Divinas Tretas #48
Newsletter carioca sobre maternidade, mulheres e muito mais. Com dicas do peito para fazer com as crias e sem elas
Olá!
Como cêis passaram a última quinzena? Por aqui a gente recebeu, felizes, uma boa leva de novos e novas assinantes e queremos começar essa cartinha agradecendo a presença de todo mundo aqui com a gente, as novas e antigas companhias. Brigadão mesmo, por lerem e trocarem com a gente nas mais diversas mídias.
Nessa cartinha, que não tem um tema central para todos os textos, nós passeamos por temas que tocam a todas nós e também por alguns bem pessoais de cada uma. Memórias e registros, relacionamentos em tempos de amor líquido, adolescência tardia. Dois dos textos conversam com um “outro”, num deles a gente fica sabendo no final quem ele é (mas quem ler atentamente já vai sacar logo no primeiro parágrafo).
Um abraço das Divinas. Bom finde!
Do jeito que você é
Eu não te amo do jeito que você é. Eu não deveria dizer isso. Nem mesmo pensar isso. Condenável demais. Mas, não: eu não te amo do jeito que você é.
Sempre querendo que você seja diferente, um pouquinho melhor, um pouquinho mais parecido comigo, que me acho tão incrível. Não queria que você fosse tão (insira aqui uma característica difícil de lidar) assim. Raiva, melancolia, distanciamento emocional. Porque você é assim? Porque não é uma pessoa mais fácil de se lidar? Porque não aceita cegamente o que eu falo ou peço ou ordeno? Porque tudo tem que ser tão mais difícil aqui do que parece ser na grama da vizinha? Me sinto uma azarada, porque nessa loteria não acertei nem perto da quadra.
Eu não consigo te amar todo dia, não do jeito que você é. E eu sei que você sente isso. Você já me falou, eu que não quis escutar. Porque se eu te escuto de volta e aceito isso, também é uma forma de me ver imperfeita e isso eu não quero fazer, não quero ser. Não consigo, não posso. Porque ninguém me ensinou a ser imperfeita. O que eu recebi nesse sentido foi pouco, mas eu tinha que ver o copo meio cheio. Porque já estava de bom tamanho, poderia ser pior, tem gente que nem isso tem, levante as mãos para o céu e agradeça o que você tá recebendo. E com esse muito/pouco eu fui tentando fazer alguma coisa que prestasse, que desse conta.
E assim, enquanto eu ainda estava desse meu jeito meio capenga, você chegou. E, de novo, tudo ao redor me disse “levante as mãos para o céu e agradeça” e por mais que eu achasse que poderia ser mais, poderia ser melhor, eu e você poderíamos ser melhores, não fomos. Não somos. Não conseguimos ser. E você continua a me dizer “queria que você fosse assim, que fosse assada. Por que você não é assim?” E eu te pergunto “por que você também não é assim, não é assado?” E a gente segue sofrendo, e se machucando, e esperando que o outro seja, um dia. A esperança é a última (ou a única) que morre. Um dia, talvez, eu seja assim como você. Eu tento, tento, me dói não conseguir. E eu sei que você também tenta, porque vejo doer em você. Eu queria te amar do jeito que você é. Mas não consigo, porque nem a mim mesma amo do jeito que sou.
A treta da tiazona
Virei o que eu mais temia: a tiazona que vive pensando nostálgica, de maneira a querer negar o que acontece no presente e terminar dizendo: “no meu tempo que era bom...”
Eu tenho um pouco de ranço de gente que fala assim porque geralmente são coisas que aconteciam sim, mas que a visibilidade era bem outra, e por isso na percepção dela não existia aquele tipo de coisa ou era diferente.
Traição, feminicídio, homofobia, racismo, são algumas das inúmeras coisas que sempre existiram, mas que hoje aparecem mais latentes, com outra roupagem, com uma certa espetacularização.
A tecnologia e as mídias sociais estão aí a todo o vapor, e eu sou uma grande consumidora. Acho o máximo como a gente consegue fazer tudo tão rápido mesmo a distância e ter acesso a uma infinidade de coisas com um clique, na palma da sua mão.
Os Geração Z nunca saberão o que é esperar pra ver um filme naquela determinada hora, ter que esperar uma pessoa chegar em casa para ligar e conseguir falar com ela, esperar o filme estar na locadora para você alugar, e assim conseguir assistir.
A velocidade do tempo é outra. Esperar parece ser algo que não existe. Num mundo express and thru, precisamos que as coisas sejam cada vez mais simplificadas.
Eu, que tenho ansiedade nível avançado, tenho tido dificuldade em assistir vídeos muito longos, ler textos compridos e até em esperar o sinal abrir. Que perda de tempo! Que tempo?
