Divinas Tretas #16
Newsletter sobre aproveitar que passa logo, cooperativismo feminino, era melhor nem ter falado, criando meninos e meninas e a treta das datas. Com dicas do peito com as crias e sem as crias.
Aviso: tudo que estiver em azul é link (pode clicar)
Aproveita que passa logo
Eu e uma amiga grávida tentávamos conversar sobre qualquer coisa, enquanto o filho dela, de 2 anos, a agarrava pelo pescoço pedindo para abrir os presentes. Era a festa de aniversário dele. Ela me interrompeu, atendeu a cria, e voltou para a conversa com a frase: “Aff! Ele tá no terrible two, muito chato.”
Na época eu nem pensava em ter filhos, e apenas concordei com a cabeça. Todo mundo ou quase todo mundo sabe que as crianças têm essa fase mundialmente conhecida como o terrible two, ou crise dos dois anos, a adolescência do bebê. Essa última expressão eu acho fofa demais. Deve ter sido cunhada por uma mãe que queria muito ter um adolescente em casa e daí quando veio de fato a adolescência ela inventou a expressão aborrescência. E tá até hoje sofrendo de saudade do bebê dela.
Fato é que agora tenho uma filha de dois anos, e sei na prática o que isso quer dizer. E é um tanto quanto desesperador você pesquisar sobre o assunto no google, perguntei pra ele quanto tempo durava. E a resposta é tão vaga que parece até carioca marcando rolê, pode durar um ano, dois meses, ou ir e voltar até os quatro anos. Ou seja, um dia passa. Quando, vai depender da sua sorte.
Ao mesmo tempo, essa fase é muito encantadora. As palavras erradas, a voz aveludada, a animação ao acordar e a empolgação com coisas simples, como comer um sorvete. É uma fase híbrida, entre bebê que ainda mama e usa fralda, e criança que não quer usar a roupa que eu escolhi e muito menos pentear o cabelo.
E aí, quando estou na convivência com os familiares que pegam apenas um recorte do meu dia a dia, o que mais escuto é: “aproveita que passa logo!”. E a frase sempre é direcionada para mim, mesmo que minha filha esteja brincando com o pai. Parece que só eu vou sofrer quando passar, ou que só eu não estou aproveitando.
Sim, depois de dois anos de maternidade, eu já entendi que esse tempo passa. No começo achava que não ia passar nunca. De verdade! Eu tinha a certeza esmagadora que viveria para sempre no meu puerpério com uma bebê RN grudada em mim. E sei que não estou sozinha nesse sentimento.
Hoje eu tento aproveitar o máximo que dá, porque a verdade é que não passa tão rápido assim.
E o bebê não chega na sua vida já com dois anos, vocês chegam juntos aos dois anos, numa caminhada turbulenta, cheia de amor, trocas, evolução, choros, cansaço, noites mal dormidas, e cocôs fedorentos.
Prefiro aproveitar o que der. Viver um dia depois do outro. Curtir bons momentos sem a pressão de ter que aproveitar cada segundo porque eles crescem rápido demais.
É impossível viver o tempo inteiro aproveitando tudo. E depois de um dia cheio, com uma bebê na crise de dois anos querendo dormir, e uma mãe querendo banho e silêncio, não jogue o seu comentário inocente sobre aproveitar que passa logo pra cima de mim.
Seja uma pessoa bacana e vá brincar com a minha filha para que eu possa aproveitar um segundo de paz, que esse sim, logo passa.
Seja você uma cooperada feminina
Uma coisa que eu sempre ouvia é o quanto que mulheres não são amigas de outras mulheres e que competimos umas com as outras. Não há como negar que realmente existe uma competitividade entre as mulheres e o quanto isso impacta na sociedade, né?
E é uma competitividade muito incentivada por todo mundo. Ok, vivemos em um mundo competitivo, mas com a mulher é muito diferente.Não sei quem aqui viu a nova temporada de Casamento às cegas, mas tivemos ali um recorte da cilada que a gente cai no quesito competitividade feminina.
Um dos participantes do programa estava interessado em duas mulheres. Ele falava a mesma coisa para as duas, até que, elas conversaram entre si e descobriram essa dupla sedução. Ao ser questionado o que ele falou para uma delas? Lute por mim.
