Divinas Tretras #1
Sobre o sorriso que não paga tudo e a conta que não fecha. Dicas do peito do Rio e do mundo. Afinal, nem tudo é treta. Ou é?
Antes de tudo, muito obrigada por estar aqui!
Aviso: tudo que estiver em azul é link (pode clicar).
A treta do botequim
Eu sou o tipo de mãe que acha que é, politicamente falando, fundamental ocupar os bares, botecos e outros lugares de socialização com as crias - claro, respeitando as demandas deles. É bom pra gente, que sente que a vida não acabou depois que viramos mães; é bom pras crianças, que ampliam o repertório de locais onde elas transitam, provam comidas diferentes, se sentem parte ativa da vida dos pais; areja a cabeça, boemiza o coração. Fora que acostuma os outros adultos com a presença de crianças em locais cotidianos- lembrando que a exclusão de crianças de ambientes é exclusão materna. Então sim, é muito importante ir com as crias nos lugares que você curte frequentar. É importante estar lá, dando pinta, mudando o conceito de "programa família". Mudando o que imaginam ser "cara de mãe". É estar nos seus lugares de adulto e dar de mamar enquanto se diverte, levantar pra brincar com as crianças enquanto come, pedir um Chopp enquanto desenha.
Mas comé isso na prática de levar criança pra programa de adulto em boteco respeitando os desejos da criança? - pode ser que me perguntem. Pois então, a via aqui tem que ser de mão dupla e tudo baseado em respeito. Seu filho respeita sua vontade de ir num lugar "de adulto". Você respeita seu filho nos limites dele de estar nesse lugar. Você se respeita fazendo o que gosta. A sociedade passa a respeitar as mães e as crianças- ainda um tanto utópico, não rola esse respeito sempre, mas bora encampar essa missão.
Primeira coisa a se ter em mente é não criar expectativas irreais pra não se frustrar caso o bonde descarrilhe. Por exemplo, o horário dessa saída. Aqui é o primeiro fator que levo em consideração. Priorizo programas diurnos, num horário condizente com o sono do meu bonde mirim. Não curto a ideia de marcar algo tardão, as crianças já irem incomodadas, dormirem pelas mesas de bar. Tem gente que acha isso legal: "meu filho dorme em qualquer lugar, no barulho". Eu acho dormir em lugar desconfortável e barulhento uma falta de respeito com quem quer dormir e não gostaria de eu mesma precisar dormir nessas situações, portanto meu limite é o sono deles.
A extensão do programa também é flexibilizada por eles: pode ser que não dê pra passar uma tarde toda no botecão de calçada sem muitos atrativos pra crianças. Mas uma horinha já pode ser um início legal pra todo mundo se acostumar e curtir! Ir embora antes de dar ruim é fundamental, pra não criar uma memória no seu filho - e em você também- de que o programa foi horrível.
O ambiente também tem que ser legal pra eles. Não pode ter conteúdo erótico aparente, não deve ter barulho acima do tolerável, ambiente fechado com fumaça e afins.
Levar papel e lápis ajuda muito crianças a partir de uns 2 anos em ambientes que envolvam ficar sentado numa mesa. Pra mim são itens indispensáveis. Outros brinquedos que façam sucesso por aí e sejam portáteis são muito bem vindos!
E, podendo, escolher um boteco com área infantil, melhor. Mas não se prenda a isso e ocupe a cidade!
A treta que é ajudar na alfabetização emocional da criança (e a minha junto)
Me custou ter um filho pra eu perceber o meu analfabetismo emocional. Foi no desafio de tentar ajudar aquele mini serzinho de temperamento colérico que meu útero produziu a entender e cuidar de suas próprias emoções que que me vi bem despreparada. Eu pensava: como eu vou criar um projeto de homem consciente de suas emoções se nem eu mesma sei diferenciar tantas das minhas?!
