Divinas Tretas #34
Newsletter carioca sobre maternidade, mulheres e muito mais. Com dicas do peito para fazer com as crias e sem.
Olá, Divinas!
Estão sentindo por aí aquele frescor de correria de final de ano chegando? Aquele bafo quente que sobe do asfalto do Rio de Janeiro e anuncia a chegada de mais um Natal?
Bom, ainda não tá tão quente, mas já já ele chega.
Essa edição foi fechada assim meio atropelada, temo que daqui até dezembro assim será.
As treteiras falaram sobre autocuidado, empatia, desapego, destino e desigualdade de gênero. Dessa vez textos com muitos links e referências, então prepara o café e senta. Não esquece de ler as dicas no final, só coisa boa pra curtir sozinha ou com as crias.
Se você curtiu, espalhe por aí!
Beijos e boa leitura 😚
Esse o sinal que você estava esperando para começar a se exercitar
No início desse ano fiz um texto aqui sobre maternidade e exercícios físicos. Eu tinha começado em janeiro uma rotina de treino em casa, com os vídeos da Nourish Move Love, e estava finalmente conseguindo ter uma rotina estabelecida pela primeira vez em muito tempo. Meu medo era que essa parca rotina logo se desestabilizasse. Afinal, a roda viva do dia-a-dia tem vezes que engole a gente de jeito e, quando a gente vê, deixou de lado coisas que nos eram muito fundamentais.
Não, a minha rotina não se desfez. Pelo contrário, ela se firmou. Se antes eu estava num date descompromissado com essa vida fitness (haha), agora demos um passo e estamos num relacionamento sério. Mas não sem percalços. E é sobre eles que quero falar aqui hoje, nessa versão atualizada do texto de meses atrás. Decidi compartilhar aqui minha trajetória pessoal porque sei que engatar numa rotina de exercícios físicos é uma dificuldade de muitas de nós pós-filhos.
E sinto no corpo diariamente como essa rotina é uma mudança real de vida. Aquelas dores da maternidade (ao menos as físicas) melhoram radicalmente, a disposição, o sono (mesmo que quebrado e cheio de mamadas noturnas).
O meu primeiro passo foi começar. Começar significa fazer o que dá pra você. Se você não consegue, pelo motivo que for, acrescentar uma ida à academia ou a alguma aula fora de casa no momento, comece em casa. Foi o que fiz. Vídeos gratuitos, alguns pesinhos simples que eu já tinha (mas não usava), um tapetinho. A facilidade de fazer em casa me deu uma maleabilidade de horário que qualquer coisa fora de casa não me dava: eu podia fazer depois que as crianças dormiam - e sair pra academia 20:30 me mataria de preguiça e certamente eu boicotaria essa ida.
Comecei e sigo mantendo metas plausíveis, compatíveis com minha realidade do momento. Minha meta inicial era fazer exercícios de 20 minutos, 3x na semana. E assim fiz. Claro, no melhor dos mundos eu faria bem mais que isso. Mas era o que eu podia na época e o que consegui fazer.
Saber perdoar suas falhas, e entender que elas não precisam significar que você parou. Algumas semanas são mais enroladas que outras. A ideia é manter a constância, visando o longo prazo. Não conseguiu fazer sua meta semanal? Semana que vem você tenta novamente. Passou uma semana inteira sem ir? Não significa que você parou. Foi uma semana exceção. Na próxima você se empenha para voltar ao ritmo.
Uma coisa que me ajudou também foi me cercar de amigas que estão na mesma vontade de se manter ativas. Criamos um grupo e juntas nos motivamos a manter a rotina de exercícios, trocamos fotos que muitas vezes não teríamos coragem de postar e rimos dos nossos desafios. Crie seu próprio círculo de motivação também!
E, por fim, saber partir pra próxima etapa quando chegar no teto da sua atividade atual. Se sua motivação vem diminuindo porque você está subestimulada pelo que tem feito, ou se o que vinha funcionando para você não está mais encaixando, é hora de mudar. No meu caso, as atividades físicas em casa foram fundamentais para eu começar e criar um ritmo. Só que depois de alguns meses, eu já estava ficando cansada de encaixar exercício após a dormida das crianças, sem pique para bancar fazer com elas do lado enquanto estávamos todos em casa e sem estímulo de manter as mesmas atividades sem sair de casa. Também percebi que meu corpo tinha estacionado nas melhorias (tanto físicas quanto de condicionamento). Eu precisei mudar de abordagem e me matriculei numa academia. Ao contrário do que vinha sendo para mim, nesse momento agora tenho achado muito melhor sair de casa para me exercitar. Organizei a rotina de modo a encaixar isso durante o tempo em que meus filhos estão na escola para não ter que depender de outros adultos para garantir a ida.
