Divinas Tretas #3
Sobre o sorriso que não paga tudo e a conta que não fecha. Dicas do peito do Rio e do mundo. Afinal, nem tudo é treta. Ou é?
Antes de tudo, muito obrigada por estar aqui!
Aviso: tudo que estiver em azul é link (pode clicar).
A treta de ser mãe no mundo corporativo
Você é mãe? Porque ser mãe é horrível!
E foi assim que, no meio de um processo seletivo, a maternidade recebeu sua avaliação.
Dois pesos e duas medidas para a mulher: você precisa ser mãe, cuidadora, provedora, trabalhadora, desde que sua maternidade não atrapalhe a “produtividade” empresarial.
A frase veio emendada em seguida a justificativa: porque quando o filho fica doente, a mãe tem que faltar.
Se a gente é mãe que não trabalha, a gente “só fica em casa cuidando do filho”, mas ao mesmo tempo, essa precisa ser a única parte que nos resta nesse latifúndio, já que é pressuposto que não conseguiremos conciliar as tarefas domésticas com o trabalho, e mais ainda, que esse cuidado deve ser nosso.
Ah sim, porque o certificado de incompetência vem junto com a violência de gênero que insiste que o papel de cuidadora é das mães.
A culpa vem de brinde, por ser alguém que quer se inserir no mercado de trabalho e está transferindo o cuidado dos filhos para uma outra pessoa.
Ser mulher realmente é um desafio diário! E mulher no mercado de trabalho é ainda mais: há de ser profissional, mostrar suas competências e ainda tem que ter filhos que não adoecem, ou se adoecerem, que você não falte.
Essa pergunta foi feita por uma outra mulher. Acredito que nós mulheres, sejamos mães ou não, temos um papel fundamental de rompimento dessa lógica:
Não nos colocar no papel de únicas cuidadoras de nossas crias;
Apoiar umas às outras em todo o processo da maternidade: romper com comentários preconceituosos ou práticas corporativas que excluam quem tem filhos, como escolha de cargos e divisão de tarefas;
Lutar por direitos essenciais como: horário de amamentação, licença médica para levar filhos nos médicos e creche;
Apoiar ações que entendam a maternidade como parte do mundo corporativo, incluindo e valorizando os filhos;
Contratar mães, apoiar mães, empoderar e incentivar SEMPRE!
Algumas empresas que apoiam e incentivam mulheres no mundo corporativo:
Filhos no Currículo, Maternativa, M.A.M. – Mães Atuantes no Mercado
Cara de mãe
Logo no iniciozinho da minha primeira gravidez, quando eu nem tinha contado ainda pra maioria das pessoas que eu tava grávida, uma pessoa da família, que já sabia da notícia, comentou que eu já estava com carinha de mãe. Cara de mãe. Um embrião de muito poucas semanas. Eu, mãe. Foi a primeira vez que me deparei com aquele adjetivo sendo usado pra mim. Aquilo me caiu mal. Digeri pesado o comentário e provavelmente ele me provocou um dos diversos vômitos daquele dia.
O que seria cara de mãe, encuquei incessantemente. Primeiro que eu me olhava no espelho e nada tinha mudado ainda em mim. A barriga estava longe de dar as caras, eu não tinha nem sequer ganhado um mísero grama vomitando daquele jeito, não tinha melhorado o cabelo (isso, aliás, nunca chegou a acontecer comigo em nenhuma das duas vezes que estive grávida), não tinha trocado de estilo de roupa pra comportar meu corpo de gestante nem nada do gênero. Então como assim eu já estava com carinha de mãe?!
Eu, que tinha passado por muita desconstrução pra aceitar que ser mãe não faz você deixar de lado ser você.
Na nossa sociedade a mulher é dissecada tal qual um cadáver em aula de anatomia: separam o seu lado mulher do seu lado mãe como se fossem duas coisas distintas e não duas das muitas facetas que você apresenta na vida. Encaram assim: se você virou mãe, deixou de ser mulher. Deixou de lado sua beleza, sua sensualidade. Seu sonhos, sua carreira. Sua personalidade própria, seu estilo de se vestir, seus hobbies, interesses... Agora você é associada à figura da virgem Maria, da mãe sem pecados, semi-virginal, pudica, que abdica de si em prol dos seus.
E o que me incomodou foi justamente perceber que nada tinha de fato mudado em mim. Eu continuava fisicamente igual. O que tinha mudado era o olhar dos outros sobre mim. Para muita gente eu já não era mais a mesma. E aí impunham sobre mim o tal filtro mãe, tão facilmente pejorativo. Junto com esse filtro, vêm algumas coisas agregadas, como: não te chamarem para algum programa porque agora você tem filho, não dividirem algum assunto contigo, porque você não está mais no mundo habitual dos adultos, e tantos outros desconvites mais.
