Divinas Tretas #15
Newsletter sobre Ancestralidade e maternidade real. Com dicas do peito do Rio e do mundo. Afinal, nem tudo é treta. Ou é?
É chegada a 15a edição da Divinas Tretas e a gente mal pode acreditar no caminho que trilhamos até aqui. Olhamos pra trás e vemos 15 cartinhas, muitas dicas, muitas vivências. Foi olhando pra trás que pensamos que essa edição deveria ser temática, e o tema que escolhemos foi Ancestralidade. Assim, olhamos pra o que passou antes da gente e sonhamos com o que está por vir.
Aviso: tudo que estiver em azul é link (pode clicar).
É o ciclo sem fim
Busquei na memória as referências que tenho sobre meus ancestrais. Sou tão alheia aos meus antepassados, que, ontem, minha sobrinha de cinco anos, me perguntou os nomes dos meus bisavôs. E a minha resposta foi: “só sei de uma bisa paterna que é Catarina. Inclusive o meu nome é uma homenagem a ela, mas não sei muito sobre a sua história de vida”.
Os meus avós maternos são italianos. Meu avô Pedro nasceu na Itália e veio pro Brasil ainda bebê. A minha avó Ernesta nasceu aqui, mas a mãe dela só falava em italiano com ela. Os dois se casaram muito cedo e tiveram 8 filhos. Eram agricultores no noroeste do Paraná, e lá conseguiram criar os filhos que sempre os ajudaram na lida com a terra. A vida deles foi de muita luta. Minha avó, pouco antes de morrer, tinha delírios sobre alguma geada que viria e destruiria tudo. Aos 90 anos, ela, apesar de todo patrimônio acumulado, ainda guardava água da chuva para lavar as calçadas de casa, e os tapetes eram de retalho de outros tecidos. Tinha um pijama novo que nunca usava e dizia que era pra quando precisasse dormir no hospital.
Foi uma italiana brava que sofreu muito, nunca falava que estava bem, estava sempre indo.
Dona de uma memória de elefante, sabia a data de aniversário dos seus 22 netos. Meu avô, Pedro, era um cara quieto e introspectivo, também passou a vida na roça e preocupado com as intempéries climáticas. E em garantir que os filhos tivessem uma vida melhor que a sua, o que ele conseguiu com sucesso assim como a maioria dos imigrantes europeus aqui no Brasil. Esses dois são os antepassados que eu conheci para além do meu pai e da minha mãe.
Meu avô paterno, Abel, já tinha falecido quando eu nasci e minha avó paterna, Nina, faleceu quando eu ainda era um bebê. Sobre eles tudo que sei está escrito no livro que meu pai estava escrevendo quando partiu deste mundo aos 56 anos de vida. Meu avô paterno era um tipo engraçado, porém alcoólatra e batia na minha avó. Os dois tiveram 13 filhos. Minha avó chegou a parir um natimorto no mato sozinha e ela mesma enterrou o bebê. Dona Nina era uma mulher engraçada e que sempre conseguia o que queria. Os pais do meu avô vieram de Portugal e os da minha avó também vieram da Itália. Nenhum dos meus avós teve qualquer tipo de estudo formal.
Sou neta de imigrantes, pessoas que viajaram meses sem nenhuma garantia para explorar esse país que hoje eu chamo de pátria. Agora muitos fazem a viagem inversa para serem imigrantes lá na Europa em busca de uma vida que não encontraram por aqui.
Tanto quem foi quanto quem veio sofreu preconceito e em algum momento acabou também sendo preconceituoso. A vida é mesmo cíclica.
Feminismo de Thereza
“Quando me conheceu e me disse que queria me namorar, eu disse para ele que namoraria nos dias que eu não estudava, pois na época eu estava no internato”.
Feminismo já existia nessa época, mas não tinha essa palavra. Ou tinha?
No dia que me contou sobre como conheceu meu avô, D. Thereza me evidenciou como sua potência feminina que víamos no dia a dia, era algo que trazia de muitos anos.
