Divinas Tretas #30
Newsletter carioca sobre maternidade. E dicas do peito, com as crias e sem as crias.
Olá, Divinas!
Nessa cartinha de número 30 a gente traz reflexões sobre algumas vivências, sejam as que nos moldaram mas que não farão parte da vida dos nossos filhos, sejam as que vivemos e que podem voltar repaginadas depois da maternidade.
Falamos da potência de amor que vem da amizade feminina e da potência de adaptação do ser humano, seja aos 2 ou 17 anos.
Também tem um texto ficcional, mas que poderia ser um relato pessoal de muitas de nós, envolvendo a voz da nossa cabeça e o que ela quer da gente.
Esperamos que esses textos façam sua quinzena mais inspirada.
A treta de achar que eles precisam passar por tudo que passei
Eu já considerei, antes de ser mãe, que meus filhos morassem um tempo em Campo Grande, bairro da Zona Oeste do Rio, distante do Centro e da Zona Sul. Isso porque eu já via os limites da perspectiva que eles teriam sobre a cidade, uma vez que nasceriam perto dos serviços que considero importantes para a educação social e cultural.
Como mulher dessa periferia, que demorava muitas vezes de 1:30 a 2h (ou mais) pra chegar em um encontrinho básico no CCBB ou na Lapa, incutir nos meus filhos o senso de que o deslocamento urbano é desigual e cria ainda mais desigualdade sempre foi um aspecto essencial em meu discurso. Não à toa, eu passei toda a minha formação acadêmica discutindo os limites e as potencialidades do meu bairro, como eu rompi as barreiras que, por um lado, me faziam sentir que não precisava sair de lá pra fazer nada e, ao mesmo tempo, as contradições de entender que a cidade precisa funcionar para todos, independentemente do lugar que habitam.
Então, eu deveria sim ter opções culturais perto da minha casa e também poder frequentar livremente outros bairros sem ser um perrengue imenso. O período mais intenso em que precisei transpor as barreiras do deslocamento - que envolvem não só tempo e dinheiro, mas também muita disposição emocional, como diria David Harvey - foi quando eu cursava mestrado na Ilha do Fundão e trabalhava em Niterói. Cruzava mais de uma cidade utilizando todos os modais disponíveis para esse longo e variado trajeto. E só não desisti porque lá no fundo, algo me dizia que iria valer a pena. E mais do que isso, porque eu não precisava me preocupar com mais nada além do meu trabalho e dos meus estudos.
Eu tinha MINHA MÃE.
Eu ainda morava com meus pais e usufruía de todas as benesses de ser filha. Eu tinha roupa lavada, marmita para levar, janta na mesa, casa limpa e eventualmente carona até a estação de trem. Era só chegar, tomar banho e dormir. Era só acordar, tomar café com as coisas que haviam sido compradas e sair.
Agora sou eu quem estou nesse lugar. E tenho que me virar pra ser adulta e ainda por cima mãe.
Quem compra, quem faz, quem provê e segura as pontas. Aquela frase mais clássica “quando você for mãe vai entender” me acompanha todos os dias. Desde o pensar nas compras pro café da manhã até quando perco a paciência e grito com os pequenos. Eu queria poder dizer a ela com os olhos marejados, mirando seus pés lindos: “agora eu entendo, mãe. Obrigada”.
Cheguei a conclusão que não será possível mandar as crianças passarem um tempo no meu antigo bairro e que eles nunca vão entender o perrengue que foi para hoje eu ser uma doutora. Também não vai ser a base de gritos de que “são mimados” e “não sabem nada da vida” que será possível incutir a ideia de valorizar o que se tem. Por isso não sei, porque cada um vai aprender de algum jeito. No fim das contas, sinceramente, eu só quero que eles sintam que eu os amo. Em algum momento os detalhes vão se encaixando. Eu não quero prêmio por ter feito meu trabalho, já estou orgulhosa dele até aqui. E ele é somente fruto do que recebi, reformulei e repassei.