Só que esse olhar que os outros impõem sobre as mães diz mais sobre os outros do que sobre a tal mulher com filhos. E o segredo - nem sempre fácil de realizar, o famoso "mais fácil dizer que fazer" - é se encontrar nessa nova posição sem colocá-la como um rótulo. Administrar as novas atribuições sem que elas se tornem quem você é por completo, apagando sua subjetividade. Mesmo que seu tempo pra si seja escasso, é saber que você é você, mulher, pessoa, também na maternidade.
Hoje me olho no espelho e fico feliz com a minha cara de mãe.
E não é porque passei a amar olheiras ou admirar minhas recém-adquiridas estrias. Mas sim porque ressignifiquei para mim o que é ser mãe, e não é aquilo lá que tentaram me vender. Ser mãe é uma das características que me definem. Não a única. Mas sem dúvidas uma das que mais tenho orgulho de ter.
Está na hora de ouvir vocês. Qual seria a sua resposta caso te dissessem que você tem "cara de mãe", assim como perguntaram pra Marcela ? Na próxima edição traremos as melhores respostas!
A treta de ter um segundo filho
Enquanto um batia palmas, a outra fazia febre de 39 graus. O que tinham em comum? Era a primeira vez dos dois. Como festejar mais um marco de um bebê e se desesperar com uma situação longe de ser normal? Se você está pensando no segundo filho, como a Catarina disse no #1, saiba desses detalhes nada gloriosos.
A ida a emergência se divide em duas quando o bebê depende da amamentação e caso se tenha um/a companheiro/a para compartilhar a angústia. Quem vai se sente sozinho nas decisões e quem fica, impotente.
Quanto ao dia a dia, pode ter certeza que a porrada vai comer solta e sérios acidentes ocorrerão se a vigilância não for constante e, ainda assim vai acontecer muita coisa.
Dentes prontos ao ataque e pés nervosos para chutar fazem parte do repertório. Prepare-se para os sustos e invasões no quarto enquanto o bebê dorme. E se você tem o privilégio de vez ou outra dar aquela apagada ou morgada na hora da soneca, esquece. Os dois dormirem em sincronia é milagre.
Quando acontecer, te garanto que será quase impossível sua cabeça relaxar com a carga mental das mil coisas a fazer. Por fim, nesse de muitos textos que posso escrever com exemplos cotidianos, vale ressaltar a verdadeira arte de fingir indiferença para que a mais velha não perceba que estamos brincando com o mais novo. Se você tá acostumada a fazer palhaçada pra bebê, esquece (de novo, rs).
Com o primogênito buscando dominar o território, você se vê oprimida ao demonstrar carinho pro neném porque não quer provocar mais ciúmes e frustração. Então você meio que brinca escondido, quando ninguém tá olhando. Uma balança impossível de equilibrar. A sensação de sempre estar deixando um de lado vai te acompanhar até (e mesmo quando) você entender que não existe equilíbrio e que a vida entre irmãos vai ser caos permanente regado a pitadas de beleza e amor.
Espaço Kids, cadê você?
Em 2021 viajamos um tantão com a Maya de carro. Motivados pelo medo de andar de avião na pandemia e a necessidade de visitar a família, pegamos nossa coragem, mil artefatos e encaramos horas e mais horas de estrada com nossa bebê de 8 meses, e algumas vezes nossa cachorra, que dá quase tanto trabalho quanto a Maya. Fomos duas vezes para o interior do Paraná daqui do Rio, e também para outros lugares mais próximos.
Quase 9 mil quilômetros rodados no mesmo ano.
Eu amo viajar, sinto falta quando não faço, como se fosse uma obrigação minha comigo mesma. Acho que é uma relação parecida com a que algumas pessoas têm com fazer exercício físico. Então na primeira viagem com a Maya eu era pura empolgação, que foi se diluindo já nas primeiras horas dentro do carro. Ter que distrair um bebê no carro é tão estressante que fiquei até com torcicolo. Tomava relaxante muscular com café pra aguentar.
Antes de viajar com a minha filha, o que eu reparava nos locais de parada era o banheiro (se tá limpo) e a comida (se é boa). Nada melhor que uma bela refeição pra tirar aquele tédio de ficar muito tempo no carro. Agora tudo que eu vejo é: tem um espaço kids bom de verdade para a criança se movimentar?
