Divinas Tretas #18
Newsletter sobre maternidade, mulheres e mais. Com dicas do peito com as crias e sem as crias do Rio e do Mundo.
Aviso: tudo que estiver em azul é link (pode clicar)
Sobre errar, querer e evoluir.
Preciso achar um corretor porreta que me ajude a não passar vergonha com o meu português mediano. Por mais que eu estude ‒ e eu estudo, senhores ‒ eu simplesmente não consigo evitar erros gramaticais. Isso mina a minha autoconfiança, me abala. Sinto como se fosse uma enorme falha de caráter. Um defeito de fábrica que não impede o meu funcionamento pleno, mas atrapalha. A pedrinha no meu sapato existencial.
Recentemente fechei um freela, que envolve a escrita. E já estou suando e sofrendo horrores com qualquer erro que possa cometer.
Quando e, por que me tornei tão insegura assim? Como e por que meu parceiro ou a maioria dos homens não é assim?
Acredito ser um misto entre criação, escola e sociedade. Fui criada para casar, cuidar dos filhos, da casa e trabalhar pouco. Na minha escola, as meninas sabiam as orações na ponta da língua e não podiam jogar futebol.
Na sociedade precisamos ser as melhores em tudo que nos compete o tempo todo. Não devemos descansar nunca. O corpo e o visual precisam estar sempre em dia, conforme a moda do momento. No curso de mindset, não pode ter nem xícara lascada na prateleira ‒ manda uma mensagem ruim pro cérebro. Duvido que algum homem entenderia o sentido disso.
E tudo isso criou em nós mulheres, uma necessidade constante de sermos perfeitinhas, e a sensação pungente de que nunca seremos suficientes.
A ideia que nos foi vendida é que devemos estar sempre em movimento, e não parar para questionar isso ou aquilo. Apenas fazer e executar, todo dia a mesma coisa até o fim. No final teremos gratidão e amor. E o que mais se pode querer dessa vida?
Muita coisa. Queremos não sofrer com a síndrome de impostora, receber mais créditos, melhores salários e um pouco de paz. Envelhecer bem sem precisar fazer quase nenhum esforço físico, ou gastar horas e rios de dinheiro com tratamentos estéticos dolorosos.
Queremos falar tudo que vem a nossa cabeça, sem medo de repressão e sem temer o que vão pensar de nós. Não sermos viúvas eternas, e receber a mesma empatia que os homens recebem quando ficam viúvos e logo arrumam outra mulher. Beber quantas cervejas quisermos. Usar qualquer cor na infância. Receber mais palmas e menos assobios.
Hoje lutamos por todos esses quereres e tantos outros. No entanto, nossas avós não entendem nossas lutas (a maioria) e muitas brigam para que suas filhas cuidem dos seus maridos ou de seus pais. Não adianta explicar, falar ou mostrar o nosso cansaço, a nossa falta de disponibilidade. Elas não entendem. Suas cabeças foram feitas e estão fechadas. A mulher veio ao mundo para servir e cuidar. Evoluir, até pouco tempo atrás, não era uma opção.
E agora será que já é? Temos poder de escolha?
Para algumas, sim, para outras ainda não. Tenho fé e esperança que para nossas filhas será com certeza.
A parte boa em uivar
Sempre que alguém me falava alguma idade específica como marco, eu torcia o nariz. Na verdade, ainda torço para algumas coisas do tipo: 15 anos é a transição da menina, aos 18 você vira outra pessoa. Na minha cabeça, toda idade sempre foi única, então esse papo de: você não vai fazer tal idade de novo nunca me pegou.
Os marcos significativos para mim vinham muito mais de dentro do que eram impostos por determinada idade, sejam nos bebês, crianças, adolescentes ou adultos.
Já escrevi aqui que ano passado eu fiz 40 anos, né? E foi a partir daí que comecei a rever essa estória de marcos externos que impactam nos nossos subjetivos.
Não sei bem se seriam externos ou se me fiz explicar, mas sei que depois dos 40 eu comecei a perceber uma mulher que ainda não conhecia.
Na verdade, assim que fiz a tal idade da loba, eu fiquei foi um pouco com raiva do quanto eu vi o viço da pele se perdendo, de como meu metabolismo estava mais lento e quanto algumas questões que pareciam bobagens começaram a ser pensadas (como o pentelho branco que também já escrevi em uma edição por aqui).