Que bom que você mudou
A Marcela de antes da maternidade era uma Marcela diferente da atual. Não tanto em termos de personalidade, mas em termos de disponibilidade. Aquela Marcela tinha mais tempo para ver os amigos, mais tempo para investir no crescimento da sua empresa. E tinha mais espaço mental, mais disponibilidade para colocar em prática sua criatividade e vê-la dando frutos. Era uma Marcela com menos raízes também, que saiu de casa aos 16 anos e tinha trocado de país algumas vezes. Então, em algum lugar dentro dela havia uma paz de espírito escorada numa válvula de escape garantidora de que se tudo desse errado ela poderia recomeçar, quem sabe em outro lugar.
Apesar de toda essa liberdade, eu nunca quis voltar a ser a Marcela de antes da maternidade. Não exatamente a mesma Marcela.
Hoje, há quase dois anos do início do meu último puerpério, vislumbro alguns aspectos da antiga Marcela que senti falta retornando e estou em processo de resgate. Mas, sempre que me vejo resgatando algo, reparo que esse algo vem diferente. Claro, eu mudei. Não encaixo mais nas mesmas fôrmas que moldavam minha vida antes da maternidade.
Ser responsável por uma pessoa em crescimento é talvez a coisa mais relevante que um ser humano pode fazer. Não estou querendo com isso implicar que a parentalidade é o que dá sentido à vida, ou que optar por não ter filhos é uma decisão errada de alguma forma. Mas, criar um ser humano pro mundo é relevante demais. Não consigo pensar em uma empresa, ong ou iniciativa que tangencie tamanha importância. E é de se esperar que algo desse grau te atravesse mesmo, mude algumas visões de mundo já bem consolidadas, alguns posicionamentos e alguns parâmetros de vida.
Claro, não existe bônus sem ônus, e nesse aprendizado todo algumas partes precisam ficar pra trás. Nem tudo, porém. Você não deixa de ser você, ainda que que no começo possa parecer que sim. Mas, com o tempo algumas coisas se assentam e você pode perceber o que lhe é realmente fundamental e que você não quer abrir mão. E ir atrás de resgatar essas coisas, que podem ter se perdido no caminho ou ficado esmaecidas pelo novo fluxo.
E por tudo isso que não compartilho muito com quem vive uma eterna busca de ser igualzinha a como se era antes de ter filhos: mesmo corpo, mesma vida noturna, mesmos programas, mesmos assuntos. Compreendo, mas não compartilho. Se algo como a maternidade não foi suficiente para te balançar as bases e mudar seu olhar, ainda que parcialmente, o que será?
Permitir-se mudar é, ao meu ver, uma qualidade. É aprender e amadurecer. E eu acho amadurecer um processo fantástico. Fazer as pazes com ele certamente te conduz prumas pazes com o envelhecer também.
A voz
Por Ju
Carolina olhava a filha balançando naquele parquinho gelado e seu coração se partia em mil pedacinhos: tinha pena da menina. A voz da sua cabeça falava alto: “você deveria se sentir a pior do mundo, que tipo de mãe sentia pena da própria filha, que tipo de mãe escolheria esse destino pra própria filha?”
Era o terceiro final de semana que ela fazia e desfazia seus planos. Era o terceiro final de semana que o pai deveria vir buscá-la e não aparecia. Ela pensou que esse seria diferente, afinal era Dia dos Pais, mas parece que, pra ele, isso não fazia diferença. Deu uma desculpa qualquer, algo sobre uma reunião de última hora no sábado de manhã e, assim, mais uma vez, deixou-as a ver navios.
A voz da cabeça dela era cruel, ela sabia, a culpava injustamente. Ela tentava se acolher, fazer a voz entender que aos 25 anos não tinha como prever que aquele cara divertido com quem compartilhava bons drinks, noitadas, tardes preguiçosas ouvindo música, lanches na barraca de hot dog do bairro seria um pai assim tão ausente da vida da filha que viriam a ter juntos.