E a realidade dos postos desse Brasilzão é: não tem. Quando tem, faltam tantos detalhes que parece que o espaço foi pensado por alguém que nunca ficou mais de 15 minutos com uma criança.
Não tem aquele tapete fofinho que vai amenizar a queda. Aquele brinquedo bem cuidado que é acessível pro bebê pequeno e também pra criança maior, que desperta curiosidade e faz movimentar. E aquele cercado maravilhoso, que te dá alguns minutos de paz. De preferência um espaço ao ar livre, por favor, ou com muita ventilação. Já estamos presos dentro do carro, não queremos parar na estrada pra ficar presos dentro de uma salinha.
Uma vez paramos em um posto que tinha até um espaço pra você deixar seu pet preso e ir ao banheiro ou comer sozinho. Pensaram no dono de pet que viaja sozinho mas nunca pensaram no pai ou mãe de bebê que viaja sozinho? Imagina parar num lugar que tivesse um espaço pra você olhar seu bebê enquanto come um pão de queijo e toma um café?
É como se o mundo falasse: “olha, fiquem em casa até sua filha completar 2 anos ou então saia mas não espere nada da gente”.
Já viu a quantidade de espaço kids que tem escrito na porta que não pode entrar menor de 2 anos?
Oi Graal e companhia! Nós, mães, pais, cuidadores e bebês também viajamos. Estamos por aí e somos muitos, viu!?
Corta para 2022: Essa semana viajamos de avião com a Maya e adivinha onde não tem espaço kids? No aeroporto. E adivinha onde tem muita criança entediada? No aeroporto.
A treta de pedir ajuda
“Pra criar uma criança é necessário uma aldeia inteira”, diz um ditado antigo, reproduzido a torto e a direito hoje em dia pela internet.
É verdade, é no convívio com a coletividade que a criança expande sua noção de mundo, testa nos seus relacionamentos o que aprende com seus pais e família nuclear.
Mas e os desafios que essa “aldeia” traz pra essa mãe? Hoje queria falar de um (dos muitos) deles: o desafio de pedir ajuda. Trago muitas perguntas e poucas respostas, então conto com vocês pra refletirmos sobre esse assunto. (e lembrando que aqui não estou incluindo os pais nessa aldeia, pai é pai, deve dividir essa missão com a mãe, e não ajudar, ok? ok).
Nem todas nós temos a famosa rede de apoio, seja ela familiar ou remunerada.
Mas para as que têm, como fica a hora de pedir essa ajuda tão necessária?
Já ouvi de algumas mães que não gostam de pedir ajuda por alguns motivos diferentes:
eu preciso dar conta sozinha.
Eu entendo que somos filhas de uma geração de mães “guerreiras”, que precisaram dar conta de muita coisa em casa enquanto conquistavam seu lugar no mercado de trabalho. Mas vou te contar um segredo: você não precisa dar conta de tudo sozinha. Você pode sim demonstrar pras pessoas que estão ao seu redor que você não dá conta. Isso não te faz fraca. Isso te faz humana. Tudo bem se alguns “pratinhos” pararem de rodar e caiam no chão, o único que a gente não pode deixar cair é o nosso próprio pratinho. Precisamos repensar essa cultura de mães sobrecarregadas!
a pessoa até ajuda, mas não faz do meu jeito!
Aqui eu sinto o cheirinho do que eu chamo “ilusão do controle”, peça que meu cérebro também adora me pregar. Já quis que uma avó não desse comida na boca (porque eu prefiro estimular a autonomia), já quis que um tio não levasse pro sorvete de tarde (porque tiraria o apetite do jantar). E aí, minha amiga, eu te digo: QUE BOM que essa pessoa não faz do seu jeito. QUE BOM que sua cria tem a oportunidade de experimentar outras formas de cuidado, vivenciar outras experiências que você talvez não pudesse proporcionar, aprender com outras pessoas.
prefiro não pedir porque já sei que vão me negar a ajuda…
Legal que sua bola de cristal tá em dia, hein?! #ironia
Eu entendo demais esse sentimento de achar que a gente já sabe o que o outro vai dizer, vivi assim muitos anos da minha vida, mas tô aqui pra te testemunhar que as pessoas podem nos surpreender. Acho que vale a pena se arriscar ao “sim”, por mais frustradas que a gente fique com os “nãos”. (Escrevo esse texto durante uma semana cheinha de frustrações com as falhas na rede de apoio e ainda assim acho que prefiro isso do que a sobrecarga de ter que me virar nos 30).