É certo que a loba, animal sagaz, além desses desprazeres, tem muitas vantagens. A maturidade dos 40 me trouxe uma sapiência de decisões que eu parecia não ter antes.
Apesar da luta com o lado negativo da idade, a maturidade tem me feito fazer as pazes com um monte de imperfeição vista lá atrás. Comecei a enxergar meu corpo como parte de uma jornada, e ao invés de lutar contra ele, passei a encará-lo como aliado de luta.
Além de tudo isso, a melhor parte de uivar talvez tenha sido a inteligência social: comecei a perceber o que vale a pena mesmo gastar minha energia e me socializar de maneira mais inteligente. Ser uma loba dá um certo trabalho e tenho certeza que muitas de vocês tem medo, mas apesar dos pelos brancos em partes indesejadas, eu vos digo que há muita coisa boa em uivar.
A fada do dente tá cansada ou é TDAH?
Era uma vez uma mãe que tinha um filho de 5 anos. Uma tarde, a caminho da escola, o segundo dente mole do filho caiu. A mãe combinou que levaria o dentinho pra casa, limparia e quando voltasse da escola o menino colocaria tal dentinho embaixo do travesseiro pra Fada do Dente levar e trazer uma moedinha.
Porém, esta mãe simplesmente não tem registro nenhum em sua memória de onde guardou o dente da criança, só lembra de ter mostrado ao pai do menino e depois disso é tudo um grande branco de memória. Felizmente, essa mãe tinha guardado o primeiro dente que caiu, que serviu de dublê e tudo ficou bem. FIM.
Poderia ser uma história ficcional, mas não, é bem verídica e acabou de acontecer comigo.
E algumas reflexões bem aleatórias me vieram com esse causo que queria compartilhar aqui.
Eu sofri bastante com o primeiro dente mole. Pra mim, trocar os dentes representa uma fase da infância em que deixamos de ser criança pequena e começamos a “cair no mundo”, ter nossa própria vida pra além dos nossos pais. Foi assim que me senti quando aconteceu comigo. E agora, eu, como uma mãe seguidora de Montessori, que sempre incentivei o crescimento e a autonomia do meu filho, me vejo saudosa de tudo que é da primeira infância, esse momento de magia em que tudo pode ser. Talvez não faça sentido tudo isso, mas me fez sentir.
Estamos entrando numa fase de mudança e amadurecimento dele. Algumas vezes já nos questiona se esses seres mágicos existem mesmo, se o Papai Noel é de verdade. A nossa resposta padrão como mãe e pai que querem manter a magia acesa é “Se você acredita, existe”. Mas até quando esse papinho vai se sustentar? Veremos…
Comecei a conversar com minha psicóloga sobre investigar o TDAH em mim (por suspeitar no Tutu). Eu tô sempre na dúvida se é algo inerente a mim (por sempre ser uma pessoa esquecida, entre outras características) ou se é algo circunstancial (ter filho pequeno e todo o esgotamento que vem com a falta de sono, stress, preocupação). Eu sei que TDAH não é só isso, e também estou olhando com o devido cuidado pra outros fatores. Só sei que é muito angustiante essa total falta de memória de certas ações.
Divagações à parte, deixo aqui os registros de mais um momento em que me esforcei pra manter a magia viva na criança que botei no mundo.
A mulher que somos
"Não repara a bagunça", diz ela, deixando a visita entrar, mesmo tendo arrumado a casa antes. Guardou os brinquedos que teimam em habitar o chão da sala. Esvaziou o lixinho do banheiro. Aproveitou que tava la, deu uma limpada rápida no vaso sanitário. Fez a cama, que estava uma bagunça. Deu cabo na louça da pia. A pilha de roupa não deu tempo de colocar na máquina, mas foi pro cesto da área de serviço. Tudo isso pra visita que viria não pensar que ela era… Era o quê? Bagunceira? Descriteriosa? Suja? Uma péssima dona de casa.
Por muitos anos o valor de uma mulher era medido pela organização da sua casa.
Pelo tempero da sua comida. Pelo zelo com que arrumava seus filhos. Uma boa esposa, uma boa mãe, uma boa dona de casa. Hoje, na nossa bolha de mulheres conscientes e livres, ainda ressoam alguns ecos disso. Desculpar-se pela bagunça, seja ela real ou inexistente, é um deles.
