Divinas Tretas #5 - Ed. Especial Amamentação
Sobre o sorriso que não paga tudo e a conta que não fecha. Dicas do peito do Rio e do mundo. Afinal, nem tudo é treta. Ou é?
Antes de tudo, muito obrigada por estar aqui!
Aviso: tudo que estiver em azul é link (pode clicar).
Doeu, doeu agora não dói, não dói…
A amamentação ressignificou algumas palavras pra mim: dor, exaustão e entrega.
Eu não sei muito bem por que me apeguei à possibilidade de que tudo daria certo na minha amamentação. Ledo engano, típico da geminiana cabeça nas nuvens que sou (já falei que não acredito em signo, né?).
Dor, com 3 dias de pós parto, meu peito virou uma bola de futebol sem pino para encher ou esvaziar. Maya chorava, e eu junto porque não conseguia amamentar, o peito doía quando ela mamava e também quando não. Doía no banho, na hora que levantava e até deitada, ainda que igual uma estátua. Em pouco tempo deu tudo errado.
Maya nasceu com freio lingual que não foi devidamente diagnosticado na maternidade, e eu com bico invertido que também foi totalmente ignorado. Uma combinação péssima, mas enquanto houver leite há esperança.
E lá fomos nós, tentar. O pai foi crucial nesse momento, me ajudando e me respeitando. Convocamos praticamente um exército da salvação leiteira, com consultora, pediatra, dentista, fonoaudióloga e até osteopata. Todas profissionais mulheres. Surpresa nenhuma aqui. Elas me ensinaram, guiaram, incentivaram e curaram com seus lasers mágicos, truques na manga, e muitos outros artefatos. Tive, dentre outros problemas, candidíase mamária. A dor de amamentar assim é lancinante. Como se a língua do bebê tivesse pequenas navalhas.
Exaustão, por 3 meses, todos os dias eu acordava e pensava: hoje é o último dia da amamentação, não aguento mais. Sim, depois de todo esse tempo ainda doía muito e essa é a realidade de muitas mulheres. Amamentar com dor, acordar na madrugada mil vezes, testar 47 posições diferentes, comprar almofadas, tentar no sofá, na cama e na cadeira. E tudo isso cansa. O final do dia não é o final e sim o começo de uma madrugada de dor, surpresas e colchão molhado (do leite que vaza ou da fralda). Saber que apenas o meu leite garantia a vida daquele mini ser que eu já amava tanto, me dava uma certa adrenalina, um mix de muita alegria com muita ansiedade. E quando ela passava vinha mais cansaço.
Uma exaustão que soma nóias do passado, presente e futuro com falta de sono e hormônios enlouquecidos.
Entrega. É estar lá e aceitar que uma parte sua agora é dividida com outro ser. ”O mamá é da mamãe.”, mas até o bebê entender isso leva um tempo. E você sabe que vai passar, mas às vezes esquece. Bate aquele desespero, e depois a calma. E depois mais desespero.
Descobri que a minha entrega não é igual a de outras mães, que cada uma faz o que pode, e que lidar com essas escolhas não é simples. Não depende só da gente. A tal rede de apoio pode fazer diferença nessas horas para o bem ou para o mal. Se entregar também é desapegar de suas próprias crenças e mudar de ideia quantas vezes quiser. Eu desisti milhões de vezes, entreguei para Deus, e depois peguei tudo de volta e insisti do jeito que foi possível.
Em algum momento que não lembro exatamente qual, a dor melhorou, entramos finalmente no mesmo eixo, e sigo amamentando (1a10m).
Ainda tô descobrindo quais os sentimentos estão ligados a esse ato tão íntimo e ao mesmo tempo tão comum e corriqueiro.,Todo mundo sabe o que é, mas só quem viveu sabe de verdade como é.
Sem treta hoje mas, não me invisibilize!
Eu sou a exceção à regra. Nunca tive problema com a amamentação. Isso não significa falta de perrengue. Porém, fugindo à normalidade, guardo muito mais bons momentos e é disso que vou falar hoje. Pensando aqui, talvez tenha sido a parte da maternidade que eu mais gostei e que mais sentirei falta - junto com a barrigona que mexia por conta própria.