Eu já gritei bingo com todas essas justificativas, e você?
Prometo que nas próximas cartinhas eu volto falando mais desse assunto da “aldeia”, que dá pano pra manga!
Dicas do Peito!
Com elas (as crias)
Natureza fora do RJ com as crias: bate e volta em Ilha Grande
Da Dani
Essa é uma treta para fazer com e sem crias.
Como fã número 1 de Ilha Grande, acredito que todo carioca deveria conhecer a Ilha, nem que seja um passeio bate e volta! Localizada a cerca de 21 km da costa de Angra dos Reis, a Ilha faz parte de um arquipélago composto por quase 200 ilhotas na Baía de Ilha Grande.Para fazer um bate e volta, você pode ficar na parte de Abraão, que é onde as embarcações chegam e ir para a Praia Preta, uma praia com areias escuras (monazíticas) que fica bem próxima a Abraão e às ruínas do antigo presídio e Lazareto.
A praia tem um rio que desagua nela, formando um lago de água doce e fria com peixinhos que as crianças podem brincar.
Também tem árvores, pedras e lugares perfeitos para relaxar, ler um livro, ou nadar. Pode ser um programa bem bacana e diferente que as crias vão amar.
Como ir: Por Angra dos Reis, Conceição de Jacareí ou Mangaratiba, que é por onde sempre vou, pois pode pegar a barca (mais barato) e o mar é menos agitado.
O carro pode ficar nos estacionamentos ou vaga em Mangaratiba e os horários das barcas ficam disponíveis no site da CCR . Ainda há a possibilidade de ir e voltar de lanchas e pequenas embarcações que são mais caras, porém mais rápidas.
Refeição piquenique
Da Marcela
Ótima pra épocas que o filho tá meio sem interesse em comida, mudar os ares é sempre bom. Num dia livre, experimente tirar uma refeição de casa, literalmente. Nada muito complicado de produzir: coloque lanches numa bolsa, pegue uma canga, não esquece a água e um suco e vá pro parquinho mais próximo, o que for mais simples de chegar. Aproveite para adicionar aquele lanchinho especial que seu filho não come sempre: um bombom, um suco de uva, o que for. Bom apetite!
Meu robô aspirador
Da Pri
Por aqui a rede de apoio é escassa, seja a família não paga ou aquela que podemos pagar. Portanto, facilitar nosso dia a dia sempre foi prioridade pra gente. Confesso que não me lembro a última vez que peguei a vassoura pra varrer a casa - a não ser pra limpar pontualmente a comida que mais cai do que vai pra boca na introdução alimentar. Nosso aliado quando vem visita e que está subutilizado, porque ainda assim estamos exaustos pra usá-lo mais, o robô supre alguma necessidade de tapear a bagunça. Com a obrigação de tirar coisas pequenas e fiapos que podem agarrar nele - tipo franja de tapete -, eu considero item opcional caminhando para o necessário caso você tenha a possibilidade de parcelar em 10x sem juros. Eu incluiria no enxoval de bebês - lista que deixo pra uma próxima dica. Se quiser saber a marca do meu, mande uma mensagem. Ps. Alguns modelos também passam pano!! 😁.
O que levar no avião
Da Catarina
Viajamos de avião pela primeira vez com a nossa pequena (1a8m). Por aqui, 3 itens fizeram toda a diferença na hora de segurar a vontade (dela) de chutar o banco da frente e sair correndo.
Giz de cera e papel branco, novos. Importante ser novo porque abrir, tirar e colocar na caixa já vira uma outra atividade.
Vídeos curtos que ela ama. Atualmente são vídeos dela com amigos na escolinha. Baixamos tudo e salvamos em uma pasta nos celulares (meu e do pai).
Lanchinhos favoritos. Levei uva naqueles potes térmicos, pão de queijo, biscoito de polvilho e pão com manteiga.
Reino dos Felinos
Da Ju
Pra ver com crianças que amam gatos e animais selvagens, nesse filme/documentário a gente acompanha famílias de grandes felinos na savana africana, leões e guepardos. Eu, pessoalmente, achei incrível a narrativa criada pra nos envolver nos desafios enfrentados pelos grande predadores, as vitórias e as derrotas. E tudo salpicado de imagens foférrimas de filhotinhos peludos. Eu amei e o Tutu (4anos) também curtiu bastante. Disponível na Disney+
Sem elas (as crias)
Amar o corpo é revolucionário!
Da Dani
Essa dica é para toda mulher, mãe ou não que tem milhões de grilos sobre seus corpos habitando sua cabeça.