Termino esse relato mandando aquele motivacional barato, mas verdadeiro: só faça. Mesmo com falhas, mesmo aquém da quantidade ideal. Exercício melhora muita coisa e ainda contribui para sua autoestima.
Brasil Bilíngue
Imagina você nascer num lugar, crescer nesse lugar, andar por esse lugar e não conseguir se comunicar plenamente com as pessoas dali? A capacidade do ser humano de se fazer entender num nível básico, como numa viagem, com outros de outra parte do mundo é algo notável mas, e viver? E trabalhar? E namorar? E se divertir? Dá pra fazer tudo isso se ninguém te entende e nem você a eles?
É assim que mais de 10 milhões de brasileiros vivem, a população surda no Brasil.
Em 2022, eu tive a oportunidade de aprender o básico do básico do básico de LIBRAS, a língua brasileira de sinais, uma das duas línguas oficiais desse país, junto do português. Na empresa em que trabalho havia a perspectiva de recebermos colegas surdos e fez-se urgente a necessidade de acessibilidade. Junto com um grupo de colegas de várias áreas fizemos dois módulos de aulas, 2 horas por semana, por alguns meses. Você me pergunta: foi o suficiente? Nem um pouco.
E por alguns motivos. A libras é uma língua de modalidade visual espacial (usamos o espaço entre o meio do corpo e o topo da cabeça) e isso significa uma dificuldade ainda maior no aprendizado pra adultos que passaram suas vidas inteiras lidando com línguas orais-auditivas (como português, inglês, francês e por aí vai). O caminho que os estímulos percorrem pelo cérebro são muito diferentes e a retenção do que foi aprendido é totalmente diferente.
Foi difícil sim, mas nada disso se compara às dificuldades passadas todos os dias por pessoas surdas em todos os ambientes que precisam acessar. Imagine chegar numa recepção de um prédio e não conseguir explicar o que você foi fazer lá? Ou estar num hospital e precisar especificar sua necessidade de atendimento? Isso quando a pessoa surda já sabe libras, mas até dentro da comunidade surda a língua não é dominada por toda a população.
A falta de estímulo, uso e treino também faz com que muito já tenha se perdido. Os tais colegas surdos, um ano depois, ainda não apareceram. Os poucos surdos com que convivo são oralizados (aprenderam a falar português) então a comunicação se faz nessa língua e não na outra. Ainda me esforço para entender o que sinalizam os tradutores-intérpretes nas caixinhas que ficam ali no canto da TV, mas pego uma coisa ou outra, um sinal solto ou outro.
Mas uma coisa ficou: a conscientização de que é urgente que o Brasil se faça de fato bilíngue e inclusivo, que o ensino dessa língua seja estruturado e difundido.
Para saber mais: Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, “reconhece como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.”
Esvaziando a caixa de entrada
Acabei de perceber a quantidade de e-mail que tenho na minha caixa que não leio. Alguns me inscrevi, outros não. A grande maioria eu nem passo do título para saber a fundo o conteúdo.
Me deu uma certa agonia repentina, uma vontade de tomar alguma decisão sobre aquela situação que estava diante de mim por dias, mas que somente hoje parecia insuportável.
O fato foi que esses e-mails sempre estiveram ali, lotando a caixa, causando certo incômodo e sendo ignorados diariamente. Assim como um monte de coisinhas que vão passando todos os dias nas nossas vidas em nossas caixas de entrada. Coisinhas essas que são vistas, causam incômodo e são deixadas para um depois.
Quantos e-mails recebemos indesejados, que assinamos ou não, mas que nunca lemos e nem pretendemos ler?
Internet é um território meio sem controle, não tem jeito. Às vezes as coisas chegam sem a gente se inscrever mesmo. E vão ficando ali, sem que a gente queira dar conta naquele determinado momento.
Claro que existem as coisas que chegam sem a gente querer também, mas acabam sendo uma boa surpresa e agregam algo para aquele momento. Existem, mas são poucas, convenhamos.