Mas vamos um pouco além dos ecos de uma housewife dos anos 50 que ainda reverberam. Atualizemos as pressões que impõem sobre nós, mulheres, principalmente após a maternidade. Mesmo sobre nós, mulheres da tal bolha mais consciente. A arrumação da casa pode até não ser mais um motivo de vergonha, mas outras partes da vida às vezes não passam no severo crivo do que esperam que ela seja. Como está sua vida profissional após a maternidade? Não vai dizer que você agora se resume a ser mãe em tempo integral, né? Aliás, tem saído à noite? Mantém em dia o pique de antes dos filhos para vida social? E, o mais importante: a vida sexual, como está? Em dia com uma frequência pré-estabelecida como saudável para um casal? Precisa transar muito e ser sexual de novo. Senão significa que sua relação não está nada bem. E se você anda sem muita libido, é um sinal está exercendo seu lado mãe mais do que o seu lado mulher.
Mas o que é deixar de ser mulher? Ser mãe não é ser mulher? Que faceta é essa de ser mulher que precisa estar desvinculada da maternidade?
Mais uma vez nos colocam parâmetros para definir como devemos ser e agir se quisermos ser o que já somos: mulheres. Agora, para provar para nós mesmas e para os nossos semelhantes que temos nossa liberdade, precisamos seguir rígidos padrões, seja de frequência sexual ou de vida profissional. Padrões tão inflexíveis como os já amplamente criticados padrões de beleza. Se quiser tirar a carteirinha de mulherão da poha tem que se submeter a eles. Contraditório, para dizer o mínimo.
E assim seguimos nos cobrando, criando expectativas irrealistas baseadas em parâmetros exógenos e nos frustrando por não conseguir. Não conseguir atingir metas que nem sabemos se queremos mesmo pra gente.
No final das contas, nesse baile de mulheres donas de casa sem autonomia e mulheres independentes, quem dança é o patriarcado.
A treta entre amar e viver exausta
“Eu tô com as pálpebras tremendo. Igual os memes. Tem horas que acho engraçado. Tem horas que me afundo em autopiedade. Em outros momentos, dou a mão pro desespero. Queria chorar, mas nem tô conseguindo.”
Esse foi um resumo profundo, sincero e desesperador de uma amiga minha, mãe de três, sendo uma bebê e um adolescente. Fora o do meio que tem 5. Ao mesmo tempo, a gente conversava sobre privilégios. De ter a possibilidade de estar perto das crianças sempre. Todos dizem que passa rápido e a gente precisa aproveitar.
O que não contam é como pode ser enlouquecedor passar o dia com uma criança. Imagina 3?
A gente precisa, sim, de descanso, de organização para diminuir as inúmeras listas de afazeres que são criadas constantemente em nossas cabeças, de casa limpa… tudo isso corrobora para gente se sentir melhor e gastar de forma mais produtiva e paciente nosso tempo com quem a gente ama.
E essas coisas que vão além do cuidado direto com os filhos, acabam nos tirando a energia que poderia ser direcionada a eles. Assim chegamos ao fim do dia exaustas e muitas vezes descontando neles nossas frustrações, sem condições emocionais para acolher suas legítimas demandas (assim como as nossas são) e para diminuir nossas expectativas quanto a capacidade deles de serem fofos e legais o tempo todo (que é o que geralmente veem ou pensam quando falam sobre o passar tão rápido ou curtir muito a oportunidade de poder ser mãe em tempo integral).
Só que para conseguir essa proeza da integralidade, outras coisas precisam acontecer.
E são elas, e não necessariamente os filhos, que nos deixam exaustas e acabam criando esse sentimento ambíguo de amá-los e não aguentar mais estar com eles. De desejar se livrar deles nem que seja por algumas horas e chorar copiosamente para a escola voltar antes que a gente enlouqueça.
Esses dias vi um vídeo (link em inglês) que virou piada no nosso grupo de mães, todo mundo pedindo pro cara abrir uma franquia. Ele dizia que iria ter que se ausentar por uma semana de casa e que muitas vezes essa é uma desculpa perfeita para sobrecarregar o cuidador que fica. Mas, ele mostrou o tamanho das possibilidades de se dividir a carga mesmo à distância. Antes de ir, organizou a casa inteira, limpou, lavou e guardou (parte muito importante!) roupas e louças, deixou potinhos com os lanches para a semana das crianças e separou looks completos por dia, inclusive relacionou a previsão do tempo com o lugar que eles iriam, para ter certeza que faria sentido usar aquela roupa naquele dia.