Olhar no olho, segurar a mão, saber que eu era e sou a única capaz de doar aquele alimento praquela criança… nossa! Quanta emoção eu sinto. Quantos momentos que também prometi lembrar por toda a vida e que já não lembro mais... Porque se tem uma coisa que você faz é esquecer. Primeiro por ser puérpera, segundo porque são tantas milhares de vezes que a gente realmente não tem como gravar na memória. E como cansa! Conforme a criança vai crescendo, às vezes a gente fica com preguiça, sem saco quando ela pede em um momento inoportuno, mas no segundo em que eu permitia que meus olhos encontrassem os dela… Nossa, tudo desaparecia.
O meu mais novo tem dificuldade pra mamar quietinho. Você pode dizer: mas que bebê fica? Tá amiga, olha o Gif aí e diz.
E mesmo assim, a conexão que a gente tem é surreal. Enfim, não sei o que vai ser conforme for crescendo, acho que se mexer mais que isso é improvável. Uma coisa um pouco chata que aconteceu comigo foi ter minhas golas esgarçadas porque nunca me preocupei em comprar roupa apropriada para a função. Fiz certo? Fiz errado? Responda você! Rs. Fato é que nunca deixei de amamentar por roupa.
Se precisar, levanto a blusa inteira! E na rua o jeito mais prático é no canguru. Além de me manter com as mãos livres, ele ainda fica ali naquele aconchego gostosinho, exceto se você estiver no verão do Hell de Janeiro. Por fim, gostaria de reconhecer minha condição de ter conseguido amamentar por muito tempo e a qualquer tempo, já que essa oportunidade infelizmente ainda é privilégio. Uma recente pesquisa revelou que apenas três (TRÊS!) a cada dez mulheres conseguem manter o aleitamento exclusivo até o sexto mês
Eu quero, então, terminar refletindo sobre a falta de políticas públicas eficazes que garantam a todas as mulheres e crianças a oportunidade da amamentação e salientar que há uma invisibilidade absurda desse nosso papel como nutriz.
Que se extinga aquela velha frase "não fez nada o dia inteiro", já que, na verdade, estivemos investindo nosso tempo, nosso corpo, nosso emocional e tantas outras partes de nós, muitas vezes até nosso limite, por entender a importância desse papel.
Open bar de mamá
5:15 da manhã. "5:30 é melhor que 4:30", dizia um meme que passou no seu feed essa semana e a fez rir, meio de nervoso, meio de conforto por saber que não era a única. Com a amamentação exclusiva e livre demanda, as madrugadas e manhãs do recém-nascido ficavam mais com ela. Mas, sendo mãe de segunda viagem, se segurava na certeza de que em breve a rotina passaria a ter horários mais habituais.
Aproveitava a mamada pré-matinal na varanda para ver o sol nascer. Nunca tinha prestado atenção naqueles postes acesos no meio do Corcovado - o que seriam? Um parque? A ela de hoje agradecia à ela do passado, que comprou uma namoradeira para a varanda no começo da gravidez, prevendo que seria um local agradável pra dar de mamar quando o neném nascesse. Isso ela previu muito bem: lugares para mamar espalhados pela casa - uma poltrona de amamentação fixa nunca foi seu estilo, nem com a primeira filha 3 anos antes. O que não previra era que a descida do leite seria tão forte dessa vez também. Amamentou por 2 anos e 11 meses sua filha, desmamou já gravida e achava que os poucos meses que passara com a fábrica de leite fechada não faria o corpo perder tanto o costume assim. Mas, como tudo na maternidade, como tudo na vida, a apojadura passou também, e cá estavam eles, dois mamíferos, aninhados, vendo o sol nascer.
Os meses foram passando rápido - os dias passando lentos - e os nasceres do sol foram ficando cada vez mais esparsos.
Se a madrugada era pesada e o neném teimava em acordar a todo vapor de manhã cedo, o pai já conseguia assumir o turno matutino enquanto ela aproveitava um pouco mais os lençóis - pouco, porque a mais velha também não é de demorar na cama e ela mesma se tornara uma pessoa matinal dessas que não consegue dormir até tarde - quem diria. As noites, elas também foram ficando mais lidáveis. O bebê foi ficando sagaz em pegar o peito sozinho e a madrugada na cama compartilhada era um grande open bar de mamá.
