Divinas Tretas #44
Newsletter carioca sobre maternidade, mulheres e muito mais. Com dicas do peito para fazer com as crias e sem elas
Olá, Diviners.
Nessa edição falamos sobre temas aleatórios que como quase sempre conversam entre si. Teve politicas publicas ou a falta delas, amizades, praças, livros, paternidade e mais. Nossas dicas também estão bem imperdíveis e esperamos que vocês curtam bastante esse feriado que pra muitas já começou na quinta dado que foi ponto facultativo na cidade do Rio.
Que o coelhinho da páscoa leve uma boa taça de vinho acompanhar o chocolate ruim que a sua cria vai ganhar e você vai ter que comer rsrs
Uma boa leitura, feliz páscoa e até a próxima! 🍷🍫
Engole o choro e segue
Essa semana está sendo meio complicada emocionalmente, pra dizer o mínimo. Pra quem acredita na astrologia, minha pseudociência de estimação, um eclipse lunar na lua cheia inaugurou a semana útil com um solavanco gigante. Me colocou na frente de situações em que o emocional foi muito mais requisitado que o físico e o racional. E vou contar uma dessas situações aqui.
Na segunda, final de um dia cheeeeio de tretas, eu estive em Ipanema pro lançamento de um dos livros mais importantes (na minha humilde opinião) da literatura pras infâncias atualmente. O impactante (pra dizer o mínimo) “Eu devia estar na escola”, da Editora Caixote.
Copio e colo aqui uma parte do release pra vocês entenderem do que eu tô falando:
“Quão difícil é conversar sobre violência e a forma como ela afeta as crianças? Quão desafiador parece ser apresentar um livro sobre crianças cujas vidas são profundamente impactadas pela violência armada, em especial a violência perpetrada pelas políticas públicas?
Partindo de mais de mil cartas escritas por crianças em 2018 e endereçadas às autoridades brasileiras, Eu devia estar na escola é um livro infantojuvenil de não-ficção construído a partir da vivência de jovens e crianças moradoras de favelas da Maré, um enorme bairro do Rio de Janeiro composto por 16 favelas e que é marcado pelo histórico de frequentes e violentas operações policiais como medida de enfrentamento ao varejo de drogas.
Organizado em conjunto com a ONG Redes da Maré, o livro é composto por 15 desenhos e relatos dessas crianças, que assim como tantas moradoras da Maré e de outras favelas do Rio de Janeiro e Brasil, estão acostumadas a precisar se defender, sobreviver e lutar por seus direitos desde tenra idade.”
Quer uma pausa pra respirar? Eu tô tentando fazer isso desde a noite de segunda. O coração esmagado, dilacerado. A cabeça indo e voltando a mil lugares e pensamentos e planos, e medos, e paralisações e ao mesmo tempo chamadas pro movimento.
“Engole o choro” e vamos, eu tenho me falado. A gente precisa fazer alguma coisa. A gente “do asfalto” que tem um mínimo de segurança, o mínimo de direitos, a gente precisa sim se chocar com essas realidades e no momento seguinte engolir o choro e agir.
Eu ainda não sei o que é ao certo esse “fazer alguma coisa”, escolhi começar contando pra vocês que esse livro existe, que esse pedido de socorro existe, e que essa missão existe. As infâncias da Maré pedem ajuda. E a gente precisa agir.
A treta da paternidade recreativa
Essa semana tá rolando uma treta da Luana Piovani e seu filho mais velho que decidiu morar com o pai e trouxe a tona essa discussão de preferência pelos filhos pelos pais.
Quem nunca teve um pai maneiro e uma mãe chata que atire a primeira pedra! Se olharmos os dados do Instituto de Análises de Vozes da Minha própria cabeça, tenho certeza de que 9 entre 10 crianças acham o pai mais maneiro mesmo.
- Pai, posso ir na tal festa da fulana? Pede pra sua mãe! Quem nuncaaaa?
A máxima de hoje em dia é que toda mãe queria ser pai e não é à toa! É que 9 entre 10 mães ficam com essa parte chata para um caceta mesmo – dados daquela mesma pesquisa daquele mesmo instituto.
Tem mãe que se sente frustrada porque acha que não tá sendo reconhecida, já que na hora de nomear a pessoa legal, esse cara não é ela.
