impede qualquer alteração substantiva na hierarquia das relações sociais. Em um pacto de cumplicidade, aqueles que estão no poder permanecem, até que seus iguais os substituam.
O vídeo da atriz e humorista Giovana Fagundes fala um pouco sobre a questão da beleza, da mídia, do que nos atravessa no dia a dia e que faz a gente normalizar o que a Cida explicita em seu livro. Portanto, o que peço é que você, leitora (e leitor) branca e que tem minimamente um letramento racial, busque conhecimento. Imagino que queira que seus filhos brancos sejam antirracistas. E te alerto, já tem criança de três anos por aí usando apelidos explicitamente racistas, mesmo sem saber. E não adianta ficar só falando que é todo mundo igual, lendo um livro aqui e ali e falando de desigualdade. Sugiro um curso, livros, sugiro humildade pra se reconhecer racista. Porque somos. Assim como somos machistas. É estrutural e o movimento para mudar isso deve ser ativo e deliberadamente consciente.
Dicas do Peito!
🐣 Com elas (as crias)
Anotando remédios
Da Marcela
Quando rola aquela reviravolta em casa em que todo mundo pega a mesma virose é muito difícil pros dois adultos (simultaneamente moribundos) guardarem em seus já precários cérebros os horárioas e as dosagens dos vários remédios, ainda mais quando se tem mais de um filho. Uma fórmula que tem funcionado aqui pra gente nessa época de enxurrada de virose foi mandar uma mensagem no whatsapp pro outro atualizando a tomada de remédio da vez.
Dividimos por criança, e embaixo do nome de cada uma, colocamos o remédio, a dosagem e quando demos a última dose.
Até a última virose, a gente ia apagando as doses anteriores pra ficar visualmente mais limpo, mas dessa vez, pra acompanhar o desenvolvimento, fomos deixando e no final tínhamos um panorama bem efetivo de como cada um se comportou durante aquela fase
Leia sobre antiracismo com seus filhos!
Da Dani
O letramento racial é algo importante de ser iniciado o quanto antes. Já pequenos nossos filhos já devem ter consciência e atitudes antirracistas e os livros excelentes são ferramentas para suscitar o tema. Vou dar então cinco dicas que tenho na minha biblioteca e são excelentes:
Coleção Black Power Editora Mostarda - A coleção Black Power apresenta biografias de personalidades negras que marcaram época e se tornaram inspiração e exemplo para as novas gerações.
Maria Preta - Otácio Junior é um autor preto e favelado do RJ que sempre retrata a realidade da favela e tem diversos livros infantis (inclusive premiados) que tratam do tema de forma genial. Através da árvore Maria Preta ele fala da importância da ancestralidade.
Meu crespo é de rainha - Como diversos livros da Bell Hook, esse livro aborda o feminismo e empoderamento através do cabelo. Traz questões importantes sobre cabelos e padrões de beleza.
Com qual penteado eu vou? - A Kiusam de Oliveira é uma das autoras de destaque no cenário de livros infantis antiracistas e esse é um livro lindo que fala do penteado de toda a família. Já dei essa dica aqui, mas vale a pena repetir.
Esse livro é antirracista - Esse é livro ótimo para acessar o tema de forma leve, didática, com um design lindo demais! Esse vale a pena para crianças e não crianças.
Streaming gratuito com programação infantil maravilhosa
Da Ju
Sabia que você tem acesso a um streaming cheio de conteúdo e de graça? É o Tv Brasil Play, que conta com os programas da grade, além de filmes e uma parte só de especiais e desenhos infantis MUITO MANEIRA!
Um deles é o “Trilhinha”, spin-off infantil do programa 'Trilha de Letras', cujo objetivo é despertar o interesse pela leitura por meio do exemplo de crianças que gostam de ler.