O aleitamento materno exclusivo tem lá suas desvantagens num mundo onde a produtividade é a principal finalidade de todas as decisões dos adultos.
A sua filha quando era bebê demandava muito a sua presença e agora passava pelo mesmo com o seu filho. Se tomasse uma mamadeira cá e lá será que demandaria igual? Nunca saberia. Mas a verdade é que ela curtia esse vínculo. Não que não a angustiasse em alguns momentos a perda de autonomia. Não poder ser a mesma profissional de antes da maternidade era um fator de algumas crises internas. Ter deixado de lado alguns programas porque sabia que seria impossível se ausentar dava um certo FOMO vez ou outra, mas até que menos do que imaginou que sentiria.
Agora o bebê já tava quase pra fazer um ano. Um ano de amamentação. Uma meta cumprida, mesmo que nunca tivesse colocado uma meta - mas quando atingisse essa meta, dobraria a meta, como já dizia a Dilmãe. E, mesmo sem quase nunca se perguntar diretamente, inconscientemente sabia que todos os dias colocava um tanto de coisas na balança e todos os dias tomava a decisão de continuar exatamente assim.
Valorizem a treta da amamentação no SUS
Amamentação era um dos assuntos que eu mais percorri na minha trajetória profissional: muitos foram os grupos de gestante, amamentação, e até curso de certificação eu havia realizado.
Mas vida de mãe tem sempre aquele efeito surpresa que nem roupa comprada no site da china, bem na vibe expectativa x realidade.
Acontece que, apesar dos meus pequenos seios, sabe-se lá o porque que sou uma pequena vaca leiteira e grande produtora de leite, e foi assim nas duas gestações: tanto na primeira filha, quanto nos gêmeos.
Sempre fiquei constrangida em reclamar de produzir tanto, já que este é o problema de muitas mães. Mas acontece que o fato de produzir tanto leite seria ótimo se não tivesse o empedramento e todo o risco da mastite que pode vir com ele.
E sabe tudo aquilo que eu havia aprendido como assistente social? Quando meu peito empedrou e não desempedrava por nada desse mundo, foi-se por água abaixo e me vi desesperada só querendo que aquilo tudo acabasse.
Eu fazia o que sabia o que era pra fazer, fazia o que sabia o que não era pra fazer, e nada dava jeito.
E foi nesse momento, que eu mais precisei, que o SUS mais uma vez meu ajudou (e digo mais uma vez porque sempre fui defensora árdua do SUS e da saúde pública).
Voltei para a maternidade onde tive minha filha e fui até o banco de leite. Foi lá que recebi acolhimento, escuta, orientação e tudo isso com muuuuuita paciência, ou seja, tudo que uma puérpera com suas divinas tetas petrificadas necessita.
Os bancos de leite municipais parecem que escolhem suas profissionais a dedo. Isso porque, eu fui mais de uma vez, nas duas gestações e sempre fui muito bem atendida.
Além disso, na primeira gestação eu também doei meu leite para lá. Liguei para o Instituto Fernandes Figueira, fiz um cadastro e recebia já em casa os potes esterilizados que eram recolhidos por eles mesmos.
O SUS é gigante e um aliado muito importante para mulheres, que precisam de apoio na amamentação.
Se eu já acreditava muito na saúde pública, pude ver o quanto ainda se sabe pouco dessa rede de apoio para mulheres em pró da amamentação.
Relação de bancos de leite da cidade do RJ: Localização dos BLHs e Postos de Coleta | rBLH Brasil (fiocruz.br)
Banco de leite da Fiocruz e informações: Banco de Leite IFF Fiocruz (@bancodeleite_iff)
Minha história de amamentação e a falta de registros dela
“Amamentar é natural”, eles dizem. Mas será mesmo?
Num mundo em que mulheres vivem cada vez mais isoladas de suas familiares, encontram-se com suas amigas apenas em momentos sociais e são inundadas de imagens de mães plácidas com bebês calminhos ao peito, esse tipo de conhecimento essencialmente feminino e prático foi deixando de ser passado pra frente.