Negra, filha de verdureiro com lavadeira, fez universidade pública nos anos 50. Enfermeira da faculdade Ana Nery, servidora pública, falava francês, inglês e ainda cuidava dos 9 filhos e um monte de criança da rua. Quem me acha multitarefas certamente não conhecia ela. Até planta das casas que construiu ela fez. E se a porta do banheiro batia na pia, esse era o menor dos problemas quando a gente pensa na casa bacana que tínhamos para passar nossas férias (projetada, financiada e cuidada por ela)
Ela não gostava muito de cozinhar, mas fazia de vez em quando. Então nossa memória afetiva dificilmente estará naqueles bolos e milhões de comidas de vovó.
Mas a gente lembra do afeto em formato de viagens, de estórias, até dos lanches arriscados por ela e sempre muito cuidado.
A independência não era algo que ela verbalizava ou nos dava lições de como ser mulher negra em uma sociedade como a nossa.
Na verdade há pouco tempo percebi o quanto absorvemos mesmo sem querer um pouco de Thereza na nossa vida.
Dos nove filhos, seis foram mulheres, o que explica uma cultura tão matriarcal. Todas independentes assim como Thereza, e a maioria mãe solo.
Quando comecei a pensar em ancestralidade eu imediatamente pensei no quanto seus exemplo de mulher nos permeia diariamente.
Quem conviveu e conheceu sua história não consegue pensar Thereza sem pensar em feminismo.
Quem conhece as mulheres da nossa família (que são muitas), percebem o quanto elas também são um pouco de Thereza: cuidadosa, faz tudo, batalhadora, e que não temeriam em dizer para o homem que se ele quiser vai ter que ser do jeito dela!
A treta de perder meu irmão
Nessa news temática, nossa proposta conjunta é falar de ancestralidade. E eu pensei em olhar por diversos ângulos possíveis. Pensei em entrevistar minha mãe, que nessa virada de ano fez uma viagem pro interior do Rio Grande do Norte em busca de conhecer as raízes do seu pai, meu avô falecido em Junho de 2022. Pensei também em falar sobre como os costumes alimentares da minha família construíram memórias afetivas profundas em mim e se tornaram quase que máquinas do tempo/espaço, me levando pra décadas atrás, em lugares bem específicos, através do paladar e do olfato. Mas sinto que preciso escrever sobre outra coisa, que se relaciona com o tema, mas não exatamente.
Há 8 dias eu me tornei filha única. Depois de conviver por 33 anos (dentro e fora do útero) com meu irmão, ele teve a vida tirada numa situação de violência gravíssima em SP e virou ancestral, como dizem. Escrevo do meio desse luto porque escrever me ajuda a processar tudo isso e eu quero contar pro mundo quem foi essa cara tão legal (se você o conheceu, vai atestar o que eu tô falando).
Minha mãe sempre dizia que eu pedia pra ter um irmãozinho. E poucos meses depois de eu ter feito 4 anos, ele chegou. Além de ter escolhido o nome dele, Gustavo, ela conta que eu participei de tudo, que conversava com a barriga, que escolhi a cor do enxoval, que fazia gracinhas pra ele (eu era muito falante e “aparecida”). Nos anos 90, tínhamos uma câmera gravadora de vídeos e me lembro de já ter visto muitos registros de nós dois juntos. Ele, um bebê chorão, e eu, uma menininha espevitada.
Mas sempre juntos. Fomos crescendo assim, com ele na minha cola, só ia pros lugares se eu fosse também. Minha mãe diz que não lembra de brigas nossas, mas acho que aí rola um pouco da amnésia materna, porque sei que brigamos mas nunca foi muito sério e nem por muito tempo.
Crescemos e adolescemos, cada um sendo chato do seu próprio jeito, ele implicando com meu namorado (que depois se tornou seu cunhado, amigo e companheiro de jogos e filmes do Harry Potter) e eu achando aquele garoto um grude. Mas chegando à vida adulta nos aproximamos novamente e eu realmente não lembro de brigas e desentendimentos.
Sempre o vi como a minha fonte da juventude. Sabe aquele verso da Adriana Calcanhotto “Eu presto muita atenção no que meu irmão ouve”? Eu realmente prestei muita atenção ao que ele ouvia, fazia, consumia. Afinal, 4 anos mais velha, no século XXI, eu era praticamente de uma geração mais velha mesmo.
