Divinas Tretas #38
Especial Final de Ano 🥂 . Newsletter carioca sobre maternidade, mulheres e muito mais. Com dicas do peito para fazer com as crias e sem
Olá, Divinas! Tudo bem?
Chegamos à nossa última edição do ano, e preparamos os textos com a temática das festas de final de ano. Esta época inevitavelmente nos traz reflexões, algumas lembram daqueles que já se foram, outras tentam criar suas próprias tradições, e há quem escolha não festejar. E tá tudo bem. O importante é deixar fluir. A Ju mandou no grupo essa frase perfeita da escritora Carla Madeira: "Escrever é uma maneira de encaminhar as minhas angústias".
Desejamos a todas boas festas e muita força para "aproveitar" as férias! Agradecemos muito por nos acompanharem aqui.
Nos vemos em 2024! Um grande e caloroso abraço!
Catarina, Pri, Marcela, Dani e Ju.
Wilma
Quando eu era pequena o Natal não era meu feriado preferido. Talvez eu tivesse ouvido muito minha mãe dizer que era uma época muito nostálgica e depressiva e em alguma medida eu tenha herdado essa mesma opinião. Na família do meu pai a festa era homérica, condizente com o costume nordestino de considerar família um campo bastante expandido de pessoas. A festa tinha avós, tias avós, todos os filhos, primos do meu pai (e são muitos), seus filhos… Algum primo de 2o grau casava? Logo a família da noiva também já se acoplava à festa da família. Já deu pra imaginar a criançada que era.
Eu me divertia um bocado, mas também me sentia meio oprimida por todas aquelas opiniões não solicitadas de uma miríade de parentes com relevância inversamente proporcional à intromissão deles na minha vida particular.
Fui realmente amar o Natal bem mais pra frente na vida. Eu tinha uns 20 e poucos anos e namorava um alemão e, pois bem, passei uns bons Natais com a família dele na Alemanha. Claro, é fácil gostar mais do Natal na Alemanha do que aqui. Lá tem naturalmente todo o cenário natalino que nós, brasileiros, só vivenciamos de forma incongruente com nossa realidade, como enfeites e decorações: pinheiros nevados, bonecos de neve. E tem também muito tempo de tradição, que vão de biscoitinhos em formatos natalinos com especiarias, calendários do advento a mercados de Natais durante todo o mês. É como o Carnaval pros brasileiros: aqui começamos a sentir o clima meses antes e a festa em si começa semanas e semanas antes da semana do Carnaval em si.
Lá o clima de Natal começa com as primeiras neves que caem, com a necessidade das pessoas de consumirem comidas e bebidas aquecidas - as especiarias entram aí. Até as luzezinhas fazem mais sentido, visto que fica escuro muito mais cedo e mesmo durante o dia é comum que o sol apareça menos, encoberto por dias frios.
Dou muito mérito a todo esse clima inerente do país, e faço menção honrosa aos vinhos quentes dos mercados natalinos, mas quem realmente me fez gostar do Natal foi a mãe desse meu ex. A Wilma era uma pessoa única, dessas cheias de personalidade própria beirando a idiossincrasia maluca. Especial pra caramba. E falo no passado não porque ela tenha saído da minha vida junto com o término da minha relação com o filho dela, mas porque a perdemos pro câncer há alguns anos, pouco depois de eu e filho dela termos terminado nosso relacionamento. Apesar de ter convivido com ela apenas por curtos anos, sinto sua falta até hoje e com frequência me pego pensando em como estaria minha vida se ela estivesse viva, quais diálogos teríamos sobre tantos novos assuntos que surgiram para mim somente após a sua partida. Por isso, me pareceu mais que justo que eu dedicasse esse texto natalino a Wilma e como ela lidava com o Natal.
Wilma era uma filipina de menos de um metro e meio, de cabelo preto bem liso até a cintura e uma franjinha bem cortada acima da sobrancelha. Muita gente achava que ela era da nossa idade ou até mais nova. Sua vitalidade era tão imensa que chegava a ser chocante saber que ela estava numa batalha pela sua vida há tantos anos.