Antigamente, com as famílias vivendo próximas e tendo bebês perante os familiares era bem comum a menina e a mulher mais jovem presenciar essas cenas e adquirir esse conhecimento prático. Eu conto nos dedos de uma mão a quantidade de vezes que presenciei outra mãe amamentando antes de eu virar uma. A amamentação segue como tabu e prática velada na sociedade atual. Fora dos círculos de mães ditas mais alternativas, pouco ou nada é falado sobre o tema.
Eu cheguei à maternidade com um tico de conhecimento teórico de como seria esse processo (alô curso de gestante na maternidade) mas quase nada de observação de caso, e aí me vi no desespero de ter nas mãos um bebê de 4 kg chorando a 100 dB, roxo de fome. Foi nesse momento, cheia de hormônios flutuantes, cérebro insone e falta de prática que fomos nos encaixando (literalmente). Foi ali, na trincheira do peito cheio fedendo a coalhada, que me tornei mãe.
A teoria eu já sabia: boquinha de peixe, diversas posições pra colocar o bebê, massagear um pouco antes de colocá-lo no peito duro e cheio…
E na prática? O bico que doía ardido demais! Q que que eu faço?!
A sensação de pontada quentinha na hora que o leite “descia” pro bico (é inexplicável e lembro até hoje) me assustou das primeiras vezes. O bebê que dormia plugado e eu não sabia como tirar o vácuo (usa-se o dedinho mindinho pra desgrudar, #fikdik). Depois que pegamos a prática dos primeiros meses novos desafios foram aparecendo (a “crise dos 3 meses”, a minha primeira mastite junto com a introdução alimentar).
Não foi uma amamentação em livre demanda exclusiva. Tinha chupeta, tinha mamadeira de leite materno e de fórmula, tinha lugar certo pra mamar… Pessoalmente, eu não curtia a livre demanda depois do primeiro ano e passei a regular pelo menos o local em que amamentava. Também escolhi tentar usar outras formas de acalentá-lo que não o mamá, e assim seguimos a nossa dança. Até os 2 anos e 2 meses. Mais perto do fim ele foi espaçando tanto as mamadas que passamos a 2 vezes na semana, até umas 3 vezes no mês e o mamilo voltou ao estado inicial: super ardido e machucado, como no pós parto. E aí eu não aguentei e fui falando com ele que o mamá ia acabar.
Mas que a mamãe não, essa seguiria sempre com ele cheia de abraços pra dar.
E esse ano, 3 anos após o fim dessa jornada única, eu me dei conta de que gostaria de ter tido registros bonitos desses nossos momentos. Fica essa minha dica pra você que tá lendo com o bebê grudado no tetê, faça fotos bonitas do seu amamentar. As poucas fotos que tenho ou são selfies mequetrefes ou essas míseras duas aqui:
Dicas do Peito!
Com elas (as crias)
Alugue uma bomba
Da Catarina
A Cantinho da Mamãe me salvou algumas vezes logo no começo da amamentação. O atendimento é super ágil e você pode comprar vários produtos relacionados ao mundo da amamentação. Eles também oferecem o serviço de aluguel de bombas para extração do leite. Isso é uma maravilha porque nem todo mundo precisa da bomba por muito tempo. E o período do aluguel também pode ser um teste para saber se você gosta mesmo daquela marca e modelo.
Dedo no bico
Da Pri
Sabe quando passam os primeiros meses do parto e a amamentação engrenou tanto que o leite jorra de um enquanto o outro tá sendo sugado? Pois então, não sei se já tentou por aí, mas caso você não use um coletor ou algo para reservar aquele leite para um outro momento, te dou um toque, na verdade, um dedo no bico do peito. Isso vai ser suficiente, na maioria das vezes, pra cessar a saída do ouro branco. Depois de alguns minutos pode tirar tranquilamente o indicador e ficar sossegada olhando pro seu bebê se fartando.