Eu costumava falar, antes de ter filho, que queria ter pelo menos dois, porque só um irmão entende MESMO as maluquices da sua mãe.
Nossos pais se divorciaram quando estávamos no começo da adolescência e nosso pequeno núcleo familiar ficou sendo nós dois e nossa mãe. Um núcleo bem apertadinho mesmo.
Aos 20 e poucos anos ele foi morar longe da gente, foi pra SP estudar tradução, foi ficando por lá, trabalhando, abrindo suas asas longe do calor do Rio, que ele odiava. Mas isso parece que nos aproximou, de alguma maneira, porque éramos dois adultos navegando as dificuldades e delícias da vida mais independente, longe dos olhos da nossa mãe coruja. E seguimos bem companheiros, com gostos parecidos, saindo juntos (geralmente pra cinema, comer bem, conhecer cidades) ou ficando em casa mesmo, naquele não fazer nada que só quem tem intimidade consegue alcançar. Viajamos juntos também, enfim, a gente se dava bem. Eu virei mãe, ele virou um tio babão. A única pessoa que levou o clássico xixi de neném durante uma troca de fralda foi ele, e achou o máximo.
Veio a pandemia, a saúde mental ficou puxada, ele começou a terapia, às vezes até me contava de assuntos que tinha levado pra lá. Estava cuidando da sua saúde física também, numa fase muito feliz e um gatão, modéstia à parte.
E é assim que eu quero lembrar dele.
Da sua voz grave de gigante, do seu jeito bondoso (do qual eu abusava, confesso, fui uma irmã muito pedinte e ele atendia a todos os meus caprichos) e da sua risada gostosa, que ia até ele chorar (e às vezes soltar pum, como era na nossa infância).
Brigada por ter sido o melhor irmão de todos, Guguinho.
Um salve às minhas mitocondrias
"Sarooooiô! Ói o saroio, mar casado, pé de muleque, beiju molhadôô!", gritava o vendedor de doces de mandioca que passava toda tarde na frente da minha casa na infância. Da minha e de todas as outras casas de Aracaju naquela época. O vendedor de saroio era um tipo comum de vendedor ambulante, todo canto tinha um. Eu mesma sempre fui do time do beiju molhado e do pé de moleque - que, em Aracaju, tem outra conotação e é um doce à base de puba e amendoim, assado na folha de bananeira. Já o sarolho e o mal-casado eu não dava muita bola.
Antes de mim, minha mãe ouvia toda tarde na sua infância o vendedor de saroio passar. Na época, com mais cinco irmãos, as refeições eram tumultuadas e quase tudo tinha que ser comprado em quantidade. Sei muito da infância e adolescência dela, que sempre me compartilhou vívidas memórias de uma vivência sem muitos brinquedos e com bastante ar livre - isso por falta de opção e não por ser o melhor pro desenvolvimento da criançada, afinal também não se usava protetor solar e o ar livre significava sol do nordeste a pino o dia todo na cara nas férias.
Sigamos aqui o meu dna mitocondrial, aquele que vem de mãe e crava nas suas células toda a linha matriarcal que deu em você.
Aquele que liga a sua existência à primeira mulher humana do mundo. Ou talvez a primeira mulher primata. A primeira mãe. A mãe de todas as mães que carregamos dentro da gente.
Antes da minha mãe, minha avó devia também ouvir o vendedor de saroio da janela da sua casinha de interior no sertão sergipano de muitas décadas atrás. Aquela jovem mulher que queria ser freira e não queria saber de casamento. Filha de um comerciante dono de um secos e molhados que, analfabeto e com pouca educação formal, tornou-se um dos maiores empresários do Brasil, alavancando a família para o litoral do estado. Pois bem, se o destino de freira se concretizasse, a história daquele dna mitocondrial acabaria ali. Mas um moço que sempre passava em frente da janela da minha avó calhou de se apaixonar por ela e teimou em pedi-la em casamento. Ela hesitou por um tempo, findou por aceitar. A vida sacra deu lugar a um casamento vivo até hoje e regado a muito carinho e amor. Uma ida a mais à igreja e vai que minha avó ficaria por ali mesmo e poria em extinção minha existência.
