Divinas Tretas #6
Sobre o sorriso que não paga tudo e a conta que não fecha. Dicas do peito do Rio e do mundo. Afinal, nem tudo é treta. Ou é?
Antes de tudo, muito obrigada por estar aqui!
Aviso: tudo que estiver em azul é link (pode clicar).
Alimentação Impositiva
Alimentação é uma coisa que me pega muito na maternidade. Quando a Maya estava com cinco meses, tive uma pequena crise de pânico ao pensar no que eu iria fazer pra ela comer, como ela iria comer, onde ela iria comer e o mais importante, se ela iria de fato comer!?
E lá fui eu procurar ajuda nos grupos de mãe, instagram, canais de youtube e livros. É, a minha geração deve ser uma das últimas que ainda compra livros quando quer se aprofundar em um assunto.
E o que eu descobri? Que a forma que eu fui introduzida na alimentação não era nem de longe o recomendado para hoje.
Eu sou fruto da educação anos 80, então comecei a comer mingau com 4 meses. Logo em seguida tomava suco, chá e sopa. Depois evolui para papinha (comida misturada e batida). E também comia doce, a clássica bolacha de maisena com leite para acalmar. Só depois de um bom tempo é que fui apresentada aos alimentos em sua forma usual. Faziam aviãozinho, ameaçavam choro e tristeza profunda se eu não comesse. E me chantageavam com alguns minutos de desenho liberado caso eu comesse.
Ainda na primeira infância tomei biotônico fontoura e sustagem. Porque eu era ruim de garfo, segundo testemunhas. Enfim, mais uma sobrevivente da minha era.
Maya começou a comer com 6 meses e alguns dias, quando já tinha todos os sinais de prontidão. Começamos com legumes e frutas orgânicos no método BLW. Tudo sem sal até completar um ano, e segue sem açúcar até os dois anos. Suco, toma pouco e só do natural. Ela come direto com a própria mão ou com a sua mini colher. Mas às vezes visito o passado e faço aviãozinho fingindo que é drone, ou dou batata-frita de almoço quando estamos na rua. Não pratico extremismos, tem dias que se comer alguma coisa já tá bom, no melhor estilo anos 80.
Até agora consegui segurar a chantagem, mas não sei por quanto tempo. Engasgou apenas uma vez e eu quase morri de ver aquele neném todo vermelho sem conseguir respirar, mas fizemos a manobra e deu tudo certo. Sobrevivente da sua era.
Provavelmente daqui uns 20 anos vamos ler esse texto e pensar: Meu deus! Estava tudo errado, o melhor mesmo é deixar o bebê mamando leite materno até completar dois anos e só depois oferecer comida de verdade e começar pelo camarão e pão com manteiga.
E o que deu essa alimentação toda voltada para a atualidade, toda trabalhada nos estudos recentes que temos sobre esse tema.
Bom, ontem na praia, ela viu um coco de cachorro, foi lá, pegou um pedaço e quase colocou na boca. Fase oral - Senhor! Quando isso passa? - ainda batendo forte para coisas desconhecidas. Porém a seletividade já está rolando para alguns alimentos: brócolis, abobrinha, feijão, carnes e ovo. Mas nem tudo é derrota, ela ainda não precisa ver vídeo pra comer, senta na mesa com a gente e conseguimos comer em paz quando estamos em casa na maioria das refeições. Come bem macarrão, tomate e pão de queijo.
Porém, no geral eu acho que a minha filha come mal, me preocupo com isso, todo santo dia. Sonho com o momento em que cada grão de arroz que eu catei debaixo do sofá, cada farofa que eu peguei no cabelo dela achando que eram lêndeas, cada legume que eu joguei fora, vai valer a pena e ela vai comer tudo que eu coloquei no prato, sozinha, feliz, numa boa.
Esse dia ainda não chegou, mas sigo aqui rezando pra nossa senhora das causas impossíveis.
A treta sobre masturbação feminina e vibradores - Parte I
Fecha a perna menina e tira a mão daí! Quem de vocês não ouviu ou já falou essa frase!?
Desde pequenas somos orientadas a não sentir prazer, ou não descobrir se sentimos, já percebeu?
Se masturbação feminina já é um tabu que constrange um monte de pessoas só em ler, imagina então vibradores.Conversando com uma porção de mulheres eu soube que, assim como eu, a maioria delas só soube o que era masturbação quando já era adulta ou quase adulta.
Engraçado o quanto a gente ouve de masturbação masculina desde cedo, né?
Eu mal sabia o que era sexualidade e já ouvia na escola historinhas de meninos se tocando como se fosse algo mais natural do mundo.
