Divinas Tretas #49
A treta dos termos e condições, de sorrir, da dívida, da centralidade das relações e do primogênito.
Olá diviners!
Cá estamos nós chegando a quase 50 edições...Muita coisa não?
Na 49ª edição temos textos que falam sobre o pensamento de ter o segundo filho, pensamentos maternos de posse, centralidade de afetos e relações e a diferença entre maternidade do primeiro e segundo filho.
As dicas são de lugares, postcasts, vídeos e coisas maravilhosas como festas juninas 😍
Esperamos que curtam, comentem e compartilhem como os jovens costumam dizer por aí!
Termos e condições
Ter um segundo filho, conscientemente, não é uma decisão simples. Você já viveu uma primeira experiência, provavelmente tomou o caldo da onda do puerpério (que eu considero os primeiros 2 anos) e sabe, bem ou mal, o que te esperaria num repeteco. “Você está ciente dos termos e quer continuar?”
Não sou do time que romantiza (nunca fui) a maternidade, longe disso. Pintei intensamente um quadro de horror nos primeiros 4 anos. “Minha assessoria jurídica não permite recomendar” era uma frase que eu repetia pra todas as amigas sem filhos. Não tenho mesmo como recomendar ter um filho. É uma conta que não fecha, desconfio que nunca vá fechar, e não posso falar pra outra mulher “vai fundo”, e vê-la (provavelmente) passar por uma revolução desconcertante com meu incentivo.
Só que aí fui eu, lépida e faceira, pedir opinião para amigas mães de múltiplos. A cara de pau, né. E recebi o mesmo “não posso recomendar”, só que dessa vez estando do outro lado.
Nos primeiros anos, fui do time “deus me livre outro filho” mas no começo de 2023, com a perda do meu irmão, passei a pensar em entrar no time do “quem me dera”. Me permiti ao menos contemplar a ideia e ver o que eu sentia. E aí percebi que seria mais trabalho pra mim, muito mais. Por mais que tenha um parceiro que """"divida"""", ainda assim é mais trabalho pra mãe. “Você tem que querer mais que ele”, ouvi.
Do ano passado pra cá, não passou uma semana em que não contemplasse essa ideia. Passei por todos os sentimentos. Momentos mais otimistas, uma positividade tóxica de que tudo vai dar certo, já outros momento muuuuito menos. Nestes, me vi super triste de estar desistindo desse sonho que nem sabia que tinha. Em alguns dias, me vi aliviada por realmente não ter tido outro até agora. Passei por perrengues em que pensei “meu deus, imagina ter que viver isso agora e com um bebê de colo junto?!”.
Senti muito medo do desconhecido, pois por mais que eu já soubesse um pouco do que me esperaria, tudo poderia ser diferente. O novo filho poderia ser igualzinho ou totalmente diferente. Eu poderia passar pelo mesmo abismo, ou outro totalmente diferente (também haveria a possibilidade de uma planície, mas não consigo acreditar muito nela).
Relatos não muito animadores chegaram até mim, já sofrendo pela instauração do caos físico, mental e emocional. A incerteza do “Será que eu aguento? Será que meu casamento aguenta?”. Até medo de segurar novamente um recém nascido eu senti nesses meses todos. Fora o receio dos efeitos de uma nova gestação no meu corpo, já mais velho, apesar de com uma nova estrutura, após 10 meses de musculação e acompanhamento nutricional.
Enfim, não tive outro filho até agora, mas arranjamos um filhotinho de cachorro que, obviamente guardadas as devidas proporções, tem sido uma amostrinha grátis de como eu poderia reagir num cenário de privação de sono novamente (spoiler: fiquei péssima). Estar insone me levou de volta pro trauma, de certa maneira, me derrubou no mês de maio e tô aqui catando meus caquinhos. Ele é fofinho? É fofinho, mas como dá trabalho. E relembrei como te prende, ter um bebê em casa! Como te exclui da vida social. Me vi novamente chateada de ver amigos saindo e nem ter sido convidada pra ir. Imagino que por o local não ser petfriendly, eles assumiram que a gente não teria com quem deixar o filhotinho e nem o convite chegou.
