Divinas Tretas #22
Newsletter sobre reclamar, ser livre, mudar a realidade, "to do list" e etarismo. Com dicas do peito com as crias e sem as crias do Rio e do Mundo.
Atenção: tudo que estiver em azul é um link.
A treta da reclamação
Eu tinha planos pra escrever um texto animador, falando sobre ter conseguido fazer ioga quatro vezes desde que o pequeno engrenou na creche, que me sinto menos cansada no fim do dia e que até consegui ir à praia. Mas, quando o momento de colocar no papel (ou na tela) o que tive vontade chegou, nada de positivo sobrou. Acordei com um torcicolo terrível e precisei aceitar uma não ida a escola da mais velha sem ter a mínima ideia que eu iria me sentir tão cansada e incapaz de ser uma mãe bacana.
Eu me ressinto muito comigo mesma de me sentir assim a maioria dos dias: exausta e reclamona.
Pra piorar, saiu uma pesquisa evidenciando que quem reclama danifica o cérebro.
O resumo do resumo é que quanto mais você reclama, mais reclama e instiga uma atitude do corpo de alerta, que libera substâncias que corroboram para que isso se repita ainda mais. Para quebrar esse ciclo é necessário atitudes positivas que, também em repetição, se tornam normais.
Eu fico pensando como ser positiva sem a realidade ser na tentativa de mudar a realidade.
Desanimador. Nem reclamona posso ser.
Além disso, parece que é viciante também. O alívio imediato que reclamar traz é, na verdade, prejudicial exatamente porque faz você repetir. E ainda tem mais: a pessoa que ouve constantes reclamações passa pelo mesmo processo degenerativo. Fiquei com certa pena do meu companheiro, já que ele é o que mais diretamente escuta meus resmungos, mesmo aqueles que não são direcionados a ele.
Mas, hoje, consegui terminar um livro que gostei tanto do início quanto do meio, ainda que tenha achado péssimo o fim da história. Eita, reclamei de novo… Calma lá, vou observar por outra perspectiva: terminei um livro. Legal.
Mulher Relaxada
Sempre gostei de ficar só. Saí de casa aos 16 anos prum intercâmbio e fui emendando uma coisa na outra de modo que nunca mais voltei a morar na minha cidade natal. Então posso dizer que aprendi cedo a curtir estar sozinha. Passei a gostar mais de ir ao cinema sozinha que acompanhada. Andar por aí, entrar espontaneamente em lugares que a cidade ofereceu no meu caminho. Ter meu canto, com minha cara. Ter minha rotina, meus hábitos. Morar com amigas, mas ter minha vida. Morar sozinha em apartamentos minúsculos, mas meus. Fazer minhas coisas nos meus horários. Amava. Amo.
Aí me peguei outro dia à tarde só comigo. Meu marido fora até o final do dia e as crianças na escola. Eu, de novo, em encontro comigo mesma no fim de uma semana cansativa. Um tempo pra mim, só pra mim, nem com marido, nem com filho, nem com ninguém. Muito raro isso na vida de uma mãe de dois. Duas crianças pequenas, demandantes demais ainda. Na vida de uma mulher que é sócia do marido na empresa e trabalha na maioria das vezes acompanhada. Na vida de quem compartilha cama. De quem compartilha tudo, às vezes até o momento de ir fazer cocô- porra, nem sempre um cocozinho em paz, na privacidade, rola todo dia pra mim.
E o que fazer com essa tal liberdade?
Fora trabalhar, claro. Toquei logo coisas de trabalho e olha só, elas acabaram. As mais urgentes pelo menos. E eu não conseguia simplesmente curtir aquele momento. Na minha cabeça ecoava um post que tinha lido há uns dias que a autora (uma psicóloga ótima, aliás) dizia: eu nunca conheci uma mulher relaxada. Ela tinha tido, ao longo da vida, exemplos de mulheres bem sucedidas, mulheres produtivas, mulheres ansiosas… Mas mulheres relaxadas não. Falta a gente bancar o relaxamento. Priorizar nosso descanso. Nossa folga. Nosso tempo fora de serviço - trabalho, casa, filhos. Eu mesma, por ser muito prática e pragmática com minha vida, tenho muita dificuldade de bater o pé e dizer: esse tempo é meu e só meu. Isso vem de anos e anos de me ver de fora. O que estariam pensando de mim? Que estou acumulando trabalho? Que estou sendo displicente com tantas outras atribuições acumuladas? Claro, vem também do meu momento na maternidade, da característica do meu trabalho (não sou assalariada, não trabalho de 9 às 18 e desligo depois que largo o serviço). Mas vem, majoritariamente, do meu lugar como mulher.