Mas o que me trouxe a esse pensamento foi uma conversa que tive com um grande amigo sobre como os apps de namoro tem criado nas pessoas também esse sentimento de imediato e de descartável.
Na minha segunda temporada de solteira, eu tenho me deparado com relações muito esquisitas, onde não se tem muito diálogo ou paciência para empatia e conhecimento. Na Terra que as pessoas são “passadas para o lado”, como na maioria dos apps, as relações também têm sido facilmente descartadas como se não houvesse nenhum significado.
Não há mais paciência! É um mini currículo e textos como vaga de emprego se a pessoa pudesse preencher todos os pré-requisitos, sejam eles possíveis ou lá naquela idealização muito fora de órbita.
No mundo onde textos, imagens e até apresentação são produzidas por inteligência artificial, parece que não temos paciência e nem tempo de algo que não encaixe na nossa perfeição. E a qualquer sinal de descontentamento, passamos a pessoa para o lado. Próximo!
A facilidade do acesso, do encontro e de uma pré-seleção existe, mas “no meu tempo” eu gostava de ter menos opção, e assim ter mais diálogo, tolerância e poder conhecer melhor as pessoas.
É um descarte, uma rotatividade, que faz a gente comprar um discurso por muitas vezes até bem vazio, fundado pelas nossas expectativas, que no fundo são nossas, né?
Ah, gente...adoro tecnologia e funcionalidades, mas esse imediatismo tá sendo de pirar muita saúde mental. A gente cria uma demanda de coisas que nem a gente sabe como vai suprir no outro, por que na verdade não temos que suprir!
E aí esse meu amigo veio falando que saiu de todos os aplicativos (eu também) e que já fala para as pessoas que conhece que a lógica é outra. Sem date expresso ou fast fuck (a não ser que esse seja o objetivo real), mas com mais olho no olho, diálogo e vontade de conhecer...
Estamos de olho
Eu te vejo por aí, escondido nos olhares de reprovação quando eu fico na mesa bebendo uma cerveja e o pai leva a criança ao banheiro. Te vejo nas conversas que giram em torno de você, mesmo que seja para te enfrentar. Será que precisamos falar de você o tempo todo? Que poder, hein!
Eu te vejo nos comentários de tantos posts que já perdi a conta, na voz de outras mulheres que te defendem como se fosse a própria vida. Porque, no fundo, você é a única vida que elas conheceram e já está tarde para reconhecer que essa vida estava errada.
Eu te vejo nas casas com idosos que precisam de cuidado. Se há uma mulher que possa cuidar, mesmo que ela não queira, é dela que todos vão cobrar esse cuidado, e ele deve ser incansável, inquestionável, feito sempre com um sorriso no rosto.
Você se faz presente sempre que uma mãe precisa se ausentar do cuidado, seja na culpa que ela vai sentir, seja nos dedos que os outros vão apontar. Já o pai pode se ausentar por muito tempo que quase ninguém vai reconhecer que aquele choro é saudade dele.
Ninguém vai apontar para ele e dizer: "Que bom que você voltou, pois a criança estava sofrendo." Você nos fez acreditar que crianças não sentem falta do pai, que existe instinto materno, que a vocação para o cuidado nasce com o gênero.
Eu te vejo em mim, na minha preocupação desmedida com o meu corpo e a minha aparência. Eu juro que é só por saúde, mas eu sei que ainda é para estar de acordo com o que é esperado da mulher. Na minha "mania" de comprar tudo para a casa: os lençóis, tapetes, toalhas. Na total falta de interesse que meu parceiro tem nisso, no quanto eu insisto em fazer porque eu amo comprar coisas, mas, na verdade, eu fui criada para amar comprar coisas. Porque isso leva tempo, demanda esforço e energia que eu podia estar usando de outras maneiras. E isso seria ruim pra você, pois iriamos começar a questionar.
Felizmente, hoje eu te vejo em todos esses lugares e em tantos outros. No racismo, sempre colocando a mulher negra atrás do homem negro, você consegue piorar algo que já é ruim por si só.
Nós te vemos. Sim, estamos ficando mais conscientes a cada dia, a cada geração. Não temos muitas soldadas, não estamos nos organizando secretamente para tentar te destruir. Não queremos mais guerras, queremos viver bem e em igualdade.
Mas você não quer. Você coloca seus líderes para liderar ao seu favor. Pode ser na esquerda ou na direita, falou em extremismo, você está lá. Você ainda vive e reina em muitos lares mundo afora.
Nós estamos de olho e isso não nos faz ganhar o jogo, mas muda o jogo, aos poucos, no tempo que nos sobra. Ele é curto, mas ele existe. Nós existimos e, agora que te vemos, não tem volta. Te observar é um jeito de te combater. Estamos de olho, machismo.