Assim como sei que essa fase de bebê do doguinho vai passar, sei também que, muito provavelmente, esse meu questionamento não vai passar. Ter outro filho não é algo que você possa viver “só um pouquinho”, só pra testar. É uma decisão que (caso o destino não tome por você) tem que ser bem sentida, acima de tudo. Sentida e não pensada, porque se pensar muito ninguém faz. Só mesmo com o coração é que é possível apertar o botão de “Estou ciente e quero continuar”.
Desde 2 de maio de 2023 que existe esse rascunho no meu drive, com esse tema. Desde essa data que eu registro minhas e ruminações em relação a essa decisão. E quero agradecer às minhas companheiras de News pela paciência e insights (e relatos cheios de realidade) sobre esse tema. Sei que voltei nele tantas vezes que pode ter ficado chato, por isso, agradeço a audiência e a paciência.
SORRIA
Sorria. Disseram. Você precisa sorrir.
Às vezes parece que estamos posando para uma grande polaroid, onde esperam que nossas canjicas estejam sempre aparecendo.
Sorria. As pessoas esperam que seja feliz.
Feliz? Como assim feliz?
As pessoas esperam que você esteja feliz. Você precisa mostrar felicidade e isso traz mais um alívio para elas do que para você mesma.
Quantas e quantas vezes nós mesmas falamos para os nossos filhos “sorria”, só porque queremos registrar algo? Como se a pessoa precisasse sorrir para o registro ficar melhor.
E as redes sociais estão repletas por esses sorrisos. Aqueles que esperam de nós. Aqueles que teimam em dizer para fazermos e que nós também fazemos.
Não é incomum vermos pessoas que viveram sorrindo em seu Instagram depois falarem de depressão, ou viver sorrindo com seus pares e revelar um casamento de merda. Por que essa necessidade de mostrar que são felizes?
Aí eu pergunto pra você: Pra sorrir precisa estar feliz?
Recentemente eu passei por um período que simplesmente não estava a fim de sorrir. Não havia motivo, eu não sentia vontade e foi difícil ter que dizer para pessoas que eu simplesmente não queria, sem parecer drama, desespero ou pedido de ajuda.
Porque ainda tem isso, se você não quiser sorrir, querem te ajudar a sorrir, como se fosse algo muito necessário para todo mundo. E precisamos?
Não precisamos estar bem o tempo todo. Não precisamos sorrir sempre. Não precisamos mostrar que estamos felizes sem estarmos. E como diz nos dias de hoje: e tá tudo bem. Ou não também.
Aquela Dívida
Eu abri mão de tudo pelos meus filhos. Uma frase que você certamente já ouviu por aí, seja para você, na TV ou de alguma conhecida. Geralmente é dita por mães. E eu me pergunto, o que é esse "tudo": liberdade, financeira, social, sexual? Noites bem dormidas? Descanso? Fazer o que der na telha? Não sei, não tenho coragem de perguntar. Geralmente, quando uma mãe solta essa frase, ou é para se vitimizar diante de uma situação que o filho fez ou vai fazer, ou para conseguir algo que ela quer. Nunca é algo assim, numa boa, uma leve reflexão que vai gerar uma conversa descontraída. Os filhos ao ouvir esse clássico da mãe sofredora esboçam reações como: olhos revirados ou engolem seco. Fica aquele clima pesado e ninguém mais toca no assunto. Mas e se falássemos abertamente sobre isso?
A seguir, um diálogo imaginário e fictício que nunca aconteceu (a redundância é proposital) :
— Cresci e me tornei uma pessoa independente financeiramente de você. Ainda assim, quando vou dar um passo fora do caminho que você traçou para mim, vem a culpa por te decepcionar. Posso te desagradar só um pouco? Desculpe, fiz tanta coisa do nosso combinado, mas não consegui fazer tudo. A sua lista de exigências era grande e a minha era curta. Disse a filha.
— Tudo bem se você não cumprir com tudo. Mas não se esqueça que eu me sacrifiquei muito para te criar, te dar conforto, garantir a sua segurança. Então, mesmo que você não queira, agora eu sou problema seu. Agora você me deve eternamente. Pode ficar tranquila que no momento certo, quando eu ver que você está quase esquecendo, te lembrarei da sua dívida comigo. Enquanto isso, você vai construindo a sua vida, sem se distanciar muito de mim e sem ser totalmente livre e autêntica. Você é a parte que sinto falta todos os dias, você é a minha razão de ser, de viver, você é todo o amor que eu fui capaz de dar. Você é minha. Disse a mãe.