Veja bem, esse texto não é uma ode à irresponsabilidade. Não estou dizendo que abandone suas obrigações e vá dormir. Tenho questões com pessoas preguiçosas e de má vontade com suas obrigações. Não almejo ser assim. Estou aqui falando da importância que é o nosso bem estar e qual posição ele ocupa no ranking das nossas obrigações diárias.
É fácil fácil se colocar lá embaixo na lista de prioridades quando se tem filhos e tantas outras demandas da vida adulta. Esse texto é sobre respeito com suas necessidades. É sobre se ouvir. E sobre não colocar acima de seu descanso demandas que não são tão prioritárias assim. Esse texto é sobre resgate.
Nesse dia, me resgatei um pouco. De leve. O início de um processo que talvez seja longo. Me permiti não estar na função. Me permiti não estar acompanhada. Nem de ninguém nem de nenhuma obrigação que não fosse comigo mesma. Me permiti calibrar a balança dos pesos exatos. Quanto pesa essa pendência nessa balança? Ela pesa mais que meu descanso?
Me veio alguma culpa, claro. Medo de estar sendo apenas uma privilegiada reclamona.
É uma linha tênue mesmo. Qualquer deslize e se está do outro lado. O meu processo está nesse ponto. E o seu?
Seis de maio de 2075
Ela abre os olhos e presta atenção no silêncio, o primeiro silêncio matinal desde o ano passado. O primeiro dos trinta que ela vai experimentar em seguida. É estranho, já que a maior parte das suas manhãs, nos últimos anos, têm sido cheias de sons. Primeiro de um bebê, que já acordava buscando seu seio ou reclamando por estar molhado. Logo de uma pequena criança, falante, engraçada, que cantarolava com um fofíssimo “já tá de di-a!” a cada nova jornada. E ultimamente, uma cacofonia, do mais velho e da mais nova.
Silêncio é raridade em seus ouvidos.
Ela está de férias do seu Trabalho de Criatividade, direito esse que foi garantido numa lei de mais de 1 século. E também de férias do Trabalho do Cuidado, um direito mais recente, fruto de uma mudança estrutural do país na época de sua avó. Poucos anos se passaram desde a Revolução de 2030, hoje quatro décadas e meia depois tudo é tão diferente daquele mundo em que sua avó viveu que às vezes lhe parece ficção. Ela não acreditaria nos milhões de registros que eles faziam, fatos misturados com fake news, como era comum naquela época, se não fosse o testemunho ocular de sua avó.
Ela contava que os primeiros anos da sua maternidade foram difíceis; “desafiadores”, era como a avó falava pra amenizar, pelo menos nas palavras, o cansaço físico, mental e emocional que sentia. A filha, única, tinha nascido uns poucos anos antes da Primeira Pandemia, aquela da Covid Chinesa, numa época em que as mulheres que tinham mais de um filho tinham se tornado “As Corajosas”. O mundo estava imerso na Era Capitalocênica, prestes a chegar no Ponto de Bio-virada, é verdade, o horizonte que eles tinham pela frente era tenebroso e turbulento. Muitas das Grandes Verdades estavam sendo lentamente reveladas e a maioria dos Donos do Mundo ainda conseguia que todo o restante ficasse adormecido, anestesiado pela imensidão de informações e urgências. A Natureza ainda não tinha rebatido com a força que hoje sabemos que revidou.
A geração da avó viveu muita coisa, muita transformação, muita revolução, mais do que qualquer outra antes ou depois.
A avó rememorava um tempo antes da Revolução de 30, em que as mulheres tinham seus esforços, tempo e trabalho desprezados. As pioneiras da Grande Verdade do Trabalho do Cuidado vinham há anos movimentando a resistência, levando pra mídia a pauta, ainda sem sucesso. Hoje, enquanto ela toma seu café na varanda da pousada em frente ao mar calmo, lhe parece um contrassenso que apenas umas décadas atrás sua avó fizesse o Trabalho do Cuidado e não fosse remunerada por isso. Esse setor que movimentava mais de 11% da economia era visto como obrigatório da mulher (e facultativo ao homem), e ainda mais inerente quando se falava da mulher-mãe. Ninguém questionava esse absurdo (ou se questionava era tida como reclamona ou controladora, ou mimizenta, esse palavrão terrível em 2075).