Olamidé
Da Pri
No sábado, dia 18, haverá uma roda de conversa sobre corporeidades e musicalidades promovida pela 11ª Jornada de Educação e Relações Étnico-Raciais, no Museu de Arte do Rio. Será seguida de contação de história e cortejo com o grupo maravilhoso Kerere Infâncias. Precisa se inscrever aqui, mas é um evento gratuito.
💃 Sem elas (as crias)
Mantenha-se hidratada
Da Marcela
Nesse calorão que está fazendo é fundamental que a gente se mantenha hidratada. Eu não sou do tipo que esquece de beber água, mas sei de muita gente que tem essa dificuldade real, faça o calor que fizer. Existem algumas formas de ajudar a lembrar de incluir a água no seu dia-a-dia.
Beber água assim que acordar. Uma ótima forma de acordar o organismo e de garantir um primeiro copo. Fácil de lembrar, acordou, chegou na cozinha, vai direto na água antes de qualquer coisa pra não se perder.
Ter uma garrafinha a tiracolo. Se for térmica melhor ainda. Com uma garrafinha do seu lado, o lembrete está dado. E quando ela acabar, a disciplina vai ser reabastecê-la imediatamente pra recomeçar o ciclo.
Um copo depois de escovar os dentes para dormir - isso se você ainda der um prazinho entre a escovada e o dormir de fato, que se encher de água a noite pode perturbar o sono com xixi… se você escova e já vai pra cama, encaixe em outro momento da sua rotina noturna, como após o jantar, antes do banho. O importante é vincular a algo, que assim fica mais fácil de lembrar e se tornar um hábito.
Letramento Racial
Da Ju
E como a Dani falou, estamos no mês da Consciência Negra e precisamos (nós, brancos) buscar nos informar e mudar nossa forma de pensamento pra fora do Pacto da Branquitude. É pra abrir os olhos, rever os privilégios e agir pra reparar, sempre que for necessário (e estar atento pra sair da zona de conforto nesses momentos). Separei aqui algumas leituras (curtas e potentes) que podem te ajudar no seu caminho de Letramento Racial:
Aprendendo sobre letramento racial
Da Dani
Seguindo um pouco do meu texto, sobre a importância do letramento racial e atitudes anti racistas, trago uma forma fácil e didática de acessar o conteúdo e pensar um pouco mais sobre o nosso papel nesta mudança.
Esse vídeo da maravilhosa Luiza Mandela traz considerações super necessárias sobre a questão.
Mais sobre criação com apego
Da Catarina
Enquanto tava buscando sobre o assunto, topei com esse texto maravilhoso da Guaraciara Gonçalves do blog Preta Materna (que está fechado para assinantes), já é um tanto antigo, 2015, de toda forma vale a leitura pra quem quer pegar outra visão sobre o tema. Segue um trecho:
“…Vejo que por aqui a criação com apego tem sido difundida como o único modo de se criar uma criança de forma não violenta. Quando você diz que não é partidária da criação com apego parece que você está dizendo que maltrata, espanca, xinga, põe de castigo e humilha seu filho.Que você é “menas mãe”. Que você é uma pessoa ignorante e não sabe o que há de mais atual em termos de criação de filhos. Essa monopolização é uma das principais razões para a disputa entre as mães….
Leia sobre racismo
Da Pri
Aqui um vídeo bem interessante para você selecionar suas prioridades. De todo modo, já indiquei dois no meu texto e sugiro que sua literatura também dê uma guinada. Essas indicações são muito interessantes nesta categoria.
Livros que foram citados:
Tornar-se Negro, Neusa Santos Souza
Pele negra, máscaras brancas, Frantz Fanon
Tudo sobre o amor, Bell Hooks
Canção para ninar menino grande, Conceição EvaristoQueenie, Carolina Cândido
Entre a cruz e a encruzilhada, João Marcos Bigon
🎶 Já conhece as nossas playlist no spotify?
→ Para ouvir sem as crias
→ Para ouvir com as crias
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