O que ela fez? Se colocou como rival da outra participante nesse processo.
Levante a mão quem aí já não caiu nesse tipo de manipulação e incitação para competição. Vou contar mais uma que aconteceu comigo: estávamos eu e uma amiga disputando para a mesma vaga de emprego em um lugar bem legal.
Quando chegou na etapa final éramos eu e ela e a recrutadora perguntou: sei que você é amiga da fulana, por que eu devo contratar você e não ela? Na mesma hora respondi: não vou te dizer aqui que sou melhor profissional que ela, porque além de ser minha amiga, admiro bastante ela como profissional.
É minha amigas, somos incentivadas o tempo inteiro a estar contra as nossas e a gente cai em algumas dessas situações mesmo. A gente compra a ideia que o homem foi seduzido pela mulher que “entrou” no casamento alheio, compra a ideia de que fulana “roubou” nossa vaga.
Mas já repararam o quanto os homens são cooperativados? Quantas histórias eu já ouvi de homens que saíram com a mesma mulher e dividem a mesa de bar tranquilamente depois disso.
Sinto falta demais da gente se entender como uma só, não só por empatia ou sororidade, mas por pertencimento mesmo. Vocês já pensaram sobre isso?
Falta um pouco na gente esse espírito de cooperativa.
Era melhor nem ter falado
Continuando o assunto da news passada (pois não há possibilidade de viver outra coisa além desse luto) essa semana eu queria falar de algumas coisas que eu escutei, frases, comentários, de pessoas próximas ou distantes, ao tentarem nos consolar, mas que falharam miseravelmente.
Ah! Mas antes preciso contar de mais uma reviravolta digna de novela de Glória Pérez nos áureos tempos: o cachorrinho do Guga, o Pitoco, fugiu. Ele tinha vindo pro Rio com a gente em 20/01, e também está vivendo seu luto à sua maneira. O seu tutor, seu amigo, companheiro de todas as horas sumiu de repente. A vida que ele levava do jeitinho deles, com a creche dele, os passeios, tudo isso cessou. E ele foi trazido pra outras casas, com outras pessoas, outros animais. É de se esperar que ele também precisasse de um tempo de adaptação.
Assim, temos duas situações a analisar:
Coisas péssimas e comentários inúteis que as pessoas fazem quando seu irmão morre de repente num assalto e/ou quando o seu cachorro foge.
Minha intenção não é julgar ninguém não, caso você identifique uma frase ou expressão sua aqui, mas sim chamar pra uma reflexão sobre empatia, alteridade e pensarmos o que é sobre mim e o que é sobre o outro antes de falar. É um meio de desabafar também, dar aquela resposta que eu queria ter dado mas fiquei tão perplexa que deixei passar. E claro, aqui é tudo minha opinião, você pode discordar ou não ter sentido isso quando aconteceu com você.
Bora lá…
“Ah, mas porque ele foi correr atrás do ladrão, meu Deus?!”
Eu também não sei, nunca saberemos e não faz a mínima diferença você falar isso pra mim agora, é até pior, guarda pra você.
“Nossa, e como é que sua mãe está?”
Imagina se fosse com você, como você se sentiria?! O que você acha que eu posso te responder além de devastada?!
“Reage! Não se entrega ao choro, não! Seu irmão ia gostar de te ver sorrindo.”
Me deixa viver meu luto, me deixa chorar, me deixa sentir a raiva/tristeza/angústia/desamparo/ansiedade/mais tudo que vier nesse momento. Sinto que se eu não sentir agora, se não viver isso agora, esse tanto de sentimento vai virar doença e eu não quero e não vou deixar isso me adoecer.
“Ah, acho que vocês não deveriam se desfazer de tudo dele, não deveriam mexer no apartamento agora”
E você vai pagar aluguel e manter um apto em SP pra mim? Muuuuuuito obrigada! #contemironia
“E como é que vocês foram deixar esse cachorro fugir, gente?! Ele tava sem coleira, ainda por cima?!”
Sim, foi bem nossa prioridade mesmo refazer a coleira do cachorro com tudo que tava acontecendo, porque, claro, saberíamos que ele ia fugir sim, bola de cristal tá em dia e também estamos com o pensamento super tranquilo pra planejar e prever tudo com calma, aham, ninguém tá vivendo um dia após o outro não. #maisironia
Enfim, acho que deu pra perceber que eu tive que escutar algumas belíssimas pérolas, julgamentos e críticas disfarçados de pêsames. Senti que muita gente falava qualquer coisa simplesmente pelo “tenho que falar alguma coisa”.