Todo dia 24 de dezembro, Wilma, que cozinhava divinamente, começava o dia preparando uma Minestrone, sopa italiana que ela aprendera a fazer nos muitos anos que morou na Itália. Já deixava a sopa pronta, no fogão, e saíamos para um brunch com algumas amigas dela e suas respectivas famílias. Ela era muita querida e tinha amigas igualmente divertidas. Os brunchs com a Wilma sempre tinham uma tacinha de espumante, mesmo que ela mesma bebesse muito pouco por causa da sua condição.
Do brunch, acompanhávamos a Wilma pruma missa de Natal numa igreja medieval no centro da cidade, que tinha um daqueles órgãos gigantescos de som ímpar. Para mim, ouvir o órgão centenário era a única coisa que eu genuinamente gostava naquela missa, mas pela Wilma eu não me importava de passar uma hora ouvindo um pastor protestante pregar em alemão.
De lá, voltávamos para casa, almoçávamos a minestrone e começávamos a preparar a ceia, todos juntos, com Wilma de chef coordenando quem faria o que. A refeição era preparada a muitas mãos e sempre surgia mais alguém para visitar, a quem Wilma prontamente atribuía uma função. Além da cozinha, Wilma sempre acabava mandando a gente para missões na cidade. Coisas como comprar velas pra ceia que ela não tinha comprado ainda - mas velas específicas, que ela só gostava de vela de cera de abelha feita por umas freiras… Lá ia eu, com meu parco alemão, me aventurar neve afora para trazer sua vela favorita.
À noite, além da deliciosa comida que todo mundo ansiava por comer e uma decoração de mesa caprichada, a Wilma criava vários jogos para brincarmos, como mímicas e karaokês. Todo mundo aderia e alguns vizinhos chegavam também para agregar. Os presentes também eram fartos, já que ela adorava comprar coisas “para as crianças” - que na verdade eram os filhos e eu, um bando de marmanjo já. Wilma sonhava em ser avó e ter a casa repleta de netinhos.
O Natal da Wilma era uma festa e o mais legal era como todos acabavam integrados nos preparativos, fazendo aquilo acontecer juntos. Ela se divertia demais e todos acabavam contagiados por aquela euforia anual.
Hoje em dia, no calor dos trópicos e numa realidade bem diferente daquela, eu tento fazer do Natal uma festa de muita alegria também, principalmente pela sua memória. A cada Natal sinto a Wilma viva bem pertinho de mim.
Poderia ser a cebola, mas era saudade
Poderia ser a cebola, mas era saudade. Uma saudade recente, dolorida e que vem com as mínimas coisas. Uma trilha de pensamentos entre panelas, tábua e faca:
que gostoso que é o som dos Paralamas…
quando foi que eu comecei a gostar de Paralamas?
Ah, foi na casa da Tia Fátima e do Tio Luís…
Nossa, sempre tinha música lá, Raça Negra, aquele álbum em italiano do Renato Russo…
A gente passou muitas boas horas com eles na infância…
A gente.
Visão embaçando, e não era o vapor da panela. Lágrimas querendo salgar a comida. “A gente” era eu e meu irmão.
Essa cena tem se repetido bastante nos últimos meses. Estou fazendo alguma tarefa doméstica, escutando música e o sentimento é despertado pelas notas musicais, as letras, as lembranças vêm como enxurrada. Chorar enquanto cozinho virou um novo normal.
É que desde que ele foi morar fora do Rio nossos calendários tinham de tempos em tempos um “Guga in Rio” marcado. As datas comemorativas ganharam um peso gigante de “ele vem, vamos nos encontrar”. Ele tinha se tornado o motivo da festa.