Depois de todas elas, minha filha Eva nunca deve ter escutado um vendedor de saroio, visto que as visitas a Aracaju são sempre cheias de compromissos e a cidade mudou um bocado da minha infância pra cá, aniquilando muitas características regionais em bairros mais globalizados. Ela de cá carrega essa história toda e tantas outras dantes delas, desconhecidas por nós. Se ela escutar as histórias da infância da minha mãe, tão familiares pra mim, talvez já ache todas bem estranhas e antiquadas, como se minha mãe viesse de um tempo-espaço longínquo e pra lá de pitoresco.
Quanto de mim como mãe se assemelha a essas mães antes de mim, me pergunto.
O contexto da minha maternidade me parece bem heterogêneo que o contexto da maternidade vivida pela minha mãe nos anos 80 e 90 e mais distante ainda do vivido pelas minhas duas avós. Mas tanto delas carrego em mim, nas minhas ações, nas minhas memórias afetivas, nas tradições que trago sem perceber pro meu cotidiano.
A treta da permanência da existência
Na pandemia a gente conheceu um lugar mágico, que capturou nosso coração e que até nos surpreendeu com a vinda do segundo filho (culpa da natureza deslumbrante, é a explicação que damos). Surgiu a oportunidade de comprar um pedaço de terra lá e eu tinha muitas reticências. Até o dia que fomos ver o pôr do sol desse possível terreno. Além de uma vista incrível, o que me fez concordar com a ideia de ter uma futura casa ali foram as palavras da minha filha.
Sei lá como, enquanto a gente via aquela linda cena, digna de um quadro pintado a mão, ela disse: "a vovó Nezilda tá aqui".
Eu não falava da minha mãe há dias. Ela, de fato, nunca a viu a não ser em fotos. Mas, naquele momento mágico (o Google fotos, inclusive, me lembra recorrentemente desse dia com essas palavras), ela deu a cartada final, nos emocionando de um jeito inimaginável.
Nessa época, ela tinha 1 ano e 9 meses e até hoje não sabe exatamente o motivo de nunca ter visto essa vovó.
Mesmo assim, a força e o amor da minha mãe se faz tão real no nosso dia a dia que até alguém que nunca esteve fisicamente perto dela, pôde sentir sua presença.
Pôde falar de sua existência. Minha mãe não fez coisas impressionantes para ser lembrada por desconhecidos. No entanto, a maioria das pessoas também não. Pra mim não importa, porque o que ela foi enquanto esteve aqui reflete cotidianamente no meu fazer e no meu pensar, negativa e positivamente, óbvio.
Pra mim, sua existência se perpetua nas minhas listas intermináveis de coisas a fazer, na carga mental que eu insisto em manter sobre questões nem tão importantes, na gritaria quase impossível de abandonar quando estou nervosa. Eu também fui impelida a ser destemida em situações de injustiça, especialmente. Foi através dela que entendi sobre a importância de ter minha independência financeira, mesmo que ela não tenha tido. E, em perspectiva, tento imaginar a força do seu amor por nós pra ela ter aguentado o luto de sua própria mãe em meio ao puerpério de sua segunda filha, minha irmã.
Não vejo a hora de contar as hilárias histórias que vivemos e relembrar tantas situações pra que meus filhos possam um dia falar dela como se a conhecessem. Claro que esse conhecer é e sempre será mediado por mim, no que eu falo, porém existe uma mediação inconsciente, da minha forma de ser que se funde com a dela que eu não tenho controle e que eles também verão. E, neste sentido, poderão tirar suas próprias conclusões sobre ela e sobre mim.
Dicas do Peito!
Com elas (as crias)
Trilha
Da Catarina
Faça trilhas na natureza. Parece algo muito difícil e perigoso para fazer com os pequenos, e pode ser tudo isso sim, mas vale a pena demais ver o quanto eles se desenvolvem e aos poucos se entregam as alegrias das descobertas que esse tipo de atividade proporciona. Por aqui começamos carregando ela na mochilinha e teve uma trilha mais tranquila que no final ela fez quase todo o trajeto sozinha, escalando e se esquivando dos galhos.
Visitando o passado com as crias
Da Dani
Uma forma muito bacana de falar do nosso passado com os nossos filhos é mostrar objetos que utilizávamos e possivelmente eles não conhecem mais: máquina de escrever, câmera fotográfica, agenda digital.