Mas sabe o que eu mais gostei de escutar: “não sei o que dizer, não tenho palavras, mas estou aqui por você, precisando é só me falar”.
Não há palavras, além de um belíssimo palavrão: tudo isso é uma MERDA. Tudo, uma bela bosta. Uma situação impensável, indesejável, mas que a gente tá tendo que enfrentar, do jeito que tá dando. A onda veio forte, e nos deu um caldo. E logo depois mais uma. O biquíni já não sei mais onde tá, tem areia no cabelo todo e água salgada na garganta.
Um dia eu vou voltar pra praia e seguir em frente.
ps.: Encontramos o Pitoco hoje cedo. Ele está bem e na próxima news conto mais sobre essa aventura.
Criando meninas e meninos
"Ah, mas menino é assim mesmo, muito apegado à mãe", escuto tantas vezes quando o Tomé fica aflito numa saída minha da sua vista. Sempre complemento: "mas minha filha sempre foi até mais, Tomé normalmente leva numa boa". Os contra-argumentos fluem como enxurrada.
"Menina parece mais com o pai", dizem os phd em genética de botequim. "Meninas nunca se dão bem com a mãe", afirmam sem conhecer nada da relação que tenho com a Eva.
Se digo que não é nosso caso, com frequência escuto em retorno um "ah, espere a adolescência pra ver". É, contra previsões do futuro não há como argumentar.
E assim começamos a nossa terrível socialização de gênero, pautada em homens sempre carentes de uma mãe pra cuidar de toda sua vida e mulheres que se odeiam. Nessa entrelinha de como esperamos que ajam, ensinamos as crianças como devem se comportar. E ensinamos às mães que tudo bem seu menininho ser pra sempre um bebê e precisar de você para cuidados básicos pra vida, até achar outra mulher que o faça por você. E tudo bem você e sua filha tretarem pra sempre, passarem uma adolescência de discussões e falta de diálogo.
Muito mais do que quem veste rosa e quem veste azul, me preocupa essa socialização sutil, que aparece em falas perdidas saídas da boca de parentes (nem sempre) sem relevância ou de desconhecidos na padaria. Essa norma que vai sendo imposta silenciosamente como um peso. Contra ela, só me vejo com uma arma realmente eficaz: o diálogo com meus filhos. Porque contra-argumentar com o sujeito aleatório na pracinha pouco vai ser efetivo no que realmente importa, que é a educação dos meus filhos - e das crianças ao lado que escutaram de quebra essas baboseiras. O que não quero nunca é que minha filha acabe achando que temos que nos dar mal. Que temos que rivalizar uma com a outra. Que ela tem não tem direito a tanta atenção minha quanto o seu irmão. E o mesmo com o meu filho.
Mas mais ainda do que a relação entre as crianças e suas mães, o que me desampara nisso tudo é que a dinâmica pensada aí é justamente a do machismo estrutural. Vai muito além da mãe e seu filho ou sua filha. Impondo assim pelas beiradas como cada filho deve se sentir com relação aos pais, a sociedade introjeta na psiqué das crianças a noção de rivalidade feminina, de homens isentos do cuidado doméstico e da responsabilidade de lidar com suas demandas vitais.
Lutarei sempre que puder no diálogo e nas ações para combater esse tipo de imposição na minha família. Que não me faltem ferramentas, porque lutar contra a maré é um trampo!
A treta das datas
Na minha primeira gravidez, a DPP caía no dia do meu aniversário. Achei que era um sinal do universo. Mas, quase três meses depois descobri que não havia batimento cardíaco. Passei o dia do aniversário da minha irmã falecida em trabalho de parto da Flora. Minha mãe morreu uma semana depois de saber que eu estava grávida e um pouco antes de completar 56 anos, cuja data compartilhava com minha prima e cujo mês também dividia com minha mais velha. Eu faço aniversário dia 07/01 e meu pai 01/07. Meus dois filhos vivos nasceram em um feriado nacional e um deles no dia dos mortos mexicano, lugar que experimentei um luto profundo e transformador que, influenciou, inclusive, de maneira derradeira minha tese de doutorado.