E agora, como que a gente vai fazer? Foi um dos motivos de uma mini crise de ansiedade que me assolou. Eu não sei fazer festa sem ele. Não sei como fazer isso sozinha. Isso - que não fala só das festas, fala da vida toda, de ser filha sozinha, de ser adulta sozinha, de ser irmã sem irmão. Não sei.
Não tem ninguém me cobrando saber disso agora, ninguém além das vozes da minha cabeça. (se você leu as duas partes do texto “A voz” sabe que ela não costuma ser muito legal, às vezes ela cobra alto demais de quem não tem muito pra dar). Mas a realidade é que, como já me falaram algumas vezes, os “primeiros” serão todos difíceis.
Um ano sem Jingle Bells
Seguindo o panorama do meu final de ano, que vem sido extremamente difícil e cheio de mudanças, resolvi me permitir não comemorar o final de ano.
Na edição anterior eu falei da dúvida de quando a mãe deixa de fazer os rituais do final de ano e mesmo cheia da danada da culpa, me dei ao direito de não fazer nada. Não fizemos calendário do advento, não enfeitei a casa, não comprei presentes, e faltando apenas 10 dias para o Natal não está nos meus planos fazê-los.
Eu não fiz nada! Tô culpada, mas também aliviada.
Apesar de crescer amando final de ano, nunca entendi muito bem porque a gente tem que se vestir de esperança e harmonia temporariamente.Sim, é ótimo esse clima apaziguador e de fotos renovados, mas só eu acho que é meio esquisito essa película estilizada meio Show de Truman?
A festa do condomínio cheia de pessoas que não cansam de falar mal uma das outras? Não vou! Chega um momento da vida que é preciso analisarmos o quanto vale mais : nossa saúde mental ou seguir os preceitos pré-existentes que nem sabemos de onde vieram?
Eu escolhi a saúde mental, com culpa, com olhares atravessados, mensagem de WhatsApp julgadoras, mas com a necessidade de um respeito a mim mesma.Se eu já não suportava essa falsa harmonia que cerca esse período, esse ano eu não quero saber mesmo de jingle Bells!
Não tem música da Simone, presente da família ou árvore de natal. E nem adianta o Papai Noel insistir!
Noite Feliz
A pampa cinza do meu pai entrando na garagem com um pinheiro amarrado na caçamba. Um sábado dedicado a enfeitar a casa com pisca-pisca que compramos no Paraguai. A cidade de Salto del Guairá (no Paraguai) poderia facilmente ser o Polo Norte das crianças dos anos 90 da minha região, tudo que o Papai Noel dava vinha de lá.
Família católica, o Natal era época de passar muito tempo na missa e depois comer coisas que não comíamos o ano inteiro. Na minha lista de comidas preferidas tinha palmito, castanha de caju e salame.
Quando eu era a criança, as ceias se resumiam a esperar o Papai Noel chegar, sentir medo dele, tentar puxar a barba dele e ganhar um brinquedo. Dormir exausta no sofá depois de comer muitos doces.
Na adolescência, ganhava CDs, e já sabia que o velho Noel, na verdade, era algum adulto fantasiado. Nessa fase, passei meu primeiro final de ano longe da família, na Venezuela. Por lá, comi hallacas, ganhei presentes, festejei como se estivesse no meu próprio país. Ali aprendi que essas festas não têm localidade. Festejar o fim de um ano é inevitável, em todo canto existe algum tipo de comemoração.
Na fase adulta, agora sou eu que faço ou tento fazer alguns pratos da ceia, como a tradicional torta de palmito da minha mãe. Compro presentes e este ano fiz até um calendário do advento. Estou usando isso para elevar minha moral materna, em outras palavras: tô me achando. Felizmente, não preciso me fantasiar de Papai Noel; meu irmão assumiu esse posto.
Atualmente aproveito essa época para comer, como diz minha pequena: "chocolotone" (chocotone), sentir toda a saudade que cabe em mim do meu pai e da minha infância. Chorar discretamente para não estragar a noite e a maquiagem. Assisto "Noviça Rebelde" no dia 24 ou 25, uma tradição que criei para mim. Preciso sempre rever filmes que me dão algum conforto; isso chama-se "comfort watching". Li que é coisa de quem sofreu traumas na infância. Fez sentido.