Só de ouvir essa organização, nosso coração fica leve, porque são essas pequenas coisas que estão pairando em nossa cabeça dia a dia, hora após hora e roubam nossa alegria de estar ali brincando. Se temos que sair, já vamos pensando: que roupa tem limpa? Será que vai chover? O que vou levar pra comer? E aí você sai ali, procurando na pilha de roupa bagunçada, ou ainda no varal, abre a geladeira, pensa o que dá pra fazer. E a criança na tua perna - se você tem uma que ainda não vai à escola, como é o meu caso. Enfim. Difícil mesmo visualizar aquele ser andante abrindo todos os sacos que encontra na cozinha, mexendo no freezer, pegando pote ou aquele vidro que você não tinha se dado conta que tava na altura dele, jogando coisas no lixo (porque ama abrir e fechar pote)...
Um amigo nosso que mora em São Paulo passou alguns meses vindo regularmente ao Rio e se hospedava em nossa casa. Ele é muito parceiro e dá tudo de si para entreter e conquistar as crianças, o que facilmente o fez. A mais velha até hoje sente saudades dele. Mas, me lembro que no fim desses dias, ele estava exausto. Ele apagava na hora das sonecas e quando as crianças iam dormir à noite, ele mal conseguia ficar acordado conosco pra conversar mais um pouco. Em algum momento nos confessou que realmente não tinha noção do que era uma rotina com criança pequena. Ele passava somente o fim de semana e foi o suficiente pra entender que ele não sabia de nada, inocente.
Dicas do Peito!
Com elas (as crias)
Parque da cidade ou Parque da Gávea
Da Catarina
Adorei conhecer o parque da cidade na Gávea. Nao é tão simples de chegar, acho que só de carro ou se você morar ali perto, mas vale muito a visita. O lugar é enorme, tem um parquinho bem legal logo na entrada. Cachoeiras pequenas mas que dão pra se refrescar. Um museu, uma cafeteria e lá também acontecem eventos. Como esse aqui de música infantil que vai rolar domingo dia 12/03.
Teatro - Forró Miudinho
Da Dani
Em 2021 assisti com as crias umas das peças infantis mais ricas e musical: Forró Miudinho. A peça traz um resgate da cultura nordestina e do mundo do forró.
Estreia dia 11 de março com temporada até o dia 2 de abril, no teatro Glauce Rocha aos sábados 16h. Mais informações no Instagram.
Planner da criança
Da Ju
Eu nunca fui uma pessoa muito organizada e tinha total aversão a palavras como rotina e planejamento, mas como vocês sabem, pari um virginiano. kkkrying Esse serzinho de terra reage super bem a calendários, horários e tarefas, então eu tenho tentado aproveitar e me ajustar a esse jeitinho dele.
Já há uns anos usamos um calendário bem simples pra cada mês, marcando grandes eventos (aniversário, férias, final de semana, datas importantes) e durante a pandemia também tínhamos um planner semanal em que marcamos os dias em que ele ia pra casa da vovó pra mamãe poder trabalhar em home office em paz. Recentemente tivemos um “calendário de férias”, que era requisitado e consultado diariamente por ele. E criamos finalmente juntos o “Calendário do Tutu”, com as rotinas dos dias de semana. Os dois últimos foram feitos pelo Canva e estou pensando em imprimir em tamanho A3 e plastificar.
Pude comprovar que ter essa representação visual da passagem do tempo ajudou muito com a ansiedade, gerando previsibilidade e um certo controle pra ele.Slime feito em casa
Da Marcela
Sei que vou criar inimizades com essa dica porque slime é o pesadelo de muitas mães. Mas minha filha ama e vez ou outra quer comprar um. Já tínhamos tentado fazer com água boricada, sem sucesso. Daí aproveitei que fui comprar materiais escolares e comprei bastante cola pva, ativador de slime comercial (deixei de lado a receita totalmente caseira com a tal água boricada), uns potes de purpurina (sim, mãe trouxa), um saquinho de lantejoulas e três corantes alimentícios chave: amarelo, azul jeans e vermelho.