A voz rebatia com escárnio, incrédula de que ela não tivesse percebido as pistas, agora tão óbvias dez anos depois, de que responsabilidade não seria o forte dele. A maneira com que tratava os pais teria dito muito sobre como trataria a mãe de sua filha, por exemplo. “Você, sua trouxa, só não viu porque não quis”, debochava a voz.
Durante os nove anos em que estiveram juntos, a voz tentou fazê-la ver as inúmeras vezes em que o cara mostrava quão pouco a valorizava. Estava sempre ou cansado demais ou atarefado demais pra fazer as funções da casa. Fingia que não via pra não ter que fazer. E ela, tendo olhos que enxergavam, realizava dia após dia as mundanas e repetitivas e inevitáveis tarefas domésticas. Não porque tivesse mania de arrumação ou fosse melhor nisso do que ele, como algumas vezes teve de escutar, mas porque era uma adulta naquela casa e, se ela não fizesse, não teria quem. A voz aparecia bem ali, às vezes zombeteira, às vezes impiedosa: “só uma otária como você seguiria fazendo isso, tsc tsc tsc” enquanto ela estendia no varal dezenas de pés de meia da bebê, calcinhas e, claro, cuecas dele.
Ao longo da espera pela filha, um sopro de esperança encheu seu coração, afinal o cara parecia apaixonado pela ideia de ter um bebê e ela se apaixonou pela ideia de que ele poderia melhorar. Era até bonito de ver como ele agia naquele breve tempo, não a deixava mover uma palha na casa: “descansa que você tá muito ocupada criando uma nova pessoa”. Mas bastou voltar da maternidade para que tudo se encaixasse de volta, só que agora com mais uma vida pra ela cuidar. Já que ela tinha passado por um parto normal, não tinha porque ficar de corpo mole, não tinha ponto de cesárea pra cicatrizar, era hora de voltar a ser a dona de casa, mais uma vez ele derramou sua falta de sensibilidade. A voz ria-se dela: “como pôde ser tão ingênua a esse ponto?! Homem não muda, não! Escolheu mal assim, agora aguenta…”
E ela aguentou, foi difícil, mas aguentou. Engolindo em seco, respirando fundo, porque ela queria acreditar. Queria, mais do que tudo, acreditar que ele podia enxergar. Enxergar seu cansaço, seu clamor silencioso por um companheiro. Ela não queria ajuda, queria presença, compromisso, certeza.
Ela pedia, cheia de dedos, fazendo rodeios, sem ir direto ao ponto: as coisas não estavam balanceadas aqui. Se havia dois adultos na casa, os dois deveriam ser responsáveis. Não havia gerente e assistente ali, como era o caso no trabalho dele. Não, ali os dois deveriam ser sócios igualitários. Nos lucros e nos prejuízos. No planejamento e na execução. Era isso que ela queria que ele entendesse. Mas ele sempre fingia que compreendia. As conversas pareciam funcionar por algumas semanas e logo tudo se desfazia e retornava à estaca zero. E lá voltava a voz: “Tola, tola, tola…”
Ela sabia que a voz era insensível, mas também sentia que no fundo, no fundo, o que a voz queria dela era coragem de se defender desses abusos. A voz queria que ela agisse, e não apenas recebesse as coisas que lhe aconteciam. A voz queria que ela se erguesse e cobrasse o que merecia. A atenção, o cuidado, o respeito, a consideração. Tudo aquilo que ela destinava a esse cara, a voz queria que ela reivindicasse. Tudo que ela fazia pela família, a voz queria que ela entendesse que também merecia receber.
(Essa é uma obra de ficção, escrita a partir de muitos relatos reais que chegaram até mim e também de outros textos. Mas, no fundo, no fundo, Carolina poderia ser qualquer uma de nós).
Para guardar no relicário
Cresci ouvindo que mulheres não são amigas de mulheres.