Tem também aquela que entra numa disputa e tenta concorrer ao cargo de maneira com outras amenidades possíveis dentro do seu limite de exercício de maternidade necessário.
E tem aquela que fica com aquela palavrinha que eu mais escrevo quando tô falando de maternidade: culpa.
Fato que a paternidade recreativa é incomparável e cabe, a nós mães, entender que não é pra disputar, não dá pra se culpar e que é algo que retroalimenta o patriarcado.
Quantas de nós não lembramos do nosso pai comprando coisas muito legais, levando em lugares divertidos e sempre amenizando aquele castigo?
Ser mãe chata é estrutural, faz parte de um sistema que alimenta àquelas pessoas que precisam cuidar, dizer nãos e dar os limites para os filhos.
A maternidade nos sobrecarrega, nos deixa bem menos dispostas para brincar algumas vezes, nos deixa ríspidas, impacientes e isso não é à toa.
A mesma sociedade que quer mulheres loucas, quer mães chatas. E essas mães podem até ser loucas e chatas.
Antes de pensar o quanto o pai dos seus filhos é legal e você não, quero te dizer uma coisa: você não é louca e nem chata. Você é mãe numa sociedade patriarcal.
Você e eu
Arruma a mochila da criança, confere se o despertador tá programado certo, vê se tem uniforme limpo, separa um sapato e deixa na porta pra tentar induzir a criança a escolher esse (raramente funciona), pensa na roupa que vai vestir logo cedo, decide se vai na academia ou não, lembra que tem reunião e desiste da academia. Checa como estará o tempo e mesmo assim coloca uma muda de roupa de frio na mochila da criança.
Domingo à noite ele vai embora e você fica em casa, fazendo tudo isso. Fica a sua amostra grátis da versão mãe solo. É temporário; em pouco tempo ele volta, mas já é o suficiente pra você entender que mãe solo é outro patamar. A ansiedade de estar sozinha com uma criança é assustadora.
Você tranca as portas antes de dormir (mesmo as que já estão trancadas), organiza a semana mentalmente e até anota coisas na parede, conversa com a cachorra que te faz sentir menos sozinha. Ela (Dolores) late se alguém se aproxima da porta, te ajuda a caçar baratas (que quase nunca aparecem), mas basta você ficar sozinha que elas dão o ar da graça e riem da sua cara de nojo e do exagero de veneno que você usa pra imobilizá-las.
Dolores também lamenta a ausência do cuidador macho, que por sinal é o favorito dela. Será que você tem uma cachorra machista? Quando ele chega, ela lambe, pula, deita, faz tudo que consegue pra chamar a atenção e receber um carinho, mas não muito carinho. Dolores é carente igual um gato, foge de grude e treme ao ouvir a palavra: banho.
Mas a companhia da cachorra também vira mais um peso a ser resolvido quando se está só, levar pra passear, colocar comida e tudo mais fica nas suas costas.
Mães solos merecem mais políticas públicas, mais reconhecimento, mais tudo que a sociedade pode e deve dar.
Elas vivem com a faca no pescoço, o stress oscila entre alto e altíssimo. Você pensa que já devia ter se acostumado, agora que passou um mês sozinha com a cria. Você já está quase lá, mas preferia nunca ter experimentado essa forma de maternar, ela é dura e deixa marcas. Não existe compensação para o tempo que passa. Fazer o que dá sempre foi o seu lema, mas ultimamente ele foi adaptado para fazer como e quando dá e se não der, tudo bem. Você ensinou para a sua filha o que significa uma exceção. No desequilíbrio, você tenta equilibrar pelo menos a sua consciência.
Você e eu somos a mesma mãe vivendo contextos diferentes. Passar por essa experiência que é comum a muitas mães te faz mais empática ainda com elas e mais raivosa com eles, os pais ausentes.
Somos duas em uma, como tantas nesse Brasil que insiste em colocar as mulheres no papel principal de cuidadoras e eximir os homens desse mesmo papel. Cuidar é pesado, sim, é cansativo, difícil, mas deveria ser humano e não feminino.
A treta da vida individual
Na minha rua da infância, quase toda noite era dia de cadeira de praia na calçada, de queimada e volta de bicicleta ou patins. Algumas vizinhas tinham liberdade para entrar lá em casa sem serem convidadas e eu também fazia o mesmo, até filando almoço e janta alheios, sem muita cerimônia.