— Eu não queria ser tudo isso, queria ser livre. Queria ter o seu apoio para descobrir quem eu sou. Mas não foi e não é bem assim… Sem você eu não seria nada, é o que dizem. Preciso acreditar nisso porque é mais fácil olhar para fora do que para dentro.
— Isso, olhe para fora, é mais fácil.
As duas se abraçam e seguiram escondendo suas aflições embaixo do tapete. A filha, com um sentimento constante de culpa estampado nas linhas de expressão do seu rosto. A mãe, aguardando ansiosa pelo momento certo de cobrar uma dívida que não pode ser quitada. A mãe se alimenta dos frutos da árvore que plantou há anos atrás. A filha finge que não precisa pagar nada e jura de pés juntinhos que só faz a própria vontade. Tudo aqui é inventado, mas poderia ser verdade, poderia ser apenas uma conversa de uma vida normal na qual existe diálogo, mas não existe consenso. A fala até sai, só que nada se resolve. Assim são boa parte das relações conflituosas que a nossa geração tem com os pais.
E nós? A geração criação positiva - Tá! não somos uma geração, estamos mais pra uma bolha progressista.
Enfim, estamos criando pessoas livres ou investindo para sacar com juros lá na frente? Só posso responder por mim e espero de todo coração que eu esteja apenas criando. Que o tempo e o egoísmo não sacaneiem a minha memória nem baguncem os meus valores.
Afinal, dívidas são compromissos que duas pessoas assumem entre si de livre e espontânea vontade, e criar é a minha responsabilidade, é o compromisso que escolhi assumir sozinha. Compromisso esse que envolve renunciar a certos luxos, a muitos luxos. É o ato de amor maior da minha vida e ele é feito sem nenhuma garantia de retorno. Minha dívida é comigo mesma.
A treta da centralidade das relações (parte 1)
Nós mulheres crescemos ouvindo sobre príncipes encantados, casamento, filhos… Um combo que nos leva a achar que pra sermos completas e plenas precisamos ter isso aí tudo e mais ou menos nessa ordem.
De certa forma, a imagem de felicidade construída é ter um parceiro sexual amoroso e fértil. Se alguma coisa nesse caminho “dá errado”, parece que tem algo sempre faltando.
As mulheres sem filhos, julgadas: egoístas, eles vociferam! As que colecionam parceiros, putas. As mães brancas: santas, recatadas e do lar. As mães negras: objetificadas e nunca são “para casar”. Se trabalhamos, com quem fica o filho? Se não trabalhamos, não fazemos nada da vida. Poderia continuar a lista, mas eu queria voltar a como nos perdemos de nós mesmas achando que só assim seremos felizes.
Além disso, a gente precisa estar atenta para cuidar dos relacionamentos. Quantas mulheres passaram por mim elencando (ou buscando) maneiras para continuar na relação cedendo princípios e tendo esperanças de que o parceiro (e digo no masculino mesmo porque é basicamente a realidade que aqui descrevo) vai mudar. Então, elas baixam as expectativas, desistem de brigar por certos pontos porque se tornaram chatas demais, procuram, quando podem, terapia de casal e pedem conselhos de como convencer o cara a participar. Seguem sendo a principal referência dos filhos porque o companheiro faz sempre mal feito e muitas vezes, propositalmente*.
Pensando sobre isso, trago alguns vídeos que agarraram minha atenção exatamente porque argumentaram a favor da necessidade de que nós, a nossa vida, nossa completude, precisa começar com a gente se amando e se cuidando. Sim, podemos problematizar como esse cuidado pode se desenrolar, eu sei. Sei que estou num lugar específico, que ocupo um espaço privilegiado para tratar do assunto. Contudo, penso que, se ao menos a importância que a gente dá pra gente mesma fosse repensada, conseguiríamos dizer nãos com a cabeça erguida, poderíamos não ceder em pontos que são essenciais para nós.