O fato é que sexualidade feminina e prazer não é algo novo, mas poucos estão preparados para esta conversa.
E não estou só falando de homens! Muitas de nós pouco se conhecem, pouco se exploram, algumas nem imaginam o que é um orgasmo.
Ainda há quem acredite que esse toque a si mesmo é algo solitário ou exclusivo às mulheres que não possuem parceiros, quando se esquece de quantos benefícios a masturbação pode trazer, inclusive, para uma relação à dois.
Quando entra na questão da masturbação feminina e casamento aí que o negócio fica ainda mais nebuloso: quantas de nós conversamos sobre isso com nossos parceiros? Como vocês acham que o parceiro de vocês reagiria?
Agora, não só falamos, quanto fazemos. A descoberta dos vibradores abriu para as mulheres um horizonte que não era tão vislumbrado até pouco tempo: do autoconhecimento, autodescoberta e prazer de formas nem imaginadas.
Os vibradores, em suas diversas formas, intensidades e funções têm ocupado espaço na rotina de “skincare” das mulheres, seja sozinhas, ou acompanhadas.
Nas rodas de amigas atualmente não é incomum aquela que quer levar a palavra do santo sugador para a conversa. Os homens trocam dicas de carro? Pois a gente quer é saber dos modelos e locais de compra dos vibra dazamigas.
Os homens, principalmente os casados ainda têm certa resistência e ainda não conseguiram entender que masturbação feminina e vibradores são aliados em qualquer relação.
Já tá mais do que na hora de abrirmos nossas pernas! E os homens precisam se acostumar com isso.
Você mulher que ainda não tem um vibrador, cá estou eu te dando esse “toque”: tenha um brinquedo para chamar de seu!
A treta da vida agitada pós vacina
Não sei como está o seu calendário aí mas no dessa família aqui, desde junho, temos tido festinhas ou compromissos sociais todos os finais de semana. Às vezes com mais de um nesses dois dias que seriam de descanso. Fora os compromissos da Ciranda Leitora, encontro com amigos, passeios em família…Sinto que tá faltando horário pra dar aquele rolêzinho bem de boa de ir ao parquinho do bairro, ver um filminho de tarde em casa, ficar à toa em família.
Acho que me acostumei com o ritmo de vida (bem) mais lento durante a pandemia, quando o máximo que fazíamos era uma pracinha, uma casa de avó, encontro semanal com uns amigos no play e acabou.
Pode ser que em algum momento esse marasmo tenha me angustiado e hoje eu esteja romantizando aquele tempo, mas agora me sinto cansada só de pensar em tudo que temos pra fazer apenas nesse quesito “lazer” (não tô nem falando dos médicos, terapias, aulas de natação e afins, que me assoberbam ainda mais).
E quando os convites se sobrepõem? O que priorizar? Como dividir? Como fica esse corre corre pra lá e pra cá? Adiciona nesse meu desespero o fato de morarmos na Ilha do Governador, com sua mobilidade tão fácil (#ironia). Esses dias o Tutu perguntou “porque todos os meus amigos fazem aniversário fora da Ilha?!”. Tirando o exagero da fala dele aos 4 anos, realmente temos muitos amigos de outros bairros, o que torna as idas aos eventos um passeio com 1 hora a mais de duração (com trânsito bom de fim de semana).
E o tanto de presente pra providenciar? Ainda que eu busque o minimalismo e dar presentes mais significativos que um brinquedo qualquer, isso se torna um trabalho. O que tem me ajudado a economizar e estar preparada é comprar itens de promoção, em quantidade, e guardar em casa. Livros legais na Amazon, brinquedos criativos, kits de massinha, tudo com desconto pra montar um presente baratinho e legal pro querido amiguinho/a. Mas ainda assim tem a parte de fazer o embrulho, que geralmente fica a cargo da mãe e em cima da hora de sair.
E as frustrações dos membros da família que acabam tendo que colocar alguma outra vontade de lado para atender o desejo de sair da maioria? A frustração de não conseguir fazer tudo?
Eu falei de minimalismo ali em cima e um dos pilares do meu tipo de minimalismo é o “focar no que importa” (conceito que conheci com essa mulher aqui em 2019). E uma das coisas que eu valorizo muito é o tempo de descanso, de ficar à toa, curtindo a nossa casa. Atualmente é algo que não sinto que estejamos conseguindo fazer do jeito que eu gostaria e quero colocar como uma prioridade pros próximos meses.