Essa prática tão corriqueira e cotidiana ficou meio que arraigada no meu imaginário como algo dado. Existia outro jeito?
Mesmo com divergências de modelos sobre “como receber as visitas”, minha casa, nossa casa, acabou virando um lugar de encontro. De quem morava longe dormir após a festa, de quem morava perto dar uma passadinha, de confluências e surgimento de novas amizades entre desconhecidos.
Tenho a impressão que esse sentimento de proporcionar às visitas um acolhimento tão íntimo acabava por reverberar em cada um, de modo que, aquele ambiente propiciava verdadeiros encontros e conversas com estranhos com tanta facilidade que a gente achava engraçado até.
E foi assim, a partir da saudade de um grupo de amigos que chego a este texto. Porque, ao aprofundar, deixar aflorar meu afeto por eles e relembrar com tanto carinho as vivências juntos, me deparei com um parágrafo no livro do Nêgo Bispo que simplesmente traduz essa história.
Nosso grupinho, como chamamos até hoje, era formado por pessoas de interesses parecidos e formações acadêmicas bem diferentes. E a convergência por aprender mais sobre questões que não havíamos estudado dentro da educação formal, nos levou a fundar um grupo de estudos despretensioso. Valia discutir livro ou artigo, ver uma série ou um filme.
O importante era a gente se reunir todo mês. Cada vez na casa de um, que se responsabilizava pelo cardápio (fosse feito em casa ou comprado) e ali, compartilhávamos impressões e o mais importante: um pouco de nós mesmos.
O tempo passou, cada um seguiu seu caminho, alguns mudaram de cidade, mas, consigo ver a reverberação daquele tempo, daquelas reflexões.
Concordo com o Bispo. Compartilhar é diferente de troca. E eu fico satisfeita por ter tido a oportunidade de entender na vida concreta o que significa essa palavra. Estes sentidos, estas experiências, talvez, sejam aquelas que mais tenho vontade de perseguir, reviver, reinventar e que me fazem continuar… e de passar adiante.
Um salve aos amigos que viram família!
Sobre parquinhos
Estou passando uns dias em Buenos Aires e só estou reforçando a impressão que tinha ficado comigo na minha última vinda à cidade, ainda em 2019, quando eu só era mãe de uma criança e ela tinha apenas 1 anos e 5 meses: a capital argentina é campeã no quesito parquinhos infantis.
Incríveis como, você pode estar se perguntando. O que eles têm que os parquinhos do Rio não têm? Risos, risos, risos nervosos só de pensar na comparação- tá feio pro lado do Rio, hein. Vamos lá: um parquinho decente começa que não tem brinquedos quebrados e sucateados. Oquei, nivelei por baixo, mas é que o Rio de Janeiro é desse nível aí mesmo - lá no pé. E olhe que eu moro na Zona Sul. O que tem de parquinho caindo aos pedaços, com brinquedos que muitas vezes são um perigo real porque estão quebrados, não está no gibi.
Quem aí já esteve no parque do museu da Carmem Miranda, no Aterro do Flamengo? Um parque belíssimo, com vista para um dos maiores cartões postais da cidade: o pão de açúcar e a baía de Botafogo. Lindo demais em termos de paisagem e de vegetação - por ser parte do parque do Flamengo arrisco dizer que seja também projeto do Burle Marx, me corrijam se eu tiver errada. Em qualquer lugar do mundo, um parque com esses atributos seria a pérola da cidade, com a prefeitura injetando muita verba para mantê-lo altamente atraente para os turistas e moradores, o próprio Jardin des Tuileries carioca. Na prática: o parque tem o mini-museu, que foi reinaugurado agora depois de uma década fechado, e uns brinquedos para criança, bem bem velhos. Balancinhos quebrados, uns canos para se pendurar que eu não ousaria sustentar o peso de um recém-nascido ali, e um labirinto de concreto que virou abrigo de pessoas em situação de rua (sempre está cheio de cocô humano, camisinha e outros dejetos não exatamente compatíveis com a atividade infantil).
E o parquinho da Praça São Salvador? Esse é uma depressão só, mesmo com todo o barulho que a comunidade do entorno faz na subprefeitura. Passou um tempo cheio de lama no chão e com o brinquedão sem escorrega, aberto para possíveis quedas de lá do alto. Que triste!