No primeiro, Eartha Kitt fala sobre nos apaixonarmos por nós mesmas e que um relacionamento precisa ser uma conquista. Não deveríamos ter que necessariamente ceder para fazer dar certo. Ora, sabemos que os dois devem se comprometer, mas no fim das contas o que vemos é a gente cuidando de tudo, inclusive dessa relação, como Bela Reis fala aqui. Por fim, o professor Renato Nogueira nos lembra que ninguém pode ser tudo para outro e que não devemos esperar que alguém seja tudo para nós. Pra mim, ele me pegou em cheio e profundamente quando disse isso aqui no vídeo:
É muito bom que a gente não ocupe a vida de ninguém por inteiro, nem pela metade, ocupe só o tamanho da necessidade. Talvez não é inteiro, não é metade, mas um encontro alegre, um encontro feliz, um encontro que, inclusive, comporta a raiva, comporta o medo, é um encontro que a gente faz por necessidade.
E aí, vamos aprofundar essa discussão sobre a centralidade dos afetos e como isso atravessa quem nós somos? Deixa aí nos comentários o que pensa sobre.
*Temos chamado aqui no Brasil de incompetência armada ou estratégica. Deixo um vídeo bem explicadinho de como se dá no dia a dia. Este termo e outros, como carga mental, chegaram recentemente ao nosso vocabulário para referendar violências sutis e o velho e conservador machismo. Lembro quando vi estes quadrinhos e a maioria das mulheres ao meu redor pôde se identificar naquele sentimento que até então carecia de palavras.
A primogênita e o caçula
Na nossa bolha, quando se engravida pela primeira vez, é bem comum que você vire o centro dos paparicos das amigas e da família. Todo mundo fica muito feliz, você recebe uma infinidade de presentinhos pro bebê, todo mundo quer ter uma relação com aquela criança. Os avôs e avós ficam loucos de alegria, ansiosos pela chegada do netinho ou netinha. O bebê nasce e chovem braços disponíveis para segurar a criança pra você ir no banheiro fazer um xixi, mil fotos da criança, mais presentinhos.
Mas não sei vocês, eu percebi uma diferença muito grande no nível de carinho que se recebe numa segunda gravidez. As pessoas parecem se comover menos. Algumas parecem julgar - será que agora ela vai parir um a cada dois anos mesmo? Quem ainda quer ter tanto filho? Será que foi um acidente?
Os múltiplos presentinhos nunca chegaram - eles já devem ter tudo mesmo do primeiro filho. As pessoas já não se interessam tanto assim pelo crescer de sua barriga e pelo passar das fases do bebê. Não se preocupam tanto com como você está lidando com o puerpério - ela já tem experiência, já sabe o que tá fazendo, vai tirar de letra. Ninguém parece babar pelas conquistas do novo bebê, ninguém acha a coisa mais fofa do mundo.
Eu senti uma diferença enorme. Dos amigos, da família, de todos. E ela vem seguida de uma preocupação de de repente eu ser uma dessas abertas à vida que quer ter quantos filhos deus mandar.
Aí não pude deixar de pensar na minha trajetória como filha caçula também. De fato, muita atenção era dedicada à minha irmã, aos seus méritos e conquistas, e muito pouco, ou muito menos, a mim. Normal, agora vejo e entendo como as coisas se deram. Mas um tanto cruel também, não posso deixar de perceber nisso.
Um trabalho que faço comigo mesma é tentar não transpor essas reflexões para forma como trato os dois. Me deparo com a cautela de não estar projetando minha própria história sobre a narrativa de vida dos meus fihos. Não quero cair no senso comum de tentar suprir o carinho que o mais novo não recebeu dos outros com uma dose extra de atenção que eu não dedicaria à mais velha. Também não quero perpetuar a discrepância mantendo o status quo e comemorando mais os méritos que a primogênita alcança, tirando a ênfase das etapas mais básicas que o mais novo está começando a alcançar.
E ainda dizem que o caçula é sempre o mais paparicado. Será?
Dicas do Peito!
🐣 Com elas (as crias)
Crianças Sabidas
Da Ju
Esse podcast leva informação com apuração jornalística para crianças. Produção da Radioagência Nacional, veículo da EBC - Empresa Brasil de Comunicação feita especialmente para o público infantil. Escute com elas: Crianças Sabidas.
Semana do Meio Ambiente
Da Dani
A semana do meio ambiente pode ser um bom motivo para ter atividades desse tema com as crias. Vou indicar algumas coisas que faço por aqui e pode ser facilmente replicado por todos nós:
- Catar lixo na praia
- Plantar mudinhas
- Reciclar pilhas (vários pontos em shoppings e lojas)
- Reciclar tampinhas (vários pontos em shoppings e lojas)
- Reaproveitar embalagens para construção de brinquedos
Livros em promoção
Da Pri
Eu só compro assim. Desde que comecei a seguir a minha companheira de news, a Ju, pelo Instagram O Tutu gostou, acumulei livros (e não só os infantis) a preços muito bacanas. Siga lá e confira!