Isso ficou tão incutido no meu imaginário, que eu sempre fui aquela menina de brincar com meninos. Claro que isso estava aliado ao meu espírito ultra lógico e resolutivo, que a maioria das meninas não acompanhava, mas também porque eu vivia acreditando que não havia muita lealdade entre o gênero feminino. Na verdade, eu até acho que seja um pouco real essa rivalidade, mas é muito cômodo e vantajoso para o patriarcado que nós mulheres sejamos eternas rivais.
Na edição 16 eu escrevi o quanto que precisamos ser mais cooperativadas uma das outras, desconstruir um pouco essa concepção de rivais e nos compreender. O fato é que, mesmo diante deste cenário, eu cresci com excelente amigas que me acompanham, me apoiam e fazem a minha vida ter sentido.
E eu sou daquela que não substitui as amigas, eu acumulo. Faço com que se conheçam e sejam amigas umas das outras.
E olha que elas são bem diferentes de jeito, de temperamento, de estilo… mas, amo cada parte do diverso que elas possuem. A nossa amizade é daquelas coisas pra se guardar no relicário, de tão preciosas, que amo de suspirar. Bell Hooks escreveu que são as amizades profundas que ensinam para as mulheres o que é o amor genuíno.
E é exatamente isso que eu sinto pelas minhas amigas: tê-las em minha vida me faz ter mais sentido, me faz sentir que vale a pena, me faz amar de uma maneira tão singular, tão descomprometida e, ao mesmo tempo, com compromisso porque são elas.
Todo mundo devia ter na vida uma dúzia de amigas como as minhas, para dividir as vitórias, os medos, as loucuras, ao segredos, e principalmente, os memes de WhatsApp.
Caribe
Depois de ponderar inúmeros prós e contras, tomei a decisão de mudar minha filha de escola. Eu costumo evitar decisões importantes e tenho uma tendência a duvidar das minhas próprias escolhas. Então os primeiros dias após a mudança foram o suco do sofrimento materno para mim. Embora o pai dela tenha participado da decisão, de alguma forma, senti que desta vez a escolha foi mais minha do que dele. Fui eu quem tomou a iniciativa de buscar todas as informações e fazer a inscrição dela na escola.
Desta vez, a balança pesou mais para o meu lado. É difícil manter essa balança das decisões parentais equilibrada; acho bem normal pender mais para um lado do que para outro. O que não é normal é pender sempre só pra um lado.
Após muitas conversas com a pequena, lá estava ela, pronta para uma nova fase de adaptação. Achei que seria um festival de choro e drama da parte dela, mas ela foi ótima, eu que fui a surpresa.
Do meu lado teve choro escondido no banheiro, uma mini crise existencial, e uma vontade enorme de voltar atrás. Queria deletar a mudança como se ela fosse uma linha mal escrita no computador.
Eu amo e odeio mudanças com a mesma intensidade. Aos 17 anos, fiz um intercâmbio para a Venezuela e morei um ano lá. No começo, chorava e questionava o motivo de estar naquele país tão diferente do meu. Passei os primeiros dias lamentando a ideia absurda de morar um ano em outro país; sentia saudades de tudo no Brasil. Até que surgiu uma viagem para o Caribe Venezuelano. E após pegar ônibus e avião para chegar à Isla de Margarita, percebi que durante aquela viagem meu processo de adaptação estava finalizado. O choro e vontade de ligar para o Brasil toda hora deram lugar para a alegria de conhecer gente nova, e uma vontade enorme de explorar tudo sobre aquele país.
Meu intercâmbio foi uma das melhores experiências da minha vida e não me arrependo de nenhum dia vivido lá. Mas ainda assim lembro bem de como o começo foi sofrido. Se para um adulto, ou no caso, uma quase adulta, a adaptação é um processo demorado e complexo, imagine para uma criança.
A minha pequena, assim como toda criança que ainda está aprendendo a se expressar, encontrou maneiras não verbais de mostrar sua tristeza, saudade e até mesmo raiva. Tivemos noites mal dormidas, constipação, virose e ataques de birra. Embora ela não chore na hora de entrar na escola, sua postura retraída diz tudo.