E por isso que se teve um assunto que eu mergulhei nesses quase 5 anos de profissão-mãe esse assunto foi a educação emocional (que eu li em algum lugar ALFABETIZAÇÃO emocional e achei maravilhoso, trouxe pra vida)
Com poucos meses de maternidade segui um caminho de buscar conhecimento em várias frentes: nos instagrans e cursos de educadoras parentais, nos livros e na literatura infantis, na terapia, na comunicação não-violenta…
Tem gente que é contra o uso de livros infantis para ensinar alguma coisa, mas na minha experiência alguns desses livros foram meus melhores amigos: enquanto lia pro Tutu também lia pra minha própria criança interior. Enquanto eu tentava ajudá-lo a entender que emoção tão grande era aquela que o que o corpinho dele tão pequeno estava tentando processar, também estava tentando me auto-observar e processar os meus sentimentos e emoções. Talvez eu pudesse ser uma mãe que não precisasse lançar mão de livros pra falar disso com meu filho se eu mesma tivesse tido essa educação emocional nos meus anos de formação.
Mas não foi o caso, e seguimos aprendendo agora, juntos. Pra mim isso é bom, porque consigo ter empatia e entender na pele o quanto é difícil observar o sentimento sem julgar, nomear, perceber o que nos falta e pedir ao outro que nos ajude.
Na minha re-alfabetização me vejo muito mais consciente e responsável pelo que sinto e também como me expresso, além de conseguir separar o que é o sentimento do outro e o que me cabe nessa nossa interação.
E do lado do Tutu, vou te falar que com 4 anos eu já vejo resultados dessa alfabetização emocional. Em cada momento de descompasso interno que, do lado de fora consigo observá-lo, ele consegue não estourar de maneira violenta pra cima de alguém. Em cada desentendimento com um amiguinho que ele consegue colocar em palavras e refazer os laços. E também conosco, pais e familiares, meu filhote se sente consciente e empoderado para sentir, verbalizar, expressar com o corpo sem machucar ninguém, suas raivas, tristezas, frustrações, e com certeza as muitas alegrias que a infância proporciona.
Não foi simples e nem fácil (ah, os 2 e 3 anos #kkkrying) mas com certeza valeu a pena. Como a maior parte das coisas nessa viagem de ter filho né?!
Quer mergulhar nesse assunto? Deixo aqui alguns dos meus preferidos:
Pra você, adulta:
Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais - Marshall Rosenberg
Porque gritamos - Elisama Santos
Pra ler com sua criança:
Monstro das cores - Anna Llenas
Quando eu me sinto… - James Misse
Acordar cedo é minha treta.
Minha família materna tem tradição em acordar tarde. A gente sempre soube instintivamente que não podia ligar pra tia Renilda ou pra filha dela, a Nana, antes das 9 horas. Lá em casa era igual. A gente sempre estudou a tarde por conta disso.
Realizei meu sonho de acordar no horário que considerava justo para o trabalho quando fui morar em São Cristóvão, bairro suburbano do Rio. Minha rotina "digna" começava no dia anterior, quando eu já deixava pão pronto, frutas cortadas e suco batido, além da roupa separada, obviamente. 6:30 e era só tomar um banho rápido, jogar a roupa no corpo e comer o café da manhã vendo 5 minutos da minha série favorita (pausada assim mil vezes ao dia).
Por fim, 7:10 pegava o ônibus que passava pro meu trabalho, trajeto esse que demorava apenas 40 minutos - muito rápido para minha realidade de moradora de Campo Grande, cujo mínimo gasto em deslocamento sempre foi superior a 2 horas. Foram muitos anos acordando às 5. Cheguei ao cúmulo de realizar diariamente a jornada Campo Grande-Ilha do Fundão-Niterói-Campo Grande, alternando entre transporte alternativo, trem e ônibus. Sem a infraestrutura que minha mãe me dava em casa com todos os afazeres "invisíveis", desde a marmita à roupa lavada, eu não teria conseguido.
Aí, tudo mudou radicalmente quando a primeira criança nasceu. Respeitando aquele tal de ciclo circadiano, fomos nos adaptando a uma realidade bem diferente. Dormindo às 18 e acordando a cada 2:30 (nos melhores dias), normalmente despertava às 5 ou 5:30. Houve também o momento trevas de 4:30. Eu nunca aguentei. O pai sempre assumiu.