Vejo que será um exercício interno (meu e da família) de adequar essas vontades de ficar em casa com a de estar com os amigos porque a vida pós vacinas promete seguir bem agitada nesta cidade.
Sobre rede de apoio, vida profissional e remelas
O que eu, depois de virar mãe, sou capaz de fazer naqueles 40 minutinhos da soneca do meu filho é de uma otimização de tempo que nunca fui capaz de ter na vida pré-maternidade. Ainda mais agora, que sou mãe de dois, meu tempo vale diamante. Meu malabarismo cuidar das crianças/cuidar da empresa/ cuidar da alimentação/viver me faz desenvolver métodos muito eficazes de selecionar o que é realmente importante e o que é supérfluo.
Não digo tudo isso pra enaltecer o lado super heroína da mãe sobrecarregada, mas para dizer que ser mãe fez muito mais pro meu currículo que muito curso superior. Numa sociedade que não fosse a nossa, as pessoas deveriam ter orgulho de dizer nas entrevistas de emprego: sou mãe.
Seria aquele super trunfo de vida que comprovaria eficiência, capacidade de otimização de tempo, senso crítico, capacidade de tomada de decisão, habilidade de mediação de conflitos... a lista de qualidades adquiridas ao ter sob sua responsabilidade a vida de uma criança é infindável.
Mas não. Ao contrário disso, acabamos muitas vezes tendo é que esconder que somos mães em entrevistas de emprego. Ao invés de sermos questionadas sobre as qualificações que ganhamos por termos virado mães, somos questionadas sobre com quem nossas crias ficarão para irmos ao trabalho, ou sobre o que faremos caso a criança fique doente.
Outro dia, numa conversa com uma amiga mãe que mora na França, ela me disse algo que desde então não saiu da minha cabeça. Na França existe uma noção amplamente reconhecida de que escola é rede de apoio. Escola, para os franceses, não é somente sobre a criança, ou seja, sobre socialização e aprendizado. É também igualmente sobre os pais.
Compreende-se que, se os filhos não vão à escola, os pais não trabalham. Se adultos deixam de trabalhar, a economia sofre. E qual a diferença prática dessa forma de pensamento? Simples: crianças podem ir à escola doentes.
Doentes, com doenças contagiosas, como catapora, gripes, viroses. Só febre que é o sinal de precisar ficar em casa. De resto, a escola cuida. Detalhe que o sistema vacinal lá é menos completo que o nosso e não contempla algumas vacinas que aqui são obrigatórias. Então ainda há um conceito que esse contágio de determinadas doenças "de criança" é importante para a criação de anticorpos.
Aqui no Brasil, a criança que vai pra escola com um nariz escorrendo ou um olho remelando já é alvo de olhares atentos. Provavelmente o telefone daquela mãe irá tocar no meio do turno escolar para avisar que a criança "está com remela".
E se ela estiver ótima, sem febre, com energia, mas retornar à escola no dia seguinte com remela nos olhos, essa mãe será julgada de negligente e sem consciência coletiva.
Difícil tópico, esse da rede de apoio institucional e sua abrangência e eu mesma me pego sem saber qual a minha opinião sobre todos os temas que perpassam isso.
Não sei até que grau de doença eu seria capaz de deixar minha filha na escola, caso morasse na França. Mas sei que essa falta de um direcionamento claro sobre o papel da escola na vida profissional dos pais (em especial das mães, nesse país/sociedade machista que vivemos) é um papo que gostaria que fosse mais abordado, mais pensado junto, e sem tanta carga de julgamento.
A treta dos amigos sem filhos - Parte I
Não sei vocês, mas nosso núcleo de amizade pré Flora era composto por pessoas solteiras ou casadas sem filhos. Nós éramos os desbravadores. Acredito que pelo contexto da nossa perda gestacional e outras questões todo mundo ficou muito animado com a nova gravidez e se envolveu de inúmeras maneiras.
E aí, no período ainda de preparação para a chegada dela, enquanto a gente estudava sobre gestação e como criar crianças - pra alinhar nossos pensamentos e tal -, eu ficava pensando como aquele conhecimento não era público. Digo, como eu não sabia sobre aquilo até agora?
Ora, eu tive três sobrinhos e um punhado de primos - no mínimo. Amigos distantes também já eram pais e eu desconhecia tudo aquilo que lia sobre o cérebro das crianças, sobre como ser respeitoso e gentil e muitos e muitos parágrafos mais.
E assim, na lembrança de uma conversa com uma amiga, que dizia sobre seu filho ser parte de um "coletivo afetivo", decidimos criar um grupo no aplicativo de mensagens para compartilhar as ideias que nos chegavam e tentar trazer um pouco mais da realidade da parentalidade a estes amigos que tanto queríamos perto, mas que definitivamente não sabiam nada (nem a gente), apesar de estarem mega afim de participarem conosco dessa aventura.