Mochila
Da Marcela
O que me ajudou muito na amamentação dos dois filhos (uma ainda em andamento rs) foi conseguir passar a dar de mamar com o bebê na mochila evolutiva. Aqui eles só foram para a mochilinha com 3 ou 4 meses e antes, muito pequenos no sling, nunca consegui muito bem amamentar. Mas na mochila, já maiores e o peito já um tanto, digamos, flexível… rola! Facilita demais e me traz mobilidade, que é um dos fatores que mais atrapalha a mim e a muitas mulheres a ter uma boa relação com a amamentação.
Roupas
Da Dani
Um dos desafios do período de amamentação são as roupas.
Se durante a gestação a gente sofre com roupas que caibam e se adaptem bem ao nosso novo corpo e barrigão, o desafio agora são roupas confortáveis e funcionais, que possam fazer a gente tirar nossa divina teta sem nenhum problema.
Atire a primeira pedra a mulher que não se arrumou lindamente e depois lembrou que não conseguiria amamentar com aquela determinada roupa.
As roupas de botão nesse período são as maiores aliadas, mas nem sempre conseguimos conciliar tudo isso com um modelo que nos agrade.
Mas você sabia que existem marcas próprias com roupas adaptadas para esse nosso intenso momento mamífera?
Algumas confecções tem apostado nesse nicho que poucas mulheres conhecem.
Alguns exemplos de marcas: @mater_originali e @use.mamme
Registros bonitos
Da Ju
Como falei no meu texto, hoje sinto muita falta de ter fotos realmente bonitas desses nossos momentos. Então indico aqui duas fotógrafas que fazem ensaios lindos de duplas mãe-bebê (e a família toda também) e uma terceira que te ensina a fazer selfies lindonas que parecem tiradas por fotógrafas:
Paula Giolito / Alexandra Goulart / Kika Peppermint
Sem elas (as crias)
Leite de onça
Da Catarina
Sim, a amamentação e o álcool podem ser compatíveis. Eu descobri isso logo depois dos primeiros meses, quando começou a sobrar um tempo para recarregar as energias. E eu gosto de fazer isso bebendo um vinho ou cerveja. Tem muitos estudos sobre isso na internet, mas escolhi esses dois posts que explicam bem quando pode e o quanto pode. E também trazem o estudo de referência. Aqui com a Érica de Paula e aqui com Veronica Linder.
Prioridade
Da Pri
Você sabia que desde 2000 é obrigatório em todo Brasil a prioridade no atendimento a lactantes e seus acompanhantes? Pois é. A Lei Federal nº 10.048 garante. Ah, mas como vou provar que estou amamentando? Não há nada que obrigue essa comprovação no que consta em lei, mas você pode levar um atestado (emitido por pediatras ou ginecologistas) ou esguichar leite na cara do cidadão que te pedir pra provar ;)
Água
Da Marcela
Como o tópico da vez é amamentação, minha dica sem as crias acaba sendo um pouco com as crias… Amamentar dá muita sede! Uma dica, principalmente pro início desse processo, é deixar várias garrafas de água acessíveis pela casa, em pontos que você normalmente para para amamentar. Se não tem mais ninguém em casa naquele momento contigo, você acha a garrafa e a você do presente certamente vai agradecer a você do passado por essa aguinha.
Maratonando uma série
Da Dani
Aproveite o momento de amamentação para se conectar com o bebê, mas também coloque aquela sua série em dia.
Nem sempre será possível, mas tente transformar o momento que muitas vezes é exaustivo (principalmente no início) para dar boas risadas.
E se você não tem alguma para maratonar, experimente assistir SUPERMÃES no Netflix. A série retrata o universo da maternidade de mães com personalidades muito diferentes e com muito humor sobre nossos perrengues maternos. É sobre um grupo de mulheres se encontram em um grupo de mães e tratam de diversos temas de forma direta e plural. E para quem curte série com episódios curtinhos essa é perfeita, pois cada episódio tem cerca de 20min de duração.
Leitura no escuro
Da Ju
Pra ajudar a passar o tempo das 167 mamadas noturnas eu lia muito no Kindle. Com luz embutida que dá pra regular a intensidade, foi maravilhoso poder me distrair no escuro e me sentir um ser humano funcional com meu hábito de ler. Aqui se você quiser comprar um, aqui se quiser dicas de livros.
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