Eu parecia um zumbi ambulante sem saber onde estava e o que fazer. A parte boa, e que eu faço valer, é meu tempinho a noite. Com toda a rotina cansativa do dia, fui vendo que realmente se a criança dormisse no mesmo horário que eu, nunca teria tempo para nada, uma série, um livro… um tempo com o marido. No fim das contas foi nossa melhor decisão: seguir naturalmente os horários dela e ajustar a rotina a isso. E tcharam! Me sobravam duas horas ou mais para fazer nada. Como comecei dizendo, essa era a parte boa… rs.
O problema vinha no dia seguinte. Até hoje. 6:30 com certeza já estarei moribunda pela casa pensando no que fazer pro café da manhã. Raramente tem coisa pronta no dia anterior. Afinal, se eu for aproveitar as míseras 2 horas preparando coisas pro outro dia, nem me chama. Ah Pri, mas você achava bom acordar as 6:30 para trabalhar. Claro! Além de dormir a noite toda sem interrupções, no fim de semana o almoço era o café da manhã e o lanche, o almoço. Atualmente, a criança mais velha dorme até esse horário, mas o bebê de menos de um ano seguiu o padrão da irmã e às vezes já está gritando de animação antes do sol raiar. O pai fica on essa hora pra mãe dormir mais um pouquinho.
A treta de dar ou não irmãos
Eu amo meus irmãos, somos 4 (incluindo eu). Eles são mais velhos, temos uma grande diferença de idade porque eles são filhos do primeiro casamento do meu pai. Mas vivemos nossa infância juntos, eu cheguei ao mundo quando meu irmão maior já tinha 12 anos, a irmã 10, o outro irmão 7. É muita gente sim, minha mae vivia com um olhar de tô exausta, cadê o caminhão que me atropelou. Mas é muito divertido também, ver uma única risada virar um uníssono de gargalhadas.
Ter uma família grande e barulhenta é algo que sempre me encantou e era uma das poucas certezas que eu tinha antes da maternidade, se for pra ter filhos que seja mais de um, eu pensava no auge da minha ignorância sobre o que é ter filhos.
Maya nasceu no final de 2020, no meio da pandemia e como todo filho ela trouxe muitas alegrias e derrubou muitas certezas. A vida passou a ser um estranho nirvana no mar das incertezas coberto por surpresas. Poxa rimou, desculpa aí pra quem não gosta.
E assim que ela nasceu, veio a dúvida: terei outro? Maya vai ter um irmão? Quando tento falar sobre isso com o pai dela, ele diz que não é o momento ainda de pensar nisso. Ele tá certo, mas eu não consigo não pensar em alguma coisa. Eu penso, imagino, confabulo, divago.
A verdade é que essa pergunta ainda não tem resposta na minha cabeça e nem no meu coração, não sei se quero dar um irmão ou irmã para minha filha. Sinto que isso pode mudar a vida dela, mas pode também não mudar. Pode ser que eles sejam meio separados, vivam a vida cada um na sua. E não é só sobre dar um irmão pra ela, é também sobre ter outro filho. Como decidir isso? Qual o momento de bater o martelo e fechar a fabriqueta? Ter outro biológico ou adotar? Esperar mais tempo pra engravidar ou tem tudo de uma vez só, igual a Baby do Brasil? Como ela conseguiu heim? Aff seis filhos, glória a deus!
Seguirei aqui queimando meus miolos com essa dúvida cruel, já me vejo fazendo listas de prós e contras, pró mais uma pessoa pra pegar café pra mim, contra mais uma pessoa pra eu fazer café para e também comprar o café.
Uma hora a decisão vai ter que chegar e seja qual for será mais uma das grandes responsabilidades que assumimos ao ter filhos.
A treta de ser mãe de uma criança preta
É bem certo que já fui uma criança preta e passei por poucas e boas, mas talvez a gente não lembre ou não tenha noção do impacto do racismo nos nossos filhos até que sofrermos mesmo.