A treta das histórias perdidas
Eu sou meio aficcionada pelos meus antepassados. Fico querendo saber quem é quem em cada foto preto e branca e perguntando aos mais velhos histórias em busca de encontrar identificação e de passar adiante um pouco da permanência dessas vidas que me antecederam.
Há tempos atrás, sentei com meu pai e minha tia-avó para que me ajudassem a construir uma árvore genealógica. E foi por causa dela que consegui recuperar grande parte dos nomes dos familiares que não conhecia e usar o site Family Search para descobrir muito mais do que eu poderia imaginar. Além de registros de nascimento, óbito e batismos, é possível relacionar pessoas, fazer novas buscas e preencher lacunas que antes pareciam impossíveis.
Eu descobri, por exemplo, que minha bisavó perdeu quatro crianças pequenas por doenças aparentemente inexistentes nos dias atuais. E que um tio-avô acabou homenageando um irmão falecido dando o nome ao seu filho. Ninguém da família sabia.
Eu anoto, escrevo, busco os nomes, idades, profissões. Tenho ancestrais em Serra da Raiz, na Paraíba, em Tucuruí, no Pará e em Vila Real, em Portugal. Ontem, pela primeira vez, no entanto, vi finalmente o rosto do meu avô paterno. Não tinha nenhum registro dele.
É muito doido que a gente pergunte pouco e fale pouco das nossas histórias.
Pode ser que meus filhos não liguem pra isso, mas na dúvida, eu vou contar e contar e contar. Atrás de todas as fotos impressas que tenho faço questão de colocar data, local e o nome de todos que estão ali porque me dá uma agonia danada pegar minhas fotos de escola e aniversário e praticamente não saber o nome de ninguém.
E, recuperando estas pessoas no papel, que vieram antes de mim e que proporcionaram a mistura da qual eu sou feita, me sinto mais perto delas, me sinto, por fim, mais eu mesma.
Os adolescentes de 30+ anos
Nunca tirei da cabeça um comentário de um amigo em uma ocasião antes de eu ter filhos na minha casa em que, dentre vários amigos e amigas, haviam também algumas crianças. E esse amigo ficou chocado por ter crianças na festcheenha descolada e achou que eu tava ficando velha, com amizades démodés, que eu estava dando início a uma vida de tiozão. Ficou até meio cabreiro de falar sobre alguns assuntos, por achar que estava na presença de PAIS e MÃES, esses estranhos e temerosos seres dos quais escondemos todas as nossas opiniões políticas, sobre drogas, sexo, e afins como se fossemos adolescentes.
A verdade é que, se a saída da infância pra adolescência é aquele caos todo que todo mundo fala sobre, poucos são os que se aventuram a falar da obscura passagem da adolescência para a vida adulta.
Esta fase é um verdadeiro tabu entre nós, descolados jovens adultos alternas, gente de esquerda, que teve pai e mãe bancando muita viagem e cursos legais pra sermos ainda mais mente aberta e juventude-cabeça. E não é uma fase vinculada a uma mudança hormonal como a chegada da adolescência, ou seja, não tem nada, nem um pelo pubiano novo, nem um suvaco subitamente cabeludo que um dia bata à sua porta pra te avisar: “oi, você agora é adulto, responsável pelas suas ações e pelo seu destino daqui pra frente”. Então muitos de nós acabam optando por procrastinar a saída dessa suave zona de conforto com carinha de quarto na casa da mãe.
Aí uma ocasião que vem como um marco de que agora você é adulto sim e não tem mais volta é quando surge um filho na jogada. Aquele amigo ou amiga que vai virar pai ou mãe recebe, junto com o beta hcg positivo, um atestado que deixou de vez o maravilhoso mundo da adolescência. E ter um amigo ou amiga que vai ter um filho de alguma forma faz com que você receba por osmose esse wake up call também. “Melhor evitar o contato”, alguns pensam - ou melhor, não pensam com tanta clareza assim, mas no fundo da mente é essa a mensagem que pisca como uma luz vermelha com alarme.
Eu mesma tinha uma visão bem zoada da maternidade, que graças a um tempo que morei em Berlim eu pude começar a desconstruir e ver que pais e mães são pessoas como qualquer outra, que saem, falam palavrões, usam roupa da moda, bebem e seguem suas vidas.
Não é fácil perceber isso numa sociedade patriarcal e cheia de problemas como a nossa. É um longo caminho a ser percorrido, mas eu garanto: ele é ótimo e é sem volta. É preciso que parta da gente mudar a visão retrógrada que nos foi imposta do que é maternidade. E o tema é pertinente não somente para os novos papais e mamães por aí, mas principalmente para os que não têm filhos e não necessariamente pensam em ter. É dessa mudança interna nossa que vai surgir uma sociedade mais humana, mais inclusiva e com menos amarras sociais.
Dicas do Peito!