Nada é mais verdadeiro do que ver minha filha falando com os olhos: "Não gostei disso, mas confio em você o suficiente para tentar."
Apesar de ser verdadeiro, é também sufocante devido à imensa responsabilidade que esse sentimento de confiança traz. Estou aguardando ela encontrar o seu "Caribe" nessa nova escola e o período de adaptação acabar. O tempo dirá se fizemos uma boa mudança ou não.
Dicas do Peito!
🐣 Com elas (as crias)
Rio de coração Tour
Da Pri
Já que falei sobre meu bairro, aproveito para indicar essa deusa dos roteiros históricos, culturais e naturais da Área de Planejamento 5, que engloba Campo Grande e outros bairros cuja identidade carece de adjetivos, restando apenas aqueles relacionados à distância e à precariedade. Em seu Instagram ela fala muita coisa legal e divulga seus tours. Pra mim, reconhecer que não é só na Zona Sul que se encontram as paisagens mais bonitas (claro que as mais conhecidas, sim), os lugares mais surpreendentes e as histórias mais cativantes é abrir caminho para valorizar e trazer investimentos não só na área de infraestrutura (que são mais que necessários), mas também na cultura do pertencimento da cidade. É saber que quem não está na centralidade pode ter acesso aquilo que propositalmente foram privados. Assim, a Deca visibiliza histórias e locais descredibilizados de vida e cultura. Portanto, muitas coisas legais para explorar com as crias.
Versatilizando a máquina de waffle
Da Ju
No meu aniversário, as maravilhosas Divinas me presentearam com uma Máquina de Waffle. Além da receita que a Dani me passou (super amanteigada, delícia, e rende muito!), também testei e aprovei colocar Pão de Queijo nela, ficou TOPÍSSIMO! Fiz a primeira vez com ele congelado mesmo, mas se tirar do congelador uns 10/15 min antes fica melhor ainda.
Tire fotos lindas com seus filhos
Da Dani
Comprei esse tripé de celular super compacto que ainda tem controle remoto via bluetooth. Ele tem permitido tirar fotos lindas com meus filhos em qualquer lugar e sem precisar usar o timer. Aconselho demais!
Tirando fotos com crianças
Da Marcela
Outro dia saí com uma grande amiga que tem filhos de idades similares aos meus e mora em outro estado. Claro, quisemos registrar o encontrão. Diante da dificuldade de conseguir fotos com as quatro crianças olhando ao mesmo tempo para a câmera, ela mandou uma técnica irreparável. Ela simplesmente diz pras crianças: "não quero ninguém olhando pra câmera, hein?" E todos, obviamente, olhavam. Ela ia mais fundo, e, no Bioparque ainda mandou umas direções de ator: "não quero ninguém imitando um animal do Bioparque na foto, hein?" Voilà, tínhamos assim um leão, uma arara e toda uma fauna no fotão.
Ahazou, Monize!
Balde de massinha
Da Catarina
Acho que essa dica nunca rolou por aqui e estamos nessa fase, a fase em que a felicidade dela é abrir massinha nova e misturar todas as cores até virar uma bolota cinza e dura, e eu ter que jogar tudo fora. Então, investi no famoso balde de massinha, tenho levado para saídas em restaurante ou usado em casa, como novidade em dias sem muitas atividades. Eu comprei esse aqui. A massinha não tem a qualidade da Play-Doh, mas, por enquanto, aqui vale mais a quantidade do que a qualidade.
💃 Sem elas (as crias)
Descarte de remédios
Da Pri
O que você faz com aquele monte de medicamentos vencidos, cartelas, frascos e repelentes vazios? Até aquela seringuinha que a gente usa para lavar o nariz das crianças, a gente deveria levar até uma farmácia que tenha o serviço de descarte. Eu aqui vou juntando tudo de forma um pouco aleatória, tipo meses em uma prateleira alta ou dentro de um saco, e levo de uma vez. As grandes marcas de drogaria costumam ter pontos de coleta.