Ninguém me ensinou a treta de ser a mãe de uma criança preta, até minha filha de 6 anos dizer que não queria ter cabelo crespo porque era “ruim”, e da cor da sua pele, que era diferente da amiga.
De lá pra cá, agora com 11 anos, inúmeras vezes nos deparamos com situações em que sua cor de pele incomodou, veladamente ou não.
Lidar com o racismo em relação à sua filha, é ter que estar preparada para discutir essas questões na escola dela, no lugar onde mora, nos espaços diversos, e até na própria família, se não for majoritariamente negra.
Lidar com o racismo com sua filha é estar pronta para a guerra que muitas vezes é fria, sabe? Aquela que todo mundo sabe que está ali, mas ninguém tem coragem de falar.
Aprendi que o começo dessa luta está na minha casa. Comecei a ler com ela livros que abordassem a questão, ver filmes, discutir as situações, apresentar personalidades importantes da mesma cor e raça.
A treta de ser mãe de criança preta é a necessidade da empatia com resistência.
É saber que muitas das vezes, dependendo dos lugares que ocupamos será uma luta solitária, mas também ter a certeza que é uma luta cada dia mais necessária.
Dicas do Peito!
Com elas (as crias)
Criador de joaninhas dos asas e cores
Da Marcela
O asas e cores produz um kit de criação de joaninhas que é uma delicinha de se ter. Confesso que curti até mais que minha filha - mas ela curtiu também, calma. As joaninhas chegam até você no estado de larva. Vem um observatório onde as larvas vão crescer e uma lupa infantil pra observar o desenvolvimento dos bichinhos. O observatório já vem com um gel alimentício, então você só precisa pingar água e pronto. Ah, e abrir uma tampinha pra ventilar de tempos em tempos. Quando viram joaninhas, é hora de liberta-las na natureza! E se você curtiu tanto a experiência que quer mais, a página vende também kit refil só com as larvas pra você recomeçar todo o processo e ter um jardim cheio de joaninhas!
“Alexa, solta pum!”
Da Ju
Se você tem algum dispositivo Echo com a Alexa e crianças em casa, recomendo testar esses comandos pra assistente virtual:
“Alexa, solta pum” e prepara a risada porque crianças pequenas amam escatologia.
“Alexa, eu quero saber!” vai chamar a Luna pra dividir uma curiosidade e uma canção.
“Alexa, cante uma cantiga de roda!” pra relembrar a infância junto com elas.
“Alexa, imite um dinossauro” ou outros animais, de pintinhos a elefantes.
Berço Gigante
Da Pri
Minha cama virou um berço gigante. Nunca pensei que passaria por isso, mas tenho um bebê que não se adaptou a berço acoplado e que ainda mama muito. Sendo assim, melhor dormir pertinho pra evitar maior fadiga. Como já engatinha e passa as barreiras dos travesseiros, precisava de algo mais engenhoso. Foi difícil, mas consegui achar no desapego. Dá um pouco de trabalho, mas nada melhor que riscar mais uma preocupação da carga mental dos medos maternos - ver a criança cair da cama. Agora durmo num berção.
Passeio com elas
Da Catarina
Subir o bondinho com as crias vale a pena e pode ser feito, tanto pela trilha como pelo bondinho. No morro da urca tem parquinho para as crianças e as vezes rola alguma uma programação especial pro público infantil. No Pão de Açúcar tem trilhas no meio da mata, com mesinhas bem legais pra fazer um piquenique. Nos dois morros têm restaurantes e lugares para comprar comida, mas não é muito em conta. Se você é carioca tem desconto, só falar na hora de comprar.
É treta divertida e gratuita na ZO: Museu do Pontal
Da Dani
Um dica com as crias cheia de cultura e quase que gratuita é o Museu do Pontal, que apesar do nome, não fica no Pontal, mas fica na Barra da Tijuca.