A avó tinha seus privilégios dentro da sociedade de então (se é que se pode dizer isso, quando a pessoa era mulher no início do século XXI), mas quando se tratava do Trabalho do Cuidado era como se estivesse ainda no tempo da avó da sua avó. A criança chorava? A mãe atendia. A criança tinha fome? A mãe cozinhava. A criança precisava de roupa ou brinquedo ou livro? A mãe providenciava. Escovar dente, cortar unhas, vestir roupa, tirar roupa, levar pra escola, trazer, levar pra brincar lá fora, estimular talentos. Lavar, estender, cozinhar, arrumar.
Eram dezenas, centenas as micro tarefinhas que sua avó contava que naquela época parecia que só a mulher via, só mãe via, acreditava-se que só ela tinha capacidade de perceber e antever as necessidades da filha que ela tinha trazido ao mundo.
Os antigos do começo do século XXI diziam que “filho é da mãe”, coisa mais surreal hoje, mas que ali fazia tanto sentido que era só mais uma tristeza, elas engoliam junto com o choro e o cansaço. O dia entrava e saía e a mãe não parava. Até quando estava parada, apertada nos antigos ônibus a caminho do Trabalho de Criatividade, a avó dizia que estava pensando e providenciando as necessidades da filha. Sete dias por semana, trezentos e sessenta e cinco dias por ano. Sem férias, sem feriado, desde o dia em que a filha viu a luz pela primeira vez.
Agora, ali nas suas férias, enquanto mergulhava no mar cristalino, ela agradecia à Mãe Natureza, por ter nascido e se tornado mãe numa época tão melhor pras mulheres.
Também enviava um agradecimento àquelas mulheres que formaram sua linhagem até tempos imemoriais, por não terem desistido, por terem resistido por mais um dia, mais uma noite, cuidando dos seus.
To do list
Plante uma árvore. Escreva um livro. Tenha um filho. Desde sempre ouvi que essas eram as ações que você deveria fazer para deixar seu legado no mundo. Como se, uma vida com esses três “feitos”, fosse uma vida completa. Como se a vida fosse um checklist, um “to do list”, muito simples (ou não) de ser executado.
Teve um dia lá atrás, há anos atrás, indo pra faculdade, que me dei conta que eu simplesmente tinha chegado. Eu estudava longe, fazia o trajeto Sulacap-Urca, e pensei que eu não fazia nem ideia como tinha acordado e feito todas as coisas que me levaram até ali aquele dia.
Muito louco pensar nas coisas que já fazemos tão no automático, tanto na rotina, como se fosse uma lista “to do list” diária. Aí, partindo para a vida, como um todo, quantas listas nós temos? Quantas rotinas, quantos eventos nós passamos, sem nem ao menos pensar no sentido daquilo?
Essa semana a Ju Sobral falou no grupo sobre o dente das crianças e mostrou joias antigas feitas com a peça após cair. Começou uma discussão sobre a importância desse ritual materno, que era guardar o dente das crias, que às vezes era transformado em joias.
Pensei que o mundaréu de dentes que em breve terei aqui com três filhos, são tantos que dará para produzir colares tipo dos filmes que eu via no Flinststones. Porém, eu nunca me vi usando uma joia com dentes humanos.
Agora te pergunto: pra que eu estou guardando todos esses dentes? Esse é um dos exemplos clássicos de item que eu tiquei e não faço a mínima a ideia do porquê.
É claro que podemos buscar o significado antropológico e justificar com o significado histórico do ritual, pensar como essa tradição iniciou e a importância de guardar os dentes.
No meio da discussão uma mãe falou da troca do dente ser um marco muito importante para a criança na antroposofia, que diz muito sobre o crescimento e amadurecimento do serzinho.
Foi nessa hora que pesquisei o que era antroposofia, achei que tinha todo sentido o que ela escreveu, mas pensei que no quesito, dentes, eu tô que nem o Chicó: só sei que foi assim. Tenho um monte de dentes que não sei nem o porquê estão por aqui, e terei ainda mais dentes sem função alguma.
Peguei os dentes da mais velha na gaveta e fiquei a semana toda pensando em quantos dentes eu guardei na vida sem saber o que fazer com eles e quantas outras coisas que faço e ainda farei simplesmente porque tava lá no meu checklist da existência materna.