Durante a pandemia, fiz pela primeira vez minha própria ceia na minha própria casa, com um bebê de 2 meses no colo e meu companheiro. Não gostei, pouca gente. Prefiro a confusão da minha família, a louça sem fim, a reza, as crianças gritando e correndo, as briguinhas e as brigonas.
É cafona, mas não falha. Todo ano compro uma roupa nova (geralmente vermelha). Uso salto na sala, como comida fria e xingo mentalmente algum tio a cada piada machista.
Agradeço por tudo que passou e lembro do meu pai cantarolando pela casa: "Noite Feliz. Noite Feliz. Oh Senhor, Deus do amor."
A treta das festas de fim de ano
As comemorações natalinas e de ano novo podem ser um momento desconfortável e muito angustiante para as pessoas que perderam alguém próximo. Algumas amigas irão passar por isso pela primeira vez e eu pensei nelas agora.
Pra quem ansiava muito por esses dias, que reunia pessoas queridas, pode ser extremamente complicado manter o comportamento de antes. É comum isso ser um pensamento incessante. O não saber agir, o fingir que está tudo normal…
Eu não sei se você conhece pessoas em situações parecidas, mas se conhecer, pense em como gostaria de ser abraçada numa data que pra alguns é tão especial quanto essa, que representa pra muitas pessoas, a reunião familiar, do amor, da alegria… Escreva uma mensagem singela e a individualize. Vai ser um abraço quentinho, pode acreditar.
Em relação à minha própria família, não damos muita ênfase ao Natal. Eu, pessoalmente, gosto mais do ano novo, que é minha desculpa para criar uma lista para realizar (amo listas!). De todo modo, costumo falar muito sobre amor e ter quem a gente ama por perto. Ano passado fizemos uma árvore de papelão e atrás dela colocamos o nome de todos que a gente ama e que estão sempre conosco de alguma forma, mesmo à distância. Uma outra vez, imprimi fotos de amigos e familiares e pendurei numa planta como se fossem as bolinhas que enfeitam as árvores natalinas.
Ano passado um amigo passou conosco o jantar do dia 24 e pra mim foi muito simbólico porque nós dois temos a perda da mãe em comum e ele encontrou na gente a família que está longe. E nós divertimos, trocamos experiências e nos confortados juntos.
Se minha filha me perguntasse o que significa essa data, eu responderia assim: é lembrar e estar com aqueles que amamos como se fossem da nossa própria família até, de fato, virem a ser.
Acho que a experiência da vida foi me ensinando que nem sempre aquilo que chamamos de família de sangue é essencialmente família de verdade. E, no meu caso, que já somo algumas perdas, sinto que meus verdadeiros irmãos e irmãs estão por aí e são deles que eu quero me lembrar em dias terríveis e em dias fantásticos.
Dicas do Peito!
🐣 Com elas (as crias)
Cartões de Natal
Da Marcela
Ano passado fiz cartões de Natal com as crianças para dar para família e foi muito divertido. Devo repetir esse ano, se conseguir tempo nesses dias corridos de dezembro. A ideia é criar cartões fáceis de fazer com ajuda das crianças na medida do possível com fotos delas ou até de toda a família. Ano passado usei foto do rosto da Eva e do Tomé, que recortei e colei num triângulo verde de papel-cartão como se fossem enfeites de uma árvore. Bem simples e bonitinho. E fica aquela lembrança de como estavam as crianças naquele ano.
Fale com o Papai Noel
Da Dani
A Coca-Cola fez um site muito bacana para que a cria possa falar com o papai noel.
Vale a pena para cultivar a magia do Natal com um papai noel preto e super simpático!
O site é esse aqui.