E assim foi. Falando da parte prática, eu consegui muito apoio para ir a psicóloga, por exemplo, a passear por cafeterias no puerpério e a ter a geladeira cheia de quentinhas (continua…).
Dicas do Peito!
Com elas (as crias)
Santa Teresa
Da Catarina
Leve sua criança para conhecer o bairro de Santa Teresa. Não é exatamente um bairro pensado para crianças, mas elas vão gostar. Aproveitar a cidade tem sido o nosso lema nos finais de semana. E se tem uma coisa que o Rio tem são lugares para se conhecer ou revisitar com a pequena. É como uma mini viagem com todas as surpresas boas e as ruins de uma viagem normal. O parque das ruínas, ou castelo de tijolinho como bem falou a amiguinha da Maya, está com atividades infantis durante todo os sábados do mês. E depois é só finalizar em algum restaurante por perto. O melhor é ir andando. Mostrando a vista, falando dos lugares, e claro, sem soltar a mão porque o bonde segue passando.
Treta de autocuidado sem filhos
Da Dani
Ano passado nos meus 40 anos recebi de um grupo de amigas um dos melhores presentes da minha vida: uma sessão de mini spa.
Você não tem noção do quanto foi prazeroso tirar uma tarde, tomar um banho relaxante com espumante e depois fazer uma massagem.
É sério, toda mulher deveria ter uma sessão como essa por semestre.
Minha dica então é dêem uma sessão de mini spa para uma amiga. Se ela for mãe então, será O MOMENTO do mês dela.
Caso você consiga, se dê de presente um momento como esse, que eu acho que você merece.
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Promo na Jujuba
Da Ju
Até o final de Setembro a Editora Jujuba está com 40% de desconto em TODOS OS LIVROS, sim, todos!! Vale muito a pena dar uma olhada e garantir os que vocês não têm. Minhas dicas são:
Os que já li:
👶🏻 Onde está Tomás / O que tem aí? / Coleção Bia e o Elefante / O que o crocodilo diz
Pedro e Lua / Ceumar Marcéu / Pássaro encantado / Mas papai / Ônibus
Falam bem mas ainda não li:
👶🏻 Nina e Ludovico / Dia de Sol / Tralalá / Ops
Nuno / O casaco de Pupa / Os convidados da senhora olga / Como reconhecer um monstro / A princesinha medrosa / Alfabeto escalafobético / Os olhos do jaguar / Eu não gosto de você
Os meus favoritos estão aqui.
Banho compartilhado
Da Marcela
Para todas que sentem falta de um longo banho sem intervenções, com direito a hidratação no cabelo e esfoliação corporal, eu infelizmente não trago a solução da sua vida, mas uma ajudinha: bacias no seu box. Passo 1: arranje uma bacia que caiba sua cria dentro (se certifique que sua cria já sabe sentar sozinha com destreza). Passo 2: abra mão do espaço no seu box e compartilhe o chão com a bacia. Não se pode ganhar todas na maternidade. Passo 3: arranje brinquedos e acessórios de diferentes texturas que possam molhar. Passo 4: coloque a cria dentro da bacia, encha com água e, TCHANÃN, tome seu banho -quase - sem intervenções! Aqui funcionou desde sempre com a Eva e agora funciona com a Eva (4 anos) e o Tomé (10 meses) ao mesmo tempo.
Tenha uma torre de aprendizagem ou improvise uma
Da Pri
Penso ser importante que as crianças tenham o maior contato possível com os alimentos, desde sua origem até seu preparo, antes de sentar à mesa. Assim, elas podem distinguir o que é cru, como faz um purê, que cor tem a berinjela por dentro antes de ficar pretinha e assim por diante. Dá o maior trabalho essa participação. Vale a pena baixar as expectativas porque elas às vezes parecem mega empolgadas, mas na hora mesmo só fazem bagunça ou desistem. Porém, quando participam de fato, a gente também curte bastante ver aquele ser pequenininho cortando ou amassando algum alimento. Pensei em tantas imagens sobre estes momentos… e algumas vezes eu realmente consegui fazer muita comida com ela me ajudando. Ah! A nossa torre é da Planerbros e também vira cadeira de alimentação e mesinha.
Sem elas (as crias)
Sua vida faz sentido?