A escola da minha filha fez um evento com uma exposição desses objetos e foi muito bacana ver a interação e curiosidade das crianças com o nosso passado.
Os objetos também são forma bacana de nos conectar com o passado e podem contar histórias bem divertidas que estão lá guardadinhas na nossa memória afetiva.
Number blocks
Da Ju
Desde dezembro, o Tutu tem estado muito focado em números. Começou a contar, de 1 em 1, de 5 em 5, de 10 em 10, e agora está num projeto, que ele mesmo inventou, de contar até 1000 (na data que escrevo ele já contou até quase 700). Recentemente, descobrimos (eu descobri, porque o Tutu já conhecia do youtube kids) uma série animada da BBC que traz conhecimentos matemáticos de maneira muito fofa e divertida. Chama Number Blocks, e tem 5 temporadas na HBO Max (e em vários vídeos no Youtube).
Guarde brinquedos e esqueça
Da Marcela
Quando eu tinha só a Eva e ela era bem mais nova, eu fazia o rodízio de brinquedos sempre. Ela foi crescendo, assim como a quantidade de cacarecos pela casa e presentes, isso tudo se somou aos novos objetos do Tomé e quando dei por mim já não fazia o rodízio há bastante tempo. Aí há uns meses simplesmente guardei fora do alcance das crianças uma farta quantidade de brinquedos e esqueci completamente. Agora, no dia sei lá quanto das férias, lembrei dos brinquedos escondidos e peguei de volta. Foi uma festa. Eva se emocionou ao reencontrar alguns e outros ela nem lembrava que tinha. O tempo foi bom. Aproveitamos para tirar alguns para doação.
Leve sua cria a lugares da sua infância
Da Pri
Nada mais emocionante e nostálgico do que revisitar momentos simples que fizeram parte da nossa primeira infância. Se for possível, vá a casa da avó, da vizinha, vá a rua que você brincava de queimada e pedalava de bicicleta. Vá andando meio sem rumo e tente relembrar os nomes dos amigos e como levou aquele tombo bem naquela calçada.
Sem elas (as crias)
As Nadadoras
Da Catarina
Um filme que me tocou muito nessas férias foi As Nadadoras da Netflix. O filme conta a história real sobre duas irmãs que viraram refugiadas. Durante a fuga ou imigração, elas precisam saltar do bote em que estavam e nadar por mais de 3 horas em alto mar. Conseguiram salvar todo mundo. É uma história que fala de raízes, nação, refugiados, família e muito mais. Vale a pena assistir e pesquisar mais sobre o assunto.
Museu das Pessoas
Da Dani
Aproveitando nosso tema do mês, você conhece o Museu das Pessoas?
É um museu virtual e colaborativo com história de vidas.
Vidas comuns. A minha, a sua e de um monte de gente que deixa seu legado pra outro monte de gente.
Esse museu nos dar refletir sobre: qual é o nosso legado? Você já pensou sobre isso?
Documentos da família na nuvem
Da Ju
Tenham uma pasta na nuvem (eu uso google drive com acesso apenas aos emails que selecionei mas você pode usar o serviço que preferir) com os documentos importantes seus e dos seus familiares escaneados. Recentemente precisei num processo bem difícil e foi de muita ajuda já tê-los ali, prontos pra enviar ou imprimir.
A Mulher Desiludida
Da Marcela
Um livro fininho com três contos ficcionais de Simone de Beauvoir. Recomendo justamente por ser uma leitura tão acessível dela. Me fez pensar muito sobre nossa condição de mulher, especialmente da chegada de uma etapa mais avançada da vida e todas as problemáticas do envelhecer. Vale a leitura
Anote o nome dos familiares desconhecidos
Da Pri
Sabe quando você é apresentada aquele monte de foto de família de pessoas que nunca viu? Eu te encorajo a digitalizar e guardar com você, anotando o nome em ordem de todos que estão na foto. Se conseguir saber um pouco sobre cada um seria perfeito! Um dia você pode encontrar familiaridade nas histórias e na fisionomia dos seus filhos.
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→ Para ouvir sem as crias
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