Feira das Yabás
Da Dani
Essa é uma dica que entra na categoria sem crias e com crias, vai do gosto da freguesia!
No segundo domingo de todo mês, acontece, em Madureira, a Feira das Yabás!
Um evento de música e gastronomia para promover a cultura afro-brasileira que já completou 15 anos e se tornou patrimônio cultural e imaterial da cidade do Rio de Janeiro em 2022. É lá na Praça Paulo Portela, bem do lado da Portelinha. Dá pra estacionar o carro nos arredores ou no Madureira shopping e ir andando. É um super programa para ir com toda família, passar o dia e comer bem, beber um chopp e ouvir samba de primeira qualidade. Além de ser uma oportunidade pra quem ainda não visitou Madureira conhecer um pouquinho do berço do samba, porque é BEM PERTINHO da Portela.
Personal Trainer (ainda que online)
Da Ju
Tem menos de 1 mês que voltei com a musculação depois de, sei lá, uma década. Só que dessa vez eu decidi investir num acompanhamento profissional e escolhi a Aline Farias como minha personal trainer. Ela tem um programa de num aplicativo que tá dando super certo comigo. Além disso, fez uma chamada de Zoom (por falta de agenda nossa, porque poderia ter sido presencial, já que moramos perto) de 1h15 comigo, vendo cada movimento do meu treino, e está sempre disponível no whatsapp pra dúvidas e ajustes, que já aconteceram no meu programa. Fica a dica pra você que tem acesso a academia mas tá meio perdida nos equipamentos e no que fazer pra atingir seus objetivos (ainda que eles não sejam de nível Gracyanne, e mais “conseguir levantar a cama-baú mais o colchão”, como é o meu). Ah! Eu também gosto muito que ela trabalha mais especificamente com mulheres e mães então muitas das nossas questões são levadas em consideração (rotina, tempo disponível, ciclo menstrual, etc.).
Dica sem elas - Podcast "Alexandre"
Da Marcela
O podcast "Alexandre", da jornalista Thais Bilenky (integrante do Foro de Teresina), está excelente. Ele traz uma narrativa política acerca da figura de Alexandre de Moraes, trazendo à memória diversos acontecimentos políticos dos últimos anos - foram tantos que a gente até esquece de alguns absurdos que ocorreram, que se fosse em outro país, seriam o acontecimento da década. A nova produção da Piauí tem episódio novo toda segunda-feira.
Série - And Just Like That…
Da Catarina
A segunda temporada da continuação de Sex and the City finalmente me pegou. Não gostei muito da primeira temporada me pareceu meio forçada e sem fluidez, mas essa achei uma delícia assistir. Sim, elas continuam bem descolada da realidade de 99,5% das pessoas do mundo, acho que pouquíssimas pessoas vivem como elas, mesmo as super ricas em Nova York. Ainda assim, os assuntos trazem proximidade com quase qualquer mulher. Nessa temporada me tocou e achei lindo de ver tanto Miranda quanto Charlotte voltando ao trabalho depois dos 50. Não curti e deu uma certa preguiça o casal forçado Carrie e Adam, não me convenceu nem um pouco. De resto vale muito conferir os looks e curtir a evolução das personagens. Se você tá procurando uma série leve, achou. Na HBO Max.
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Eu fiquei pensando em tantas linhas que eu podia ter escrito de cada um dos textos tamanha identificação com os assuntos, mas aí Juliana resolve escrever uma história sobre essa personagem que tem o mesmo nome que eu e, embora os detalhes da vida sejam diferentes, preciso dizer que venho tentando ouvir, mas dar menos importância pra essa voz que me acompanha, porque a minha voz não quer me alertar de nada não, em geral minha voz quer me afundar mesmo, ou talvez eu ainda precise fazer as pazes com essa voz porque ela quer o meu bem, quer me alertar certas coisas só que ainda não tem muito jeito pra fazer isso e ainda é autoritária.