Poderia jogar fora, simbolicamente me livrando de um ritual que cumpri e que, pensando friamente não faz nenhum sentido pra mim. Mas fiquei presa a ele. Ainda não tive coragem de ser a mãe que não guardo os dentes dos meus filhos sabe-se lá o porquê.
Deus me livre não ticar esse evento do meu checklist materno!
Etarismo precoce
Sofro de etarismo precoce comigo mesma. Tudo começou quando ultrapassei a barreira dos 35 anos e minha filha nasceu. Não sei explicar o motivo exato dessa relação, mas parece que, desde então, o tempo passou a correr atrás da minha sombra. Consigo escapar em dias solares, mas em dias nublados, eles se emaranham e a crise da idade me pega. Fico me olhando no espelho e pensando: "Estou muito velha para trocar de carreira? Será que está na hora de fazer peeling? Parece que tem uma pele flácida embaixo do meu queixo. É normal? Devo me preocupar?"
Perguntei para o ChatGPT (meu novo assistente) o que é etarismo e ele disse que sim, é preconceito. É, definitivamente, não sou um alecrim dourado livre de defeitos. Dizem que a fala cura, então bora falar sobre isso.
Há cerca de seis anos, participei de uma premiação chamada "Iniciativa Jovem", e a idade limite para participar era 35 anos. Na época, eu tinha uma certeza absoluta que nunca entraria em crise de idade, que ela, a idade, não chegaria para mim. Não, eu não achava que ia morrer. Só não entendia ainda que isso poderia ser um problema e acreditava piamente que seria "Forever Young".
Sou mulher e está no nosso DNA (queiramos ou não) nos preocuparmos com a aparência.
Não bastasse tudo que se acumula em nosso corpo ao envelhecer, ainda temos que combater nosso próprio preconceito com esse rito tão natural, o verdadeiro -imparável- o passar dos anos e suas consequências.
Estive em um evento essa semana, e a palestrante perguntou: "Quem aqui está em transição de carreira?" Não levantei a mão, mas olhei para as que levantaram e, para minha surpresa, elas pareciam ter mais idade do que eu. Isso me deu um certo alívio. Ao mesmo tempo, sinto uma angústia quando, no mesmo evento, as palestrantes são aparentemente mais novas do que as ouvintes.
Dizem que para tudo na vida tem uma primeira vez, então esta é a minha primeira crise de idade, beirando os 38 anos. Me dá taquicardia pensar que em dois anos chego aos 40. Mesmo vivendo em um mundo com tanta informação e tantas possibilidades, o passar de uma década tem um quê de despedida, de finitude das coisas. Me pego pensando em sonhos que não vou realizar, como casar de branco na praia.
Não só pela idade ou por um preconceito meu, mas principalmente porque o foco não é esse agora, esse foco ficou perdido lá atrás, em uma pasta no meu pinterest. Claro que nada me impede de reajustar o foco amanhã, apesar de nem eu mesma acreditar totalmente nisso.
Algumas coisas simplesmente passam.
Por hora, sigo juntando dinheiro secretamente (porque não sou bem resolvida com isso) para colocar botox nessas linhas que se aglutinaram na minha testa. E se alguém perguntar se eu fiz alguma coisa, direi que apenas aumentei a ingestão de água.
Dicas do Peito!
🐣 Com elas (as crias)
Da Pri
Morei a vida inteira do ladinho desse lindo morro que não passava de um grande descampado. Subi mil vezes e por algumas férias era meu escape diário. Uma vista incrível e eu sempre lamentava pelo descuido das autoridades. Hoje, em reflorestamento contínuo, o Morro da Posse tem se tornado um refúgio em Campo Grande. Um pôr do sol mais lindo que o outro, paralelepípedos coloridos e um bosque muito bem cuidado pela vizinhança. Um lugar para ir com as crianças e amar!
Caça aos brinquedos
Da Marcela
Aqui a caça aos ovos na Páscoa (que faço com ovos cozidos à moda alemã rs) é um sucesso e quisemos perpetuar alguma atividade similar no resto do ano. Começamos a brincar de esconder e achar Pollys e bonequinhas pequenas. Criamos um conjunto com 11 delas. Elegemos um cômodo da vez e eu escondo em locais plausíveis da minha filha (de 4 anos) achar, ela vem com uma cestinha e procura. Vamos dando dicas de quente e frio e dicas mais elaboradas. Depois é a vez dela esconder e eu procurar. Uma ótima atividade com crianças pra dias em casa! Recomendo pra acima de 2 anos (meu filho de 1 e meio atrapalha mais do que encontra).