Desde que li a página da Alexandra Gurgel, fiz várias reflexões necessárias sobre as milhões de neuras que sempre tive e ainda tenho sobre meu corpo.
Alexandra é fundadora do Movimento Corpo Livre e tem nas postagens inspirações diárias sobre autoaceitação. São reflexões bem necessárias sobre autoestima, amor próprio e toda uma indústria que alimentamos para sermos aceitas socialmente.
Durma com um bloquinho
Da Pri
Sabe aquelas coisas que você não consegue explicar e de repente pimba! Você tava certa? Como sou muito de escrever, comecei a perceber que, às vezes, antes de dormir, me vinha uma "inspiração divina" e eu simplesmente dissertava parágrafos em minha mente sobre determinado assunto. Porém, sempre deixava pra anotar no dia seguinte. E daí eu não lembrava uma única palavra, nem mesmo o tema. O mesmo aconteceu durante meu doutorado. Sou péssima para títulos e resumos e numa noite dessas, do nada, me veio tudo de uma vez. Só que mãe, né. Estava sem nada por perto e com a criança dormindo ao lado sem possibilidade de me mexer. E foi assim que comecei a me organizar caso voltasse a ocorrer esse momento. Deixando a postos celular - que era mais fácil naquele contexto -, esperei alguns dias. Eu estava muito envolvida no processo da escrita, em vias de conclusão. A não ser por cuidar parcialmente de um bebê e algumas tarefas domésticas, minha mente estava voltada para meu objeto de investigação. E foi dessa forma que dei nome a ela, minha tese. Tudo isso pra dizer que cada vez mais tem se comprovado a prática de nada menos que Thomas Edison, que prestes a dormir, segurava uma bola para que acordasse no susto, buscando assim um insight, um flash de criatividade. Por isso, sempre durma com algo possível de anotar perto, quem sabe um dia desses você não tem uma inspiração maravilhosa?
Organização alimentar
Da Marcela
Uma coisa que tenho feito que me ajuda demais é tirar um dia pra adiantar as refeições da semana. Na hora do almoço, descongelamos umas coisas, colocamos outras rapidamente na panela e em questão de minutos temos um almoço caseiro e saudável na mesa.
Claro que com duas crianças pequenas nem sempre dá pra adiantar tudo, mas sigo pelo menos a regra de "se vai cozinhar, cozinhe em dobro", e também adianto um pré-preparo das coisas: legumes lavados e muitos já cortados, cebola picada, alho descascado. Que aí quando vou cozinhar fica bem mais prático.
Tudo que aprendi sobre organização alimentar foi no insta da Jeisa. Mesmo sem conhece-la, sou grata por ter mais tempo, ter sempre uma comidinha saudável e gastar menos de delivery!
Baseado em fatos reais
Da Catarina
Eu adorei essas 3 séries que têm um quê de bafão à la big brother mas são super bem produzidas e com bons atores. As 3 se baseiam em histórias do mundo empreendedor americano mas que poderiam muito bem ser aqui, talvez não com tantas cifras mas com certeza com a mesma falta de noção geral. São elas:
WeCrashed com Jared Leto e Anne Hathaway conta a história de Adam Neumann, o fundador excêntrico, egocêntrico e festeiro da WeWork. No Apple +.
Droup out é a história de Elizabeth Holmes, fundadora da Theranos, uma startup que prometia exames de sangue com apenas uma gota de sangue. Com Amanda Seyfried como atriz principal. No Star +.
Super Pumped, com Joseph Gordon-Levitt como Travis Kalanick, conta a história do começo da Uber. A série ainda tem uma participação super especial de Uma Thurman no papel de Arianna Huffington. No paramount +.
Todas têm em comum fatos inusitados e surreais. Falam muito sobre privilégio, impunidade, poder, dinheiro e deslumbre.
Louro no tomate
Da Ju
Inclua uma folha de louro no seu refogado do molho de tomate. Muda tudo!
O meu faço, bem básico, assim: dois dentes de alho picadinhos, meia cebola média, uma folha de louro, sal a gosto. Refoga no azeite enquanto abre uma lata de tomate pelado. Dourou o tempero? Coloca o tomate. Passa um pouco de água na lata pra pegar o restinho e derrama na panela, corrija o sal e deixe ali ferventando tampado em fogo baixo uns 15 minutos. Perfeito! simples e gostoso pra salvar qualquer refeição feita às pressas.
Quer falar com a gente? Mandar sua treta, dica do peito ou só bater um papo. Envia para divinastrestasrj@gmail.com respondemos assim que der.
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