A vontade súbita de dar um jeito naquele e-mail me reportou a diversas situações que eu deixo chegar à caixa de entrada da vida, que igualmente me causam um certo incômodo, mas que eu, por algum motivo, acabo deixando pra depois.
Eu deixo os e-mails lotarem minha caixa até não ter espaço, até lotar de tal forma que eu precise dar um jeito neles. Eu vou olhando diariamente, mas o incômodo nunca é grande o suficiente para pensar que é preciso fazer algo que os impeça de chegarem até ali.
Sim, eu poderia criar estratégias que melhorassem essa chegada, e levassem eles diretamente ao indesejado “spam”, mas como eu disse anteriormente, nem sempre eles chegam ali porque eu me inscrevi, ou outrora quando me inscrevi, eles me representavam um outro propósito.
Hoje eu decidi que ia fazer algo pela minha caixa de entrada: olharia um determinado número de e-mails e daria fim a maioria que já não me servia mais. Não precisava ser tudo, mas eu precisava abrir um pouco de espaço e desapegar do que já não fazia mais sentido pra mim.
Ufa! Que alívio foi apertar o “cancelar a assinatura” de um monte de informações que já não me serviriam e que, na verdade, nunca nem me tiveram utilidade.
Ainda tive alguns “titubeios” em determinadas listas, mas era preciso me livrar daqueles gigabytes se eu quisesse abrir espaços para novas listas e informações realmente necessárias para mim.
Praticar o desapego na vida requer coragem! Nem que seja para desapegar de coisas que a gente já sabe que não servem mais para nós. E por mais que haja “titubeios” e questionamentos, você pode utilizar a velha máxima do “vou precisar disso?” e pensar o quanto aquele espaço ainda precisa estar sendo preenchido na sua vida.
Aquele Cheirinho
Quase todos os dias, há quase três anos, dou um cheirinho no cangotinho da minha pequena ao acordar. Ali tem um cheiro que não existe em nenhum outro lugar; ele muda ao longo do tempo. Queria guardá-lo num frasco, mas já entendi que é impossível. Ele é uma mistura de cansaço com energia, doce com azedo, pele nova com velha, paz com caos. É difícil, ou quase impossível, traduzir esse cheiro em palavras, mas insisto em tentar.
Não vou ser insensível e dizer para você aproveitar cada segundo da paz que esse ato simples de cheirar cangote pode trazer, eu sei que não dá. Há dias em que não conseguimos aproveitar nem por um segundo sequer.
Por aqui, a cada manhã, depois do despertar abrupto causado pela pequena que vem até a minha cama igual um bezerro querendo mamar, uma avalanche de pensamentos invade a minha cabeça. A amamentação é um tópico recorrente: quando vamos desmamar? Será que é cedo demais? Será que é tarde demais? Preciso ler mais sobre isso? Também penso no que vamos comer no café, se vou ou não à academia, se já estamos atrasados ou se é muito cedo. E quando percebo, o tempo de fungar já passou; a criança já está chorando por algum motivo estranho e eu entro no modo automático: levanta, troca de roupa, vai ao banheiro, escova os dentes e assim por diante. Importante lembrar que o momento de fungar deve acontecer quando a criança está meio dormindo ou tranquila; caso contrário, você pode acabar com um corte no lábio ou um dedo no olho.
Ainda assim, de tempos em tempos, se você puder, lembre-se de dar uma fungadinha no cangote do seu filho ou na cabeça; ali também mora um cheiro bom. É um cheirinho bem acessível, que não cura nada físico, mas acaricia a alma.
Justamente agora que estou gripada e toda entupida, percebo o bem que esse ritual simplista me faz. E começo a lamentar a falta que ele me fará quando acabar. Minha filha vai crescer e o cheiro não será mais meu, nunca foi, mas deu pra entender. Imagine se minha mãe viesse me dar uma fungada no cangote hoje, assim do nada; levaria um empurrão na certa. Coitada dela, vivendo por aí sem o meu cheirinho, e coitada de mim, que terei o mesmo destino que o dela.
A treta da responsabilidade coletiva
Eu cá com minhas reclamações mais uma vez com colegas sem filhos falando do medo de deixar as crianças com alguém que não seja o pai ou a avó, de como é cruel ter que trabalhar pra pagar uma pessoa pra buscar a criança na escola, sendo enfática em dizer: "não recomendo".