Isso tudo pra dizer que às vezes meu corpo sente umas coisas que minha cabeça não acompanha e quando me dou conta é a semana da morte da minha irmã ou do aniversário da minha mãe.
Não sei como me livrar desse peso de tantas datas ruins e boas juntas. Até casei no mês da morte da minha irmã pra ter algo a comemorar em agosto.
Parece bobo, mas eu não sei explicar esse sentimento. E com a grande responsabilidade que a maternidade traz, da gente sempre estar "relativamente bem" mesmo que não esteja, percebo que eu desabo menos que antes, mas as vezes o choro vem sem eu sentir e do nada, um grito bobo do mais novo me gera um lamento tão grande que eu não dou conta.
O hábito de escrever alivia um pouco. Até que descobri que minha mãe fazia o mesmo. Achei uns cadernos arrumando suas coisas. Fiquei chocada como ela conseguia colocar seus sentimentos de uma forma que eu nunca tinha ouvido dela. Tá aí a infinitude das coisas. Queria dar menos importância pras datas e mais para o que permanece em mim e que me faz continuar a caminhada da vida.
Dicas do Peito!
Com elas (as crias)
Enfeite de Natal pra levar pra escola
Da Catarina
No final do ano encomendamos com a Paula do Raízes Fotografia essas bolinhas de Natal que são bem bonitinhas. Quem as faz é a @escrevaumacartademor. E aí agora com a volta às aulas, na hora de sair de casa, perguntei pra minha filha se ela queria levar uma foto da mamãe e do papai com ela. Ela disse que sim, mas quem disse que eu tinha preparado isso? Na hora peguei a bolinha que tinha uma foto nossa e dei pra ela levar. Foi um sucesso e essa semana ela a levou todos os dias pra escolinha.
Confete sustentável
Da Dani
Sem querer parecer ecochata, mas cá estou eu dando mais uma dica sustentável!
Carnaval se aproximando e você já pensou o que pode fazer para inserir a sustentabilidade nessa festa maravilhosa presente em todas as esquinas do RJ?
Para quem tem filhos, a gente pode fazer um troca troca de fantasia com outras mães, que tal?
Uma outra coisa muito bacana é conversar sobre o lixo produzido e um deles: o confete.
Você já ouviu falar de confete ecológico? Ela pode ser feita com diversos materiais recicláveis, mas a que eu mais curto é com folhas. Além de ser uma atividade que pode ser muito divertida com as crianças, ela pode incentivar que elas pensem sobre meio ambiente e nosso papel nele.
É só pegar aquele furador maroto de papel, catar umas folhas secas ou verdes por aí, e trazer a criançada para pular a folia ecologicamente correta. Que tal?
Fantasias - Andrea
Da Marcela
Se sua cria é doida por uma fantasia como a minha é, você possivelmente já se deparou com a questão que muitas fantasias são desconfortáveis e/ ou de um material sintético meio ruim. A salvação por aqui tem sido a Andrea, que faz e vende fantasias na feirinha da General Glicério todo sábado. São todas 100% algodão e bem fresquinhas. Vestidos pras fantasias de personagens femininos, blusa e short pra personagens masculinos. Falo que ela é a única pequena empreendedora que não deve ter sentido o impacto de queda de vendas no governo Bolsonaro, porque as fantasias dela são um sucesso de 10/10 crianças clientes. E o precinho é bom: 35 cada ou 100 para 3 fantasias.
Ela mora na Serra, mas entrega em algumas localidades quando desce pra feira.
Andrea da fantasia: (24) 98831-4158.
Fantasias - Carol
Da Ju
Assim como a Marcela, eu indico aqui o trabalho de costura de fantasias da Carol da Arte&Manha. Em 2 dos 5 aniversários do Tutu ela me salvou com fantasias de temas que eu não conseguiria encontrar prontas, como Power Rangers Dino Charge vermelho (não podia ser o Power Ranger comum) e Seya de Pegasus dos Cavaleiros do Zodíaco. As peças têm um acabamento bom, foram feitas de lycra, bem fresquinhas e com detalhes que a criança adorou! E o preço também agradou a mamãe :-)
O telefone dela é (21) 99764-9929 e o Instagram é @arteemanha
Transporte público como uma grande aventura.