🐣 Com elas (as crias)
Anime de Volei
Da Ju
Essa é a nova febre aqui em casa, a série de anime HAIKYU!! Lançada em 2014, tem 4 temporadas e o Tutu viu as 3 primeiras voando! Fico até animadinho pra saber mais do esporte.
Do site Techtudo: “A série japonesa traz a história de Shoyo Hinata, um estudante que se torna amante do volêi e, durante o ensino médio, ingressa no colégio Karasuno para seguir seus sonhos no esporte.” A dublagem da 2ª temporada está muito divertida, até eu que não sou fã de animes dei umas boas risadas. A 3ª e a 4ª só tem legendado. Assistimos na Netflix.Aniversário do Museu da Vida Fiocruz
Da Dani
Esse fim de semana tem aniversário do Museu da Vida Fiocruz, que completa 25 anos no dia 25!
São mais de 20 atrações gratuitas, entre ações educativas, espetáculos de música, teatro, dança e palhaçaria! Vamos contar também com a participação dos nossos amigos do @aquariomarinhodorio, @bioparquedorio, Instituto Oswaldo Cruz / Fiocruz, @museudeastronomia, @museunacionalufrj e @planetariodorio, que vão oferecer atividades especiais para o nosso público!
⭐ Aniversário do Museu da Vida Fiocruz
📆 25/05, 10h-16h
🗝 Abertura dos portões: 9h30
📍 Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro – RJ
Mais informações aqui no instagram deles.
Oficina de percussão e artes
Da Pri
Com uma aula inaugural gratuita no dia 09/06, o coletivo Kekerê infâncias oferecerá todos os domingos, na Fundição Progresso, na Lapa, uma oficina para os pequenos. Faça logo sua inscrição.
Festival do Nordeste no Museu da República
Da Marcela
Esse fim de semana vai rolar um festival nordestino com temática de festa junina no Museu da República. O evento é gratuito e acontecerá no sábado e domingo. Nunca fui, mas acho que deve ser legal! Vou tentar dar uma passada em um dos dias. Confira o insta deles para mais informações
💃 Sem elas (as crias)
Cupons de Desconto
Da Ju
Eu não sei você, mas eu sou a rata do cupom de desconto. Praticamente TUDO que eu compro online uso algum cuponzinho. Deixo aqui algumas estratégias que eu uso:
Inscrever no mailing do site e esperar uns dias que muitas vezes a loja envia um cupom (ou de primeira compra ou algum evento sazonal);
Buscar no xwitter (ex: cupom mercado livre e filtrar pelos mais recentes);
Buscar no google com paciência (hoje consegui um de 10% de desconto num curso mas que estava na 2a página de resultados);
Perguntar na dm do instagram se tem cupom de primeira compra, a maioria dos sites tem;
Usar a busca do instagram pela # do nome da loja, exemplo #panty.
Se existe um campo CUPOM DE DESCONTO existe um cupom, só falta você encontrar.
Brilho eterno de uma mente sem lembranças
Da Dani
Seguindo a linha sobre relacionamentos e expectativas, a minha dica é o de um filme antigo que é um dos meus preferidos sobre o tema, mas que conversei com algumas pessoas que ainda não assistiram.Brilho eterno de uma mente sem lembranças é um dos filmes fodas que debatem muito as expectativas através do apagamento da memória de uma das pessoas do casal em um experimento.
Um filme sensacional que tem como atores principais Jim Carrey e Kate Winslet.
Manual do que falar em situações difíceis
Da Pri
Muitos confessam a dificuldade em lidar com amigos que estão passando ou já passaram por questões de fundo traumático ou de morte de alguém próximo. Achei esse resumo muito apropriado e faço um adendo: sempre se mostre disponível, deixando evidente de várias formas (pessoalmente, por mensagem, por carta, por marmitas, por flores…).
Podcast Desiguais
Da Catarina
Novo podcast da Revista Piauí, fala sobre desigualdades. O primeiro é com a Mãe Beth de Oxum (que eu não conhecia) e achei muito bom, quero escutar novamente pra absorver mais. O segundo sobre envelhecer no Brasil, também bem interessante, porém o entrevistado homem branco se perdeu em si mesmo (risos, pq né, homens!). Mesmo assim, vale a escuta. Entre as histórias de cada entrevistado, os dados nos mostram aquilo que já sabemos, somos desiguais e isso é uma grande merda.
🎶 Já conhece as nossas playlist no spotify?
→ Para ouvir sem as crias
→ Para ouvir com as crias
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Pri, achei seu avô parecido com você. Será que tô só sugestionada? Também sou cavucadora das histórias de família e você me picou com o bichinho do family search. Cheguei até Jesus Cristo, mas essa parte não vou levar a sério antes de performar aqui meus milagres kkk