Elas riem. Levam na esportiva. Afinal, uma mãe que parece bem preocupada e amorosa dizendo que não é pra ter filhos? Ela deve estar brincando, se entreolham. No entanto, eu reforço a afirmativa e saliento que metade dos pais não precisava ser. Que, na real, o que a sociedade precisa é de muitas mãos pra cuidar das crianças existentes. Que, na dúvida, seja uma pessoa afetuosa com os filhos dos seus amigos, doe seu tempo e cuide da criança alheia com todo amor que você puder. E falo isso chorando porque, mesmo sendo uma pessoa fora da curva (já que ainda consigo viabilizar uma rede eventual), sinto que falta muito, muito mesmo pra isso ser verdade na minha vida também…
Tenho muitos amigos bacanas, gentis, que chegam junto. Ajudam em mudança, levam à livraria, buscam na escola, brincam com o pequeno pra eu cozinhar, vão a parques e dividem os cuidados. Contudo, no olho do furacão, quando de um dia pro outro alguma coisa grave acontece, eu percebo que estou sozinha no mundo com meu companheiro. Somos os únicos responsáveis por estas crianças.
Mas, deveria ser assim mesmo? Que loucura é essa que nós vivemos que temos vergonha de pedir ajuda? Que sentimos que é peso demais pedir do outro (especialmente quando não há laços consanguíneos) que seja uma pessoa presente com recorrência semanal, que ocupe aquelas 2h a tarde que eu não tenho como ocupar, mas me sentiria mais segura em deixar com um amigo que com uma pessoa que mal conheço, mas que tá sendo paga para isso? Que lugar é esse que eu tenho que falar com jeitinho bem jeitosinho pra pessoa não achar que eu tô pedindo demais? Como assim eu tenho que trabalhar e não dá tempo de buscar meus filhos na escola?
Por isso as mulheres acabaram ficando. A casa virou nosso trabalho. E se esse trabalho não existisse, nada funcionaria. Não tem como. Alguém precisa fazer esse trampo. E, finalmente pesquisas estão chegando, com muito atraso, mas elas estão aí pra mostrar como somos desimportantes, como nossa vida e obra não é reconhecida. Não a toa, o trabalho não remunerado de todas as mulheres no mundo seria o equivalente ao quarto PIB do mundo. Vamos a outros exemplos bem basiquinhos:
Nunca haviam usado sangue ou similar pra avaliar o funcionamento de um absorvente.
O coletor menstrual já existia há cinquenta mil anos, mas nunca deram importância a ele.
Uma mulher o inventou, contudo, provavelmente não tinha poder pra levar adiante as pesquisas para aperfeiçoar (essa colocação é apenas uma inferência, ok?) porque os homens estão nos cargos de prestígio, "criando". Não devem ter achado graça nesse negócio, até porque a indústria de absorventes descartáveis ia ser desbancada. E seguiram inventando novas marcas para esse negócio que fica vazando. "É você que não sabe encaixar direto", eles supõem. Claro que é a gente que não sabe, né? Espia aqui o que os homens acham que é menstruação. Difícil dar certo qualquer invenção vinda deles para cuidar do nosso corpo, não?
De fato, foi encontrada alteração no funcionamento cerebral das mulheres devido a desigualdade de gênero, na regulação do comportamento emocional causado pelo estresse, pela pressão, pela carga mental… mas a gente que é louca.
Agora, imagina isso sobreposto com classe social e com raça. Imagina essa mulher. Ela carrega o mundo.
Dicas do Peito!
🐣 Com elas (as crias)
Museu de Astronomia e Ciências Afins
Da Dani
Esse é um daqueles lugares BBB no Rio de Janeiro que eu já queria visitar há algum tempo, e aproveitamos esse feriadão e o eclipse solar.
O tempo não ajudou a vermos o fenômeno, mas o passeio valeu muito a pena.
Localizado em São Cristóvão, esse museu tem uma excelente estrutura, uma exposição muito bacana e interativa para crianças e todo mundo que se amarra em astronomia.
Ainda rolam alguns eventos educativos que você pode conferir aqui no Instagram deles.
Vale muito a pena visitar o campus e conhecer as exposições e eu já quero voltar lá!