Da Pri
Quando minha mais velha passou a entender mais sobre o funcionamento das coisas, a gente estava em isolamento, só andando de carro pra lá e pra cá. Perguntava muito sobre metrô e trem, via fotos dela pequenininha passeando, mas não se lembrava mais. Nessa época, a gente ia num lugar que dava pra sentir o chão tremendo quando o metrô passava e assim fui explicando as diferenças entre os modais. No dia que finalmente senti que a gente podia andar sem tanto medo de pandemia, pegamos o metrô. Falei sobre a aventura, sobre andar embaixo da terra, sobre o maquinista e ela ficou tão tão feliz que se o rolê fosse só esse já estava perfeito.
Sem elas (as crias)
Panela boa é que faz comida boa
Da Catarina
A minha pequena adora essa receita de panquequinha, porém agora que fui viajar me surpreendi com alguns lugares nos quais era simplesmente impossível fazer uma boa panqueca. Faltava uma boa frigideira na cozinha. Então a minha dica é, tenha uma boa frigideira antiaderente, eu tenho esse modelo aqui e funciona perfeitamente pra mim, sempre coloco um fio de azeite e nunca grudou nada.
Um novo olhar sobre o de sempre
Da Dani
Quantas vezes você já olhou o que sempre viu com outros olhos?
Parece um trava línguas, mas minha dica nessa semana é que a gente olhe de uma outra forma o que passamos todos os dias.
Outro dia estava no posto de saúde da minha rua e reparei uma árvore maravilhosa, que com certeza deve ter bastante história e fiquei pensando justamente isso: quantas coisas passamos todos os dias e não vemos realmente?
Que tal olharmos com outros olhos o que já vemos? Pode ser um exercício interessante que pode ser feito sozinho ou com alguém que esteja com a gente.
Coleira bordada
Da Ju
Se você tem um pet, já pensou em como seria se ele fugisse/sumisse? Como estou passando por isso, tô com uma dica fresquinha pra uma maneira simples e efetiva de identificação: coleira bordada. Aqui a gente já teve algumas daquelas medalhinhas gravadas penduradas na coleira mas costumam quebrar e cair. Uma amiga fez pra cachorrinha dela e foi a sorte de ter encontrado uma boa alma que ligou e rapidamente foram reunidas. Ela me passou esse link aqui.
Tem espaço no seu congelador
Da Marcela
Eu costumava dizer que o m² mais caro da minha casa era o do meu congelador. Mas eis que percebi que grande parte do que eu tinha ali dentro eram inutilidades. Hoje em dia tento mantê-lo organizado e otimizado, pra abarcar o que realmente importa: comidas prontas que faço em quantidade e que salvam meu dia a dia.
Abra seu freezer e faça a limpa. Atente para:
Produtos passados da validade
Comidas congeladas em tupperwares que você já não lembra mais de quando são
Coisas congeladas que você nem sabe o que são
Carnes que podem estar lá há mais de mês esperando serem preparadas.
Garanto que se você é uma que reclama de falta de espaço no congelador, você terá pelo menos um desses ítens lá.
Pois jogue fora o que tiver velho ou inidentificável e planeje o preparo/consumo essa semana do que ainda está válido mas já esquecido.
E sim, a vida adulta me fez virar a pessoa que prefere que dentro do pote de sorvete tenha feijão.
Os potinhos de vidro são do meu amado caldo de lixo, que ensinei nessa edição aqui, quem lembra? E o saco plástico com folhas verdes congeladas que falei aqui também.
Um mês sem carne.
Da Pri
Eu não sou vegetariana, mas há anos atrás decidi não incluir mais carnes na lista de compras. Isso fez com que eu descobrisse pratos novos, variações infinitas no cardápio e ainda diminuísse o consumo desses alimentos, cujas pesquisas mostram não só os malefícios pro corpo, mas também pro meio ambiente. Contudo, não sou radical. A gente pede hambúrguer e come em restaurantes tudo que tem vontade. Penso que o impacto do cotidiano sem carne, ainda que coma fora de casa, pode ser menos radical e ter mais adeptos, porque muita gente sua frio só de pensar em parar de uma vez. Acho que encontrei um meio termo. Tente um mês e veja como vai ser.
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