Da Catarina
Adoro esse canal no youtube do Ludovico Viajante. É um rapaz talentoso que fala sobre mil coisas, tudo com um fundo de filosofia. Um mundo de sofia em pequenas esquetes. Compartilho com ele, além dos questionamentos sobre vida, um certo ódio/amor com o Rio de Janeiro rsrs. Esse último vídeo é bom pra ver nos dias em que tá tudo uma bosta.
Consertando os brinquedos das crias sem treta
Da Dani
Você sabia que existe um lugar que pode consertar aquele brinquedo que você tem um valor sentimental, mas foi quebrado?
Em Jacarepaguá, mais precisamente no Tanque, existe há mais de 30 anos o único hospital de brinquedos do Rio de Janeiro. O hospital fica em uma das avenidas principais do bairro e uma estrutura muito bacana que conta até com berçário e sala de cirurgia. Eles consertam brinquedos eletrônicos e elétricos e boneca de corpo de pano, que passam por uma triagem, onde fazem uma ficha para realizar o orçamento. Alguns brinquedos possuem um preço fixo e o diagnóstico já é dado no momento do contato. Também existe o atendimento à domicílio para retirada de brinquedos elétricos, motos e carrinhos. Eles fazem um trabalho incrível de conserto e restauração, além de ser sustentável.
O hospital dos brinquedos fica na Avenida Nelson Cardoso, 275 - Tanque e o WhatsApp é 97980-6801.
Aos sábados eles recebem o público para visitação e não é necessário agendar.
Série - Clarck
Da Ju
Nesse episódio aqui do Podcast Wanda, a Victória Xavier indicou a série “Clark” e eu fiquei super intrigada pra ver. Conta a história de Clark Olofsson, o criminoso controverso que inspirou o termo "Síndrome de Estocolmo" e é baseada nas verdades e mentiras contadas por ele. Estrelada pelo gatinho Bill Skarsgård (que às vezes tem uma cara de doido? tem, mas em Clark ele tá mais pra gatinho) a série sueca me prendeu bastante. Vale experimentar. Na Netflix.
Caldo de Lixo ou de Aparas
Da Marcela
Aquelas cascas de cenoura, pontas de abobrinha, raízes de coentro, capa de bacon. Tudo aquilo que seria jogado fora (ou parcialmente compostado, se você é adepta do baldinho ou composteira) pode ser antes reutilizado num ingrediente mágico que melhora incontáveis receitas: o CALDO DE LIXO! - ok, esse não é o nome oficial disso, mas uma vez vi um amigo dando esse nome, achei genial e desde então adotei.
Basicamente guardo tudo quanto é resto aproveitável de alimentos que uso na cozinha em saquinhos ou potes no congelador até juntar uma quantidade legal de material - não vale, claro, pedaços amolecidos, mofados ou não comestíveis de nada. Coloco numa panela, asso antes para caramelizar (às vezes refogo) e cubro com água. Deixo ferver e voilá! Se quiser pode juntar mais cebola, alho, aipo e ervas frescas (essas só no final) pra dar mais sabor. Coo tudo, congelo em pequenos potes e utilizo para enriquecer arroz, feijão, ensopados e o que mais sua criatividade mandar.
Cozinhando tudo em 4 horas
Da Pri
Ainda sobre comida, não sei como é na sua casa, mas antes dos filhos, eu sempre cozinhei pra semana ou pro mês, mas nunca mais foi possível. Essa dica é legal pra quem tem amigos que se oferecem naquele estilo "se precisar de qualquer coisa, me chama". Ou aqueles pais que não querem um segundinho, mas que adoram ficar com bebês pra relembrar a parte boa. Pelo menos uma vez no mês, eu convido alguém pra me fazer companhia e brincar com meu mais novo pra eu cozinhar. Compro tudo anteriormente e já deixo leguminosas de molho no dia anterior e algumas receitas já pensadas. Alguns cursos de graça ajudam a organizar o que cozinhar e tal. Inclusive, a Mari Marola acabou de fazer uma imersão dessas. Tenho vontade, mas nunca tive tempo. No meu caso, as horas pra cozinha não são totalmente livres porque amamento e também ponho na soneca, porém, bem melhor do que ficar com a criança literalmente nas costas. Num dia desses, que uma amiga veio e ficou das 11h às 15:30h, consegui fazer:
Quibe / Legumes cozidos com curry / Legumes assados / Creme de ervilha / Hambúrguer de lentilha / Quinoa / Granola / Farofa / Mil comidas no vapor pro Cairo / Chuchu assado / Milho / Purê de inhame / Batata assada /Ovo de codorna.
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Envia para divinastrestasrj@gmail.com respondemos assim que der.
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