Festas juninas do Rio
Da Marcela
Para quem já está no clima de festa junina, essa página aqui reúne todas as festas juninas acontecendo na cidade. Já escolhe as mais legais e leve suas crianças pra curtir um São João!
Esse fim de semana, aliás, vai ter na Praça Paris no sábado e no domingo.
Casurca
Da Catarina
A gente sabe que é difícil encontrar restaurantes que sejam kids friendly (amigáveis com crianças). Os pets friendly sobram por aí (nada contra), mas os kids na Zona Sul do Rio dá para contar nos dedos. E não precisa de um parque ou espaço kids para ser um lugar amigável para as crianças. Esse é o caso do Casurca na Urca. O espaço é bem gostoso e tem dois cestos de brinquedos que fazem a alegria dos pequenos. Além disso, tem sempre alguma atração musical e a comida é ótima, um destaque para os drinks autorais e os pastéis
💃 Sem elas (as crias)
Podcasts de entrevistas
Da Ju
Sei que sou suspeita pra falar (afinal produzo o figurino dos programas) mas queria indicar dois podcasts da EBC com entrevistas MARAVILHOSAS!
Trilha de Letras - sobre literatura, com autores incríveis.
Dando a Real - assuntos variados, entrevistados super relevantes.
Racismo Ambiental
Da Dani
Aproveitando essa semana sustentável, vamos falar um pouco sobre racismo ambiental? Indico esse dois vídeos que explicam sobre o termo. O primeiro é esse super elucidativo:
O segundo é esse vídeo maravilhoso sobre racismo ambiental e literatura.
Vibes em Análise, podcast do Float Vibes
Da Marcela
Tenho curtido bastante a abordagem que o
e Lucas Liedke, pesquisadores e psicanalistas do podcast Vibes em Análise, dão aos temas abordados. Destaque especial para esse episódio sobre Mães Narcisistas, que bem poderia ser sobre Mães simplesmente, ou sobre Maternidade, ou sobre tantas camadas que o tema abarca.O Float Vibes tem também uma newsletter aqui no Substack, a . Vale acompanhar!
Granola caseira
Da Pri
Compro tudo em loja a granel. Pego uma mistura de castanhas e uva passas, misturo com aveia em flocos grossos, um bocado de melado e uma colher de óleo de coco. Jogo numa travessa e coloco no forno por uns 20 minutos a 180 (pré aquecido só o tempo que demoro pra misturar tudo) e depois desligo o forno e deixo. Só retiro quando já esfriou. Super vale a pena e é quase zero de trabalho. Pode colocar outras coisas mais chiques, tipo pistache, pedaços de coco ralado, flocos de milho e tal.
Duna
Da Catarina
Eu assisti ao primeiro há um tempão e dormi no final, não dei muita bola. Mas para assistir à segunda parte, que estreou há pouco tempo no Max, assisti novamente à primeira e fiquei apaixonada pela história. Estou até considerando ler os livros. A parte 3 ainda não tem data para estrear, mas parece que já está sendo filmada. Essa quero ver no cinema. Duna é uma história sobre fanatismo religioso, mas fala sobre mais do que só isso. É sobre família, amor, interesses, poder. Se passa num futuro distópico e tem também muita ação e violência. Enfim, tem tudo, e as atuações estão brilhantes. É longo e tudo bem se você dormir, insista que vai valer a pena. Não à toa tem uma avaliação altíssima no rotten tomatoes.
🎶 Já conhece as nossas playlist no spotify?
→ Para ouvir sem as crias
→ Para ouvir com as crias
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Que coisa, estamos diante de textos sobre expectativas - nossas, ou dos outros sobre nós - que são facilmente frustradas. Certamente o reflexo de sermos uma geração de mães (ainda que de uma bolha) que querem mesmo romper com padrões muito consolidados antes da gente nascer. Somos mães, mas não queremos ser o que nos apresentaram como mãe. Os motivos que nos fizeram nos modificar tanto desde a nossa maternidade não são os motivos que levavam as mulheres de antigamente a terem filhos. É isso, gente, fácil não é, mas pelo menos estamos juntas nessa.