Com o ativador, ficou facinho fazer slime e foi diversão certa por dois dias seguidos.
Da próxima vez compro mais coisas pra jogar dentro e turbinar o slime que nem essas páginas de video de *slime asmr* do insta.
Se tiver varanda ou quintal, faz lá pra limpar depois com mais facilidade. Se não, vai pro quarto da criança e se desliga de bagunça lá, pelamordedeus.
Natação para os pequenos
Da Pri
A atividade extracurricular que escolhemos pras crianças foi a natação. Na primeira infância, em geral, ela serve para ensiná-los algum sentido de autoproteção e sobrevivência na água. Além de gastar muita energia, eu sinto que eles realmente aprendem a usar os instintos. E encontramos um professor muito amoroso e que os incentiva a avançarem nas habilidades a cada aula.
Sem elas (as crias)
Podcast “O Ateliê”
Da Catarina
Já estou escutando há um tempo e não é tão misterioso e envolvente quanto A mulher da casa abandonada, mas ainda assim vale ouvir. A história é sobre abuso, físico e psicológico cometidos pelo dono de um Ateliê de artes no centro de São Paulo. O episódio da entrevista do suposto mestre é um dos melhores e ilustra muito bem o perfil psicológico de homens que cometem todo tipo de violência e acreditam que não estão fazendo nada de errado. Pra quem quer entender melhor sobre as várias camadas de um abuso é muito rico. A história ainda está em curso e acompanhamos a denúncia de uma de suas alunas no decorrer dos episódios. É pesado, porém, muito informativo. Mais uma criação do Chico Felitti.
Perfis feministas
Da Dani
Na pegada do mês das mulheres vou repostar aqui uma dica do Terra, que fez um apanhado de mulheres que fazem sátiras inteligentíssimas sobre masculinidade tóxica.
Impossível não assistir às postagens e não pensar em como mulher hétero sofre:
Carta pra sua eu do futuro
Da Ju
Eu tenho a impressão de que a gente não percebe quando está vivendo a vida, e só lá na frente vai se dar conta realmente do tempo e de tudo que passou, viveu, pensou, desejou.
Há alguns anos eu conheci o site FutureMe que permite escrever cartas pra você do futuro, agora. Você pode escolher se vai ser pra daqui a 6 meses, 1 ou até 10 anos, se quer deixar privada ou pública, colocar no “papel” seus sentimentos, desejos, confissões, e tchã-rã: vai chegar na sua caixa de entrada um email de uma pessoa que você conheceu no passado, mas que já não será mais igual.
Tenha metas plausíveis com seu momento na sua rotina de exercícios
Da Marcela
Nessa vida se corre materno, nem sempre sobra tempo pra gente. No meu caso, eu comecei a negligenciar uma rotina de exercícios e me peguei meio de mal com meu corpo e preocupada com os impactos de uma vida semi-sedentária na minha saúde (porque apesar de não estar me exercitando, eu caminho muito e tenho esse trabalho braçal lidar com crianças rs). Aí retomei com uma meta acessível pra mim. Nada de "agora vou malhar 1h por dia, 5 dias por semana", que eu sabia que falharia miseravelmente.
Então comecei em casa mesmo, que consigo fazer rapidinho num momento mais livre do dia ou quando as crias dormem, sem muita pressão. Se rolasse de fazer 10 minutos 3x na semana já seria um começo.
Lembrei de um vídeo de abdominais pro pós-parto que eu gostava muito quando Tomé era menor e retomei. É da Nourish Move Love, uma americana mãe de 3 boladona nos exercícios. Daí parti pra outros vídeos dela e estou adorando! Ela tá com um programa de início de ano chamado "Strong 20", feito pra mães sem tempo, que consiste em 20 minutos de exercícios, e são 10 treinos diferentes. Ah, vale dizer que é em inglês.
Wikipedia dos emojis
Da Pri
Nunca entendi o que era o foguinho 🔥. Usado indiscriminadamente, me deixava perdida e com vergonha por me sentir uma completa analfabeta digital. Daí, uma amiga me apresentou esse site e ainda me tranquilizou afirmando que o supracitado emoji tem realmente usos diversos.
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→ Para ouvir sem as crias
→ Para ouvir com as crias
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