Aqui em Buenos Aires os parquinhos são bem legais porque:
Cada um tem sua personalidade. Não são os mesmos brinquedos sempre. Cada um conta com seus brinquedos diversificados, seu estilo. A criança, ao visitar parques diferentes da cidade, recebe novos estímulos e tem a oportunidade de brincar de coisas diferentes;
Os brinquedos envolvem várias atividades sensoriais diferentes: subidas, areia, balanços, escaladas, escorregas…
Os cenários também acabam dando margem a novas brincadeiras, já que cada um traz elementos visuais específicos.
Eu sei que na Europa os parquinhos são todos fodarásticos, nos EUA e Canadá também, mas até aí a gente encaixa naquilo de serem países desenvolvidos, com muita grana e repletos de políticas públicas visando o bem-estar da população como um todo e levando em consideração as famílias e as crianças.
Mas como explicar que nossos hermanos, compañeros de América do Sul e donos de uma economia mais instável que a nossa sejam o lar de parquinhos tão divertidos e completos? Como nós no Brasil não seguimos o mesmo exemplo?
Não tenho respostas a essas perguntas. Só trago aqui esses questionamentos para refletirmos e considerarmos o que poderíamos fazer como sociedade para cobrar de quem tem poder de mudar isso. Se você souber de iniciativas legais nesse sentido, compartilhe conosco!
Dicas do Peito!
🐣 Com elas (as crias)
“Não é banho”
Da Ju
Mesmo aos 6 anos e meio a hora do banho aqui em casa segue sendo uma loteria: pode ser que tudo corra bem, mas a chance grande mesmo é que dê ruim, briga, súplicas, reclamações e afins. Mas como toda mãe, eu fui desenvolvendo umas estratégias e venho aqui compartilhar com vocês. Além dos já batidos “brinquedos no box”, “giz de quadro negro molhado pra pintar no azulejo”, com a idade mais “avançada” do meu filho eu criei outras histórias:
“não é banho, é ducha”, “não é banho, é só pra tirar o suado”: mudar o nome talvez possa evitar uma resistência maior;
desafio de adivinhação: eu vou dando dicas e ele precisa passar o sabão naquelas partes, tipo “um lugar onde faz cosquinha” ou “um lugar de onde sai um vento fedido”;
passar sabão só nas partes que dobram: dar o sabão na mão da criança e pedir pra ela ir movimentando o corpo e identificando partes que dobram.
Animações muito maneiras dirigidas por mulheres
Da Dani
Até ler essa postagem no instagram
eu não tinha nem ideia que o número de animações dirigidas por mulheres é tão vergonhoso. Além disso, ainda há uma grande falta de mulheres negras sendo protagonistas. O Cine Ninja fez uma postagem maravilhosa que indica cinco animações para podermos justamente prestigiar diretoras mulheres maravilhosas:
🎬 “Òrun Àiyé – a criação do mundo” (2015)
Direção: Jamile Coelho, Cintia Maria
Onde assistir: Itaú Cultural Play
🎬 “Bao” (2018)
Direção: Domee Shi
Onde assistir: Disney+
🎬 “Guaxuma” (2018)
Direção: Nara Normande
Onde assistir: Vimeo
🎬 “Menina da Chuva” (2010)
Direção: Rosaria
Onde assistir: Itaú Cultural Play; Vimeo
🎬 “A Ganha-Pão” (2017)
Direção: Nora Twomey
Onde assistir: Prime Video
Dicas da Pri
Da Catarina
A verdade é que a
passou essas duas dicas que acontecem no Rio.Uma no museu de astronomia:
Outra na Biblioteca Parque:
Desenhos sem vilões
Da Pri
Até hoje me questiono o motivo de filmes e desenhos infantis terem obrigatoriamente vilões. Acho importante incentivar a resolver problemas e ver perigos, mas isso não necessariamente precisa estar atrelado a alguém que tem que ser destruído, sabe? Nesse sentido, eu curto muito a Tainá, que está sempre salvando os amigos da floresta de uma maneira inteligente e divertida. Além de ser nacional, tem como protagonista uma menina indígena. Disponível na Globoplay.