Livros pra brincar
Da Ju
Deixo aqui alguns livros divertidos pra distrair as crianças nas férias:
Lista compilada aqui pra te facilitar ;-)
Da Pri
Muitas crianças já estarão de férias até semana que vem, então vai uma dica pra quem tem disponibilidade. No dia 20/12 às 15h vai rolar contação de histórias. Lá é um espaço lindo e a parte infantil tem espaço e ar-condicionado!! Pertinho do metrô e do VLT. Vale a pena ir conhecer.
💃 Sem elas (as crias)
Ceia como você gosta
Da Marcela
Eu adoro uma tradição divertida, mas detesto tradições vazias que se faz por obrigação. E com comida de Natal é o mesmo. Tem algumas coisas que sempre tão lá na mesa, mas que eu nunca gostei - tender é uma delas, muito embora eu saiba que a culpa é de serem sempre industrializados, que um presunto tradicional feito artesanalmente é bom demais. Desde que trouxe a festa de Natal da família aqui pra casa comecei a incorporar comidas novas e não fazer comidas que não curto. Quem quiser trazer tender ou outras coisas, pode trazer, claro, mas eu me foco no que vou curtir. E uma coisa que nunca fiz aqui foi peru de Natal. Todos que acho para vender já vêm com um tempero pra lá de artificial, além do que acho uma carne seca e sem graça. Troquei por um frango assado, por exemplo - somos poucos na minha festa, se fossemos muitos talvez dois frangos cumpririam a tarefa do peru. Fica aqui meu convite a você cortar as amarras das comidas que tem que ter e trazer um pouco das comidas que você gostaria de comer pra parcela da ceia que couber a você levar.
Escapadas Literárias
Da Ju
Com as férias chegando (ainda que só das crianças) deixo aqui algumas dicas de livros curtos pra gente também dar uma escapada, mesmo que apenas imaginária.Da Socorro Acioli, dois maravilhosos: “A Cabeça do Santo” e “Oração para Desaparecer”
Da Carla Madeira, dois impactantes (alerta de gatilho de violência contra criança): “Tudo é Rio” e “Véspera”
Da Conceição Evaristo, dois emocionantes: “Olhos D'água” e “Insubmissas lágrimas de mulheres”
Lista compilada aqui pra te facilitar ;-)
Delícias de Natal
Da Dani
Vale muito a pena conhecer a Doces Gattô! Os bolos e gattôs são deliciosos e tem um cardápio de Natal com várias opções de lembrancinhas e super sobremesas para sua ceia. Recomendadíssima! 😋
Comfort Watching
Da Catarina
Tenho uma lista de filmes que costumo rever e que me proporcionam essa sensação de conforto. Os meus sempre têm elementos como família, comida e viagem. São eles:
A Noviça Rebelde (sempre no Natal)
Comer, Rezar, Amar
Meia-Noite em Paris
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
Julie & Julia
Faça a sua lista e quando a situação apertar, dê o play. 🎬
Ciência suja
Da Pri
Mesmo com minha dificuldade com podcast, alguns eu considero imperdíveis. A última temporada deste vem falando sobre o colonialismo na ciência, temática que muito me interessa e que permeia as discussões atuais sobre como a própria ciência não é imparcial como muitos defendem e sobre os abusos cometidos especialmente com povos minoritários para justificar os avanços da mesma. Fico chocada a cada informação e perplexa como o discurso do homem branco é prevalente e difícil de ser desconstruído, ainda que evidências mostrem o contrário. A velha história do Perigo de uma história única, como alertou Chimamanda Ngozi Adichie, a grande escritora nigeriana.
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→ Para ouvir sem as crias
→ Para ouvir com as crias
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E como, sem combinar, todos os outros textos acabaram falando de pessoas que não estão mais entre nós e como a falta delas aparece forte no Natal. É, talvez minha mãe esteja certa que o Natal é uma época nostálgica demais rs
Eu adorei que o texto da Dani foi uma segunda temporada do texto anterior. Deu pra acompanhar como aquele sentimento que surgiu lá atrás se desenvolveu e maturou pro Natal