O museu tem um acervo sobre arte popular brasileira e exposições relacionadas a valorização da nossa cultura. A arquitetura é linda e eles tem um bondinho bacana logo na entrada para as crias conhecerem esse meio de transporte e ainda tirar foto. A entrada é gratuita, mas sugere-se a doação de 20 reais que você pode fazer pelo sympla e ajudar a manter nossa cultura viva.
A dica é aproveitar no final de semana e curtir a visita musicada aos sábados e domingos às 11 ou 15h e logo depois curtir o baú de brinquedos antigos que eles abrem no pátio às 12 ou 17h. É um passeio pro dia todo e você ainda pode levar lanchinhos e uma canga e improvisar um piquenique com a cria pelo gramado do pátio.
Mais informações em https://linktr.ee/museudopontal
Sem elas (as crias)
O Primeiro Homem Mau, Miranda July.
Da Marcela
Uma amiga me deu esse livro de presente ha anos e só fui ler agora. Confesso que não tinha me atraído o começo. Passado um certo estranhamento inicial, achei um livro maravilhoso, com um humor inteligente e uma protagonista que me lembrou a do A Pediatra. A abordagem da maternidade vem depois de um bom tempo de leitura, mas é pertinente e interessante. A problematização do que é uma relação amorosa também é bem trabalhada.
Canal do Youtube e Série
Da Catarina
Estou viciada no canal do Ora Thiago, pra quem curte cultura pop é uma delícia ver a forma que ele analisa as coisas de um jeito bem descontraído mas que te deixa dias pensando sobre. Nem sempre concordo com tuuudo que ele fala ou gosta e tá tudo bem. Nesse vídeo ele fala (muitas coisas) da série Yellowjackets que eu devorei em 4 dias e pra minha tristeza a segunda temporada é só ano que vem. Yellowjackets tem no Paramount+
Dica de série de mãe nostálgica - Valéria
Da Dani
Para quem gosta de série estilo Sex and the City, com uma protagonista escritora e um grupo de amigas, drinks e confusões amorosas, vai adorar Valéria, no Netflix. Impossível não comparar, já que, além de ter a mesma profissão de Carrie Bradshaw, Valéria também possui três amigas com personalidade bem diferente e marcadas, assim como na amada série dos anos 90 da HBO. A série espanhola inspirada nos livros de Elísabet Benavent mostra os conflitos profissionais e pessoais de Valéria, regada por aquela fotografia hispânica tipicamente quente e uma excelente trilha sonora.
É daquelas séries que você assiste sem sentir, em uma só clicada, com temas atuais, divertidos e cheia de nostalgia dos dias pré-maternidade.
Meu primeiro clube do livro
Da Pri
Mas Pri, mãe de dois, que tempo é esse que te sobra? Pois é. Não tem a ver com tempo. Quantas coisas a gente faz no dia e quantas não faz porque não tem motivação? Eu precisava de um empurrão pra trocar minutos desleixados no celular por um livro indicado. E o compartilhamento mútuo da leitura foi o maior incentivador. Todos os anos que passei na universidade lendo artigos científicos me tirou o tesão da leitura. Agora, o recupero gradativamente. Esse grupo é composto por mães motivadas a mudar essa realidade e animadas para se encontrar. Li dois em menos de um mês e me senti poderosa.
Papelzinho Goodvibes
Da Ju
Quem já teve crise de pânico, especialmente no ambiente de trabalho, sabe como é sentir a ansiedade de achar que vem vindo mais uma. Eu já passei por isso duas vezes e busquei alguns mecanismos que de alguma forma têm me ajudado a voltar pro aqui/agora e me segurar nessa ansiedade. Um deles é esse papelzinho goodvibes. Nele escrevi essa frase que o avô de uma amiga disse pra ela e eu peguei pra minha vida (Calma, Coragem, você vai vencer); outras três palavrinhas copiadas da tatuagem de outra amiga, a Lary (Aqui, Assim, Agora); e essa listinha fácil de lembrar: 5,4,3,2,1, chamando pro jogo todos os sentidos e me concentrando onde estou fisicamente. Pra mim funciona, espero que pra vocês também. <3
Obrigada por assinar e ler até aqui. Achou legal? Compartilha vai!