Lanchinhos na mochila
Da Marcela
Uma dica para viagens com crianças é incluir parquinhos na sua programação do dia em viagens, coisa que exerço com frequência, como deu pra ver pelo meu texto. Mas, além disso, uma dica muito útil quando estiver passeando (na sua cidade ou em viagens) com crianças é sempre ter um lanchinho à mão para não passar perrengue. Eu nem sempre levo e tenho me policiado mais para ter. Se estiver sem ideias, vale ver esse post da nutri Caroline Andrade, que sempre tem opções muito boas de lanchinhos práticos que funcionam bem na mochila.
💃 Sem elas (as crias)
Livros pra pensar sobre o lugar da mulher depois de mãe e seu direto à solitude
Da Ju
3 livros pra pensar sobre o lugar da mulher depois de mãe e seu direto à solitude
Recentemente li 3 livros que estão conversando todo dia no triplex que eles alugaram na minha cabeça. De formas diferentes, escritos em e retratando épocas diferentes, os 3 trazem como temática em comum o lugar da mulher het-cis-monogâmica depois de mãe, que lugar ela pode ocupar, a solitude a que ela tem direito dentro dessa dinâmica familiar (emocional e fisicamente).
Não sei ainda se consigo explicar com palavras o tanto que essas leituras têm me feito pensar, mas confesso que me identifiquei mais do que gostaria com a personagem do primeiro deles e isso tem me deixado muito reflexiva (ou talvez tenha sido a TPM junto).Se você já leu algum deles (ou os três) comenta pra gente conversar sobre isso? Brigada, viu…
Caderno Proibido - Alba de Céspedes - Ed Companhia das letras
Sono - Haruki Murakami - Ed Alfaguara
Um Teto todo seu - Virginia Woolf - escutado na Audible
Compre aqui e ganhe um desconto no valor dos livros com os cupons (OTUTUGOSTOU ou PROMODOTUTU).
Matinês no Estação Botafogo
Da Marcela
Todo domingo o cinema Estação Net Rio, em Botafogo, tem diversos filmes às 11h por um preço super legal. Vale ficar de olho na programação no site deles!
Palavras inesperadas
Da Pri
Você já falou ou escreveu pra um amigo alguma coisa que gosta dele ou de vocês juntos? Algumas vezes eu recebi esse tipo de carinho de pessoas próximas e foi um quentinho no coração. Então, eu te incentivo a quando pensar naquela pessoa e o quanto ela é importante pra você, escreva umas linhas e mande a ela, despretensiosamente, assim, do nada. Eu amo esse tipo de demonstração de amor. Até hoje temos uns recadinhos guardados de amigos que dormiram em nossa casa.
Um instagram feminino necessário
Da Dani
A Gabriela Moura (@gaabriela.moura) fez um post essa semana que me inspirou a escrever o texto dessa edição. Ela é uma mulher feminista, mãe de três e dona da porra toda que me inspira demais e a minha dica é que vocês sigam ela no insta e conheçam também toda sua potência.
Autoritários
Da Catarina
Estou curtindo muito o podcast: Autoritários que fala sobre governos com essa característica, por assim dizer. É um documentário e cada episódio trata de um país que está passando, já passou ou vai passar por um governo que paquera o autoritarismo descaradamente. Aula de história contemporânea e assustador.
Também estou gostando a série: O Regime, na Max com a super Kate Winslet (já pode mandar entregar todos os prêmios na casa dela) interpretando uma governante autoritária e completamente desequilibrada. Qualquer semelhança com a realidade não é pura coincidência, infelizmente.
🎶 Já conhece as nossas playlist no spotify?
→ Para ouvir sem as crias
→ Para ouvir com as crias
Quer falar com a gente? Mandar sua treta, dica do peito ou só bater um papo.
Envia para divinastretasrj@gmail.com respondemos assim que der.
Ou manda DM no nosso insta.
Obrigada por assinar e ler até aqui. Achou legal? Compartilha vai!
Ainda não tá inscrita? Inscreva-se aqui (os envios são quinzenais):
Pri, gostei muito do seu texto, me fez lembrar de uma bagunça boa na minha infância nos anos 90, cheia de colchonetes, toalhas divididas, e refeições agitadas para receber as inúmeras visitas que apareciam do nada ou ficavam por um determinado período morando (!) com a minha família. Não sei se tenho essa leveza para reproduzir isso algum dia, mas me fez bem rememorar.
Adorei essa edição. A dica de podcast da Catarina veio bem a malhar, eu tava precisando de um novo interessante para ouvir na academia!