Criando adultos funcionais
Da Ju
Eu fui criada com um irmão que cresceu um adulto que se virava. E eu coloco muito crédito disso na educação bem igualitária que a gente recebia em casa. Nossa mãe falava o que precisava ser feito e a gente dividia entre nós, do nosso jeito. Assim, os dois tivemos oportunidade de treinar para sermos donos das nossas casas. Como mãe de um menino, tenho como uma missão pessoal a de deixar pro mundo um adulto funcional, que resolva os próprios BOs e que veja como sua responsabilidade o cuidado com sua própria casa e saúde. Pra quem tá nesse bonde comigo, vale a pena ir seguindo esse quadrinho de tarefas por idade e vendo o que a sua criança já é capaz de fazer.
Cadarço elástico ou com silicone
Da Dani
Quando eu tava pirando com o tempo que a filha maior estava levando pra se arrumar para ir pra escola, sendo colocar o tênis quase um ritual, implementei o uso é um acessório fantástico que me facilitou muito: cadarço de silicone.
Isso não exclui a cria de aprender a amarrar o cadarço, mas facilita muito a vida da mãe naquela correria diária. Na época, só consegui importar da China, mas hoje é muito fácil de encontrar como neste link aqui
Balão ou Bexiga
A dica, na verdade, é mais um lembrete da versatilidade desse produto tão barato e que tem na maioria dos mercados. A bexiga ou o balão para os cariocas. Por aqui, tem feito sucesso encher ela de água e falar que só pode usar no banho. Já que estamos em uma fase de ódio ao banho. Também usamos com ar do jeito usual para brincar ou congelada com algum brinquedo dentro.
💃 Sem elas (as crias)
Você conhece a vulva?
Da Pri
Esse episódio do podcast Meu Inconsciente Coletivo da Tati Bernardi é bastante ilustrativo porque fala sobre o apagamento da vulva, uma discussão a partir de uma pesquisa na área da psicanálise. Eu poderia apostar que você quando criança nunca chamou sua vulva de vulva, no máximo sabia da tal da vagina. Hoje em dia já está mais "naturalizado" em certos círculos sociais que a vagina é apenas o canal, enquanto toda a parte externa das nossas partes íntimas, das nossas genitálias, se chama vulva, que envolve os lábios, o clitóris e tal. Mais ou menos a partir dos 11 minutos, se discute a submissão da vulva na sociedade. Acho uma reflexão válida para inclusive mudarmos a forma de nomear essa parte tão importante do nosso corpo.
Seção Só Coisas Boas
Da Marcela
Pode parecer uma atitude meio Poliana e talvez seja mesmo, mas recentemente passei a separar um pedaço da página de notas da minha agenda planner semanal pra anotar coisas boas que acontecem na minha semana. Coloco o título "Só Coisas Boas" e o que for acontecendo de bom eu vou listando ao longo dos dias. Pode ser qualquer tipo de coisa boa: desde coisas simples como "comi um bolo gostoso" até algo mais elaborado como "consegui realizar tal feito importante no trabalho". Fazer isso me ajudou a ver que algumas semanas difíceis tinham tido seus lados bons também. E me ajudou a entender que nas semanas em que tudo parecia travado e eu não tinha conseguido fazer tudo que eu precisava, eu tinha conseguido algumas realizações sim.
Ficção, mas nem tanto
Da Ju
Essa quinzena o meu texto é uma ficção futurista, mas muito dele é baseado no que a gente vive hoje. Vale a pena ler aqui:
Instagram sobre maternidade solo
Da Dani
A maternidade solo, cheia de dúvidas, medos e estigmas, é muito bem abordada pela Ananda no seu perfil falando de amor solo Ela faz vídeos emblemáticos dos altos e baixos da maternidade solo, acolhendo, orientando e informando outras mães que estão na mesma situação que ela.
Manda jobs
Da Catarina
Há algum tempo me inscrevi nessa plataforma Mãe Freela, achei que não daria em nada, mas para minha surpresa foi através dela que consegui meu primeiro freela fixo depois da maternidade. Já tinha feitos outros freelas, mas todos com prazo pra acabar. A plataforma está passando por reformulações e deve ficar ainda melhor em breve. Uma dica boa pra quem é empreendedora ou está precisando rechear o CV é a Aladas, vários cursos são gratuitos e elas também dão mentoria.
Já conhece as nossas playlist no spotify?
→ Para ouvir sem as crias
→ Para ouvir com as crias
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