✨ 🌌 🔭 🌎
🔹 Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST
📍 Rua General Bruce, 586 - São Cristóvão
⏰ De 3ª a 6ª, das 9h às 16h30 | Sábados e feriados das 14h às 17h30
💲 Entrada grátis
Ensine o alfabeto em libras
Da Ju
Ainda que você não conviva com surdos, converse com sua criança sobre as muitas deficiências que as pessoas podem ter e também sobre as muitas maneiras pelas quais todos podemos criar uma sociedade mais inclusiva. Explique que existem pessoas cujos ouvidos não processam os sons totalmente e que pra elas é difícil escutar, mas que há outras maneiras de experienciar o mundo, usando os outros sentidos.
Com as mãos podemos fazer os SINAIS, que traduzem as mais variadas coisas do mundo. Conforme sua criança aprende as letras do alfabeto escrito ela também pode aprender o alfabeto manual. Tenho certeza de que ela achará o máximo! Com meu filho foi assim e tentei ensinar a ele como sinalizar seu nome, pelo menos, e dar “oi” e “bom dia”.
Roda das crianças
Da Pri
Vai rolar no dia 21 um evento maravilhoso no Largo de São Francisco da Prainha, na Saúde, com contação de histórias voltado a temática étnico-racial. Além disso, vai contar com a participação do professor da rede municipal que tem criado muitas músicas com conteúdo antirracista, o Allan Perviguladez. Eu super vou!
💃 Sem elas (as crias)
Café Dainer, em Botafogo
Da Marcela
Conheci essa semana o café Dainer, que abriu recentemente em Botafogo e tá uma febre. Ele emula os dinners típicos americanos e traz no cardápio a opção de café refil como nos tradicionais - só que nele, o café é café especial. O café refil custa r$19. A wifi funciona super bem e o ambiente é bem suprido de tomadas, então me acomodou perfeitamente numa manhã de trabalho no computador.
Filme "No ritmo do coração”
Da Ju
Pode ser que você já tenha visto mas se não viu, recomendo fortemente!
“No ritmo do coração”, com o título original em inglês “Coda”, que significa Child of Deaf Adult (filho de um adulto surdo) é um daqueles dramas que arrancam suspiros, lágrimas e risadas. “Vencedor de três Oscars®, incluindo Melhor Filme, Ruby (Emilia Jones) é a única pessoa que pode ouvir em uma família de surdos cujos negócios vão mal, e que terá que decidir entre o sonho de estudar música e cuidar dos pais.” Todos os atores intérpretes de personagens surdos são realmente surdos, o que dá uma veracidade incrível pro filme.
Na Mira do Júri
Da Dani
Retomei a rotina de assistir séries e comecei muito bem com essa série divertidíssima! Na Mira do Júri está disponível no Prime Vídeo, e mostra a seleção de um júri e um julgamento fake, onde apenas um dos selecionados não sabe do que se trata, Ronald. A atuação do elenco é primorosa, diante dos milhões de desenrolos que se passam durante a grande pegadinha.
A ideia é genial e a série recebeu quatro indicações ao Emmy. Coloque na sua lista!
Série - Cangaço Novo
Da Catarina
A história de Cangaço Novo envolve tudo que anda fazendo sucesso por aí, tem romance, tem anti-herói e cenas de ação. A trama é rápida e bem dinâmica, conta a história de Ubaldo Vaqueiro e o seu retorno para a cidade fictícia de Cratará no interior do Ceará. Ubaldo que até então era um mocinho da cidade grande, tentando ganhar da vida, acaba precisando virar bandido para resolver seus problemas e também os problemas da sua família e da cidade. Essa reportagem conta um pouco mais sobre a história e como ela foi criada. Um projeto que levou quase 10 anos pra ganhar as telas e agora tá ganhando o mundo. Além da série ser boa e falar de outras realidades brasileiras, pra mim, assistir projetos brasileiros é fazer a nossa parte e garantir vida longa para que o nosso audiovisual continue recebendo investimentos e evoluindo. Assista na Prime Amazon.
Da Pri
Se você ainda não conhece a Bárbara Carine, corre em suas redes agora! Ela é uma professora massa, maravilhosa, linda e com um conteúdo afrocentrado e bem explicado para aquelas e aqueles que estão buscando adquirir um repertório antirracista, entender melhor sobre privilégios e aprender muito sobre educação. Nesse vídeo ela faz um resuminho bem básico sobre lugar de fala. Ela lançou o livro “Como ser um educador antirracista: Para familiares e professores” que está em primeiro lugar na categoria Política Educacional no site da Amazon. Indico a todas e todos de olhos fechados.
🎶 Já conhece as nossas playlist no spotify?
→ Para ouvir sem as crias
